18. Jantar

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Suho se sentia ansioso, mas decidido a usar de todas as dicas para ganhar o tão famoso colo que os amigos tanto falavam e agora que sabia que Kyungsoo estava seguro, viajando com os maridos dele, então podia ficar mais tranquilo para arquitetar sua própria lua de mel porque sim, já estava casado para todos os fins práticos, certo?

Agora ele queria mais deles, queria mais do carinho...

Queria o colo do Lay e do Baek e do Chen...

Se olhou no espelho e fingiu não tremer diante da visão, nunca ficou tão despido na vida por sua própria vontade... Será que daria certo?

Tinha que dar! Tinha mesmo...

E então sorriu, aquela manhã antes do Lay sair para trabalhar ele o chamou de amor... E Baek o chamou de vida... Chen lhe deu um beijo na boca demorado também...

Ia dar certo, ia mesmo!




Lay chegou em casa ansioso ainda que cansado.

Junm ia cozinhar aquela noite, e ele queria saber o que seu bebê faria para ele e os meninos, Chen e Baek chegariam mais tarde em casa... ele teria tempo de um banho, porém ao entrar esqueceu do banho, esqueceu de tudo, esqueceria do próprio nome se Junm não o chamasse baixo vindo para ele só com sua camiseta e meias brancas.

Ele não lhe disse nada, apenas veio para si o abraçando e Lay fechou os olhando rogando por controle antes de virar o menor e prendê-lo por trás beijando sua nuca de leve:
— Você quer parar meu coração, amor?
— Não, eu quero fazê-lo bater forte ao me ver, consegui, senhor Zhang?
— Você sempre consegue, sabe disso.
E Lay desceu as mãos até subir pela boxer do menor pelas laterais dos quadris e morder sua orelha:
— Agora vamos, eu vou tomar banho e você vai me assistir...
Ele virou Suho de novo, pegou ele no colo de frente para si e carregou o menor para o banheiro...



 

Suho mordeu o canto dos lábios enquanto assistia Yixing tomar banho. Vê-lo todo assim, sem roupa era uma das coisas mais lindas que já tinha visto. Escorado na pia ele olhava as gotículas de água se acumularem no vidro do box assim como no corpo perfeito. Ele arfava e se sentia quente, sabia que logo pegaria fogo e não tinha a quem culpar, ele ficava cada vez mais desejoso pelos três...

Seus homens... Ainda suspirava diante do pensamento.

Os novos amigos tinham lhe garantido que quando eles sentissem que estava pronto, eles o tomariam... Suho não queria esperar mais, mas sabia que precisava garantir ao Xing que queria mais do que seu corpo, que o queria como todo. E que era completamente deles também.

— Yixing?

Chamou baixinho e logo teve o chuveiro desligado e ele saindo do box e se enrolando em uma das toalhas passando a outra pelos cabelos úmidos. Então ele se sentou na beira da banheira e bateu em seu colo:

— Vem amor. Vem aqui.

Suho arfou indo obediente, ele adorava obedecer aquele homem... Era mesmo um submisso... A cada dia ficava mais claro e óbvio.

Então se sentou de lado em uma das pernas abertas e se voltou para o rosto lindo que o deixava sempre sem fôlego. Sentiu uma das mãos subirem por suas costas e logo gemia se deixando cair no peito forte fechando os olhos e sentindo a mente ficar quase embotada. Era só ser tocado por eles que virava gelatina... Era tão fraco mesmo...

— Está excitado, bebê? Hum...?

Ele gemeu baixinho assentindo com vergonha, mas decidido e então a outra mão passou por sua cintura e logo tinha a boca dele em seu queixo erguendo seu rosto:

— Eu vou te fazer carinho hun? E depois vamos ir para sala esperar os outros dois. Você prometeu um jantar se lembra?

— O jantar... então... – Murmurou fraco tomando coragem, ele tinha que fazer, tinha... – Sou eu Yixing, o jantar sou eu...




Lay teve a ideia de fazer o menor o assistir no banho para que ele se acostumasse com sua presença e seu corpo despido, mas achava que ele se acanharia, não era o caso. Observava todos os sinais que ele queria ir adiante no relacionamento, mas não sabia exatamente o que fazer.

Aquela ideia de jantar com certeza não era dele.

Sorriu pensando no que os subs dos amigos tinham dito para o seu miau...

E então ele o olhou todo corado devido a frase que bem, ele não esperava realmente, mas Lay apenas abaixou a cabeça e mordeu de leve seu lábio inferior:

— O jantar é você, bebê, então posso te comer todinho, aqui, agora?

Ele arregalou os olhos e Lay quis mordê-lo todo mesmo...Pedaço a pedaço...

Junmyeon era seu sonho de consumo, tudo o que sempre quis, tudo o que protegeria com a vida... E agora que Kyungsoo correu todo aquele risco, seus instintos todos gritavam para cercar seu miau da mais absoluta proteção possível, não sabia do que seria capaz se alguém tocasse seu miau com intensões ruins, ele podia ser realmente cruel e sentia isso na pele.

Chen tinha passado o dia também meio perturbado com aquilo e Baek dava graças a deus do menor ser um tatu entocado. Eles tinham decidido na hora do almoço que dariam tudo o que ele quisesse e pedisse e se alternariam para sempre um deles estar com o mais novo se caso ele quisesse sair...

Todo cuidado era pouco... Até aquele filho da mãe ser enforcado, eles não iam facilitar... Não podiam facilitar...

Estava aliviado que os Ceo's levaram o Kyung para o exterior, ao menos pelos próximos dias só teriam seu miau como preocupação.

— C-comer?

Ele sorriu com o menor engolindo em seco:

— Sim, morder cada cantinho do seu corpo, bebê, bem lento, bem gostoso... Quer?

Ia dar prazer a ele, iniciar ele ao sexo de uma maneira que seu miau ia querer todo o dia... Ia ser um Dom muito manso para dar tudo e mais ao seu amável submisso... Até ter sua coleira no pescoço elegante e se assegurar que ele estaria protegido para sempre.

— Então é figurativo né?

Lay riu e beijou os lábios macios tirando sons baixos e ofegos do menor que o deixaram excitado e louco para virá-lo no colo só para seu toque, porém tinha que esperar os outros, tinha que deixar Chen e Baek explorar as nuances iniciais do menor também. Aquele relacionamento só daria certo se todos começassem na mesma página.

— É sim, agora vamos pedir o jantar antes dos outros chegarem e depois dele, nós jantaremos você, combinado?

Sussurrou e sentiu o menor amolecer nos seus braços:

— Hummm isso é tão...

— Despudorado, bebê? - Ele assentiu rápido e Lay o abraçou carinhoso – Se acostume, quando essa noite acabar pudor será algo que não vai mais nem lembrar que existe, mas vai amar cada pedacinho do caminho, prometo.

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