6. Conhecendo seus namorados

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 Uma manhã foi suficiente para Kyungsoo chegar à duas conclusões. Uma era que Oh Sehun era um executivo muito ocupado, a outra era que ele, ainda que ocupado teve tempo para lhe mostrar o andar em que ficava na matriz e algumas coisas referente ao que fazia.

Era agradável ficar com ele ali, era calmo e pacífico. Kyungsoo gostava. Gostava muito. Gostava ainda mais da forma em que era tratado, com uma gentileza que não estava acostumado.

Senhor Oh era encantador.

E calmo.

Seu secretário entrava e saia da sala, levando e trazendo documentos e eles pareciam funcionar como um só. Se entendiam por olhares, além de que Kyungsoo podia apreciar os belos quadros da sala.

Gostava daquilo também e se viu em pouco tempo sentado no sofá lateral do escritório com um livro de arte na mão dos muitos que haviam ali em uma estante de canto... Além de encantador, Oh Sehun tinha bom gosto. E ele se sentia confortável ali como jamais se sentiu fora da sua velha casa.

Distraído só viu que o Ceo se sentou ao seu lado, quando ele suspirou e se apoiou em um dos braços para olhá-lo de frente. O executivo alto tinha um sorriso suave e olhos curiosos sobre si, Kyungsoo sorriu antes que percebesse:

— Estou muito quieto? Não queria atrapalhá-lo...

— Tudo bem, eu gosto... gosto mais do que achei que gostaria da sua presença em minha sala, parece que já fazemos isso há muito tempo, você respira tão tranquilamente ao redor...

Kyung se sentiu um pouco sem graça e abaixou os olhos repousando o livro no colo devagar:

— Hummm e eu me sinto à vontade aqui também, mais do que achei possível. Soa estranho?

Ele negou e deitou a cabeça no encosto:

— Não, soa bom. Nosso silêncio diz muito não diz? De repente eu sinto que poderia ficar aqui horas apenas nesse conforto... Você é como uma pintura repousante, Do Kyungsoo. Gosto disso.

Ele ficou vermelho, porém feliz, entendendo o que o executivo queria dizer, entendia mais do que deveria. Então Jongdae entrou e o clima se rompeu com ele vindo para eles determinado. Diferente da manhã toda, não tinha uma boa feição:

— Ceo Park e Ceo Kim estão aqui, senhor.

Soo arregalou os olhos, mas a reação do senhor Sehun foi ainda mais surpresa. Ele se ergueu, abriu e fechou a boca antes de suspirar.

— Não foi o que combinamos...

— Eles disseram que teoricamente hoje não é segunda feira para valer, já que é o primeiro dia do senhor Do e que deveriam ter um encontro formal com ele também, vieram para almoçar com ele, junto do senhor, claro.

Algo na cara dele de exasperação fez Kyung realmente quase rir. Aparentemente e pelo o que se lembrava, ambos os outros Ceos não eram muito pacientes como Oh Sehun. Mas ao menos senhor Park era amoroso... ainda se lembrava bem de ser carregado por ele como se não pesasse nada ainda que fosse o punho e não os pés machucados. Se fosse sincero consigo mesmo, a melhor impressão que teve foi dele, inegavelmente.

— Enfim, vamos ver como vai – E Sehun se voltou para ele com rosto agora sério – Eles são um pouco briguentos entre eles e... Bem, não são homens maus, só um pouco birrentos... Ignore caso...

— Tudo bem senhor Oh, eu aceitei as condições, vamos almoçar ok?

Disse mais para acalmar o mais alto que por fim assentiu um pouco aflito. Dessa vez Kyung riu, a situação era divertida embora um pouco bizarra e o secretário o encarou piscando meio confuso também.

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