CAPÍTULO 3

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O que estou fazendo mesmo no carro desse estranho? -Pergunto para mim mesma escorando na janela do seu carro observando a chuva ir se acalmando.

Quer dizer eu sei o nome dele. Já tinha visto em algumas reportagens,  o famoso Capitão Salvatore conhecido por prender criminosos perigosos... E blá blá.

A questão é que eu não iria pular mesmo da Ponte. Só que a Água me fazia pensar, trazia um certo alívio ver a corrente forte passar. Eu só queria um momento sozinha de todos.

E outra ...não estou mesmo afim de encarar minha família agora. Descartei a hipótese de voltar para casas dos meus pais. E bom  eu não estou com a chave do meu não futuro apartamento o que é um tédio.  A chave ficou com Josh o que é uma droga! E a reserva está no meu quarto.

Estou sem dinheiro não tenho nada, o que é lógico depois de eu ter fugido da igreja daquele jeito.
    A solução foi aceitar a carona e hospedar na casa dele, pelo menos essa noite.

O engraçado é que eu não sinto medo dele, ao contrário ele me deu uma confiança que resolvo arriscar. Eu sei é perigoso.

Recupero-me do susto e medo que sentir. Eu quase cair e ele me segurou, não quebrou a promessa de me soltar.

Passo as mãos pelos meus braços gelados,Já estava começando a sentir mais frio.

-Tome vista esse terno. - Ele pega com uma de suas mãos do banco do carro e me entrega.

-Obrigada. -agradeço me cobrindo.

Ele acena a cabeça.

Alguns minutos depois e vejo que chegamos ao condômino.

Tinha uma câmera na entrada do portão, ele abriu o vidro do carro e colocou seu rosto para fora.
O portão se abre, e entramos.

Deixamos o carro no estacionamento  e seguimos pro elevador em silêncio. Chegando ao seu andar  ele abre a porta para mim e espera eu adentrar  antes de fecha-la.

Observo que é um apartamento um pouco chique. Um pouco não. É chique.

- Por favor não repara na bagunça.-Ele pega algumas folhas de papel que estavam espalhados na pequena mesa da sala. -A Cris não está aqui hoje e a casa fica assim.

-Cris é sua esposa?-pergunto um pouco curiosa.

Ele para de pegar os jornais que estavam na mesa e me encara me lançando um sorrisinho de lado.

- Não...não, Cris é a mulher que trabalha aqui. -Ele fala jogando os papéis na lixeira. -E não a minha esposa. -Diz com uma certa irônia.

-Ata. -falo de forma simples.Eu não tinha que ter perguntado nada. -Onde fica o banheiro?-pergunto para mudar de assunto.

MEU CAPITÃO [ Retirada Após Conclusão] sem revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora