Antes que Dominik levante a mão para apertar a campainha. A grande porta dupla de madeira talhada se abre. Revelando um homem rechonchudo, calvo do topo da cabeça, vestido com calças listradas e uma camisa cinza pomposa. Seu corpo ereto, além do necessário.
— Sr. Jones! — O homem saúda — Que bom revê-lo.
Não sei se é alguma etiqueta para os empregados agirem com tanta frieza a uma saudação. Sonia não é assim, embora ela seja muito mais que uma empregada pelos olhos do meu marido.
— Bernard! — Dominik cumprimenta — Percebo que seu humor está em níveis altos hoje.
Bernard dá um pequeno suspiro cansado, imperceptível até.
— Sinto muito, senhor — Ele se afasta da porta. — O senhor sabe que nos finais de semana a casa lota.
— Claro, claro! — Dominik resmunga, em compreensão. — Deixe disto, conheço minha família barulhenta muito bem.
Bernard assente. Dominik entra e eu o acompanho calada, segurando a mão de Cellina.
— Aonde todos estão? — Dominik pergunta, olhando ao redor.
— As mulheres estão na cozinha enlouquecendo Rigan. Seu avô e os homens estão na sala de bilhar. Os adolescestes na piscina ou enfurnados na sala de entretenimento. E as crianças estão no playground com a sra. Laura.
— Obrigado, Bernard. — Dominik lança um olhar para mim. — Quero que conheça a minha esposa. Julianne.
— Muito prazer, sra. Jones.
Aperto sua mão estendida.
— Somente, Anne, por favor. — Peço, gentilmente.
— Ele não vai te chamar pelo seu nome, nem que você o espanque. — diz Dominik, arregalo os olhos surpresa.
— Que horror! — exclamo — Por que eu faria isso?
Dominik revira os olhos.
— O senhor vai ficar aqui ou irá para a casa dos seus pais? — Bernard interrompe, moderadamente.
— Por enquanto ficaremos aqui.
— Neste caso, seu quarto é o de sempre — Bernard informa, olhando na direção das escadas brancas.
— Peça para Hader pegar nossa mala no carro, por favor.
— Instruirei ele, senhor.
Deixo-o conversando com o homem. Cellina está impaciente, choramingando para que eu solte sua mão. Desta forma, pego-a no colo e começo a vasculhar o hall decorado com quadros pitorescos.
— Vamos?
Dominik segue na frente, enquanto continuo observando os detalhes do hall, alcançamos um corredor espaçoso.
— O que houve com a tropa de inconvenientes para estar todos quietos dentro de casa? — interroga Dominik.
A sala de estar não muito vazia, como achei que estaria. Os adolescentes não estão na piscina ou no quarto como Bernard disse. Alguns estão deitados no chão e outros nos sofás, com seus aparelhos celulares na mão, pelo menos o homem acertará em alguma coisa. No total são sete pessoas, três meninas entre treze e dezessete anos e dois meninos também na mesma faixa etária.
Fico um pouco afastada.
As meninas são as primeiras a ver a gente. Elas veem até nós, cada uma gruda em Dominik, o fazendo se desequilibrar. Reparo nos rapazes, cada um com um olhar de admiração e contentamento. Dominik parece uma espécie de estrela ou exemplo para todos.
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SENHOR DOMINIK
Chick-Lit~~~ CONCLUÍDO ~~~ Livro não indicado para MENORES de 16 anos. Série: Homens Oikoyéveia - Paixão Incerta - livro 1 O novo CEO do Conglomerado OIKOYÉVEIA, tem um grande problema em suas mãos. Dois, se não bastasse. Dominik sempre lutou pelos seus obje...