QUARENTA E DOIS | DOMINIK

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Apoio a cabeça no seu pescoço, inalando seu aroma agridoce misturado com seu suor

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Apoio a cabeça no seu pescoço, inalando seu aroma agridoce misturado com seu suor. Eu ainda continuo dentro dela. O seu interior apertado está envolvendo, pulsando e esmagando meu membro. Ele está fora de combate por agora, mas não quero retirar ele ainda, gosto da sensação de casulo quando se trata de Julianne. 

Minha declaração está perdida em meio ao silencio, com apenas as nossas respirações tomando um ritmo normal como pequeno efeito sonoro na cabine. Meu corpo está suado, envolvendo o dela, tomando cuidado para não a esmagar.

Eu planto um beijo no seu pescoço. E considero que o seu silencio é a maneira que ela encontrou para processar o que acabou de acontecer. Deve ser estranho para ela estar nessa situação novamente.

Puta que pariu.

A camisinha.

Pela primeira vez desde toda a turbulência do passado não usei preservativo. E acho que enchi o útero dela com tanta porra que é capaz dela ter engravidado.

Merda.

Será esse o problema do seu silencio? Eu não respeitei seu corpo, não perguntei se ela estaria de acordo em não usarmos preservativos. Eu agi igual o idiota que a engravidou. Violei seu corpo da pior maneira.

Merda. Eu sinto muito, Julianne.... Eu não pensei que....

As palavras se perdem quando um soluço se rompe da sua garganta. Eu olho para o seu rosto visualizando as lagrimas escorrerem pelas suas bochechas. Fico estático, assimilando o que está acontecendo. Será que ela está arrependida? Ou, ela sabe que sou um filho da puta que não respeitou seu corpo?

SENHOR DOMINIKOnde histórias criam vida. Descubra agora