Este capítulo é especial, porque acho que vocês merecem conhecer o outro lado da história; espero que gostem! Boa leitura!
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MARK NARRANDO:
Quando você tem duas opções de sobrevivência, você não tem muitas escolhas; ainda mais quando você passa a brincar com uma arma de verdade, do que qualquer outro brinquedo. A minha infância foi toda assim.
Desde muito cedo eu aprendi a como matar, ao invés de fazer uma redação escolar. Na escola do meu bairro que na época era periferia, você não tinha um ensino de qualidade, e para os outros temerem você; eu utilizava a violência ao meu favor. Sempre foi assim, e sempre vai ser.
Minha mãe foi morta por uma gangue rival, quando eu tinha oito anos. Ainda lembro do dia que ela me escondeu em um lugar escuro da minha casa, me mandou ficar quieto e nunca mais voltou. Meu pai ficou arrasado e descontava sua fúria em todos; inclusive em mim. E, eu não sabia o porquê ele ficava assim; até passar por uma outra situação de perda. Pois, quando perdemos alguém de forma injusta e dolorosa, queremos que os outros sofram por nossas dores...
Meu pai morreu quando eu havia completado dezoito anos, e me tornei o chefe da gangue. Nunca senti muita falta dele, ele realmente foi um bosta para mim. Mas sou grato por coisas de criminosos que ele me ensinou para sobreviver neste mundo.
A vida toda passei cuidando do meu irmão mais novo; ele me fazia rir como ninguém, e a única pessoa capaz de eu demostrar carinho e afeto naquela época. Tudo era somente eu e o Frank. Eu estava ensinando tudo o que sabia para ele, e confesso que meu aprendiz estava pegando muito o jeito.
Resolvemos assaltar um banco naquela semana, mas algo ocorreu muito errado. Frank no seu anseio de assaltar um supermercado da avenida, acabou fazendo vítimas e chamou muita atenção da polícia...Eu e os meus homens, rapidamente saímos de lá, mas Frank resolveu bater de frente com a polícia;
— O que diabos você está fazendo??? — gritei chamando ele.
— Pode ir na frente irmão, já estou indo! — seu olhar castanho refletia diversão.
E foi a última vez que eu vi com vida. Ele acabou sendo morto enquanto estava apontando a arma na cabeça de uma velha. Meu irmão foi morto por um policial que acabou virando um capitão de merda.
Lembro dos homens terem voando encima de mim, para que eu não voltasse para busca-lo. Eu não conseguir salva-lo, e fui carregado as forças para fugir rapidamente daquele lugar.
Se passou anos e nunca vou esquecer do abraço do meu irmão, ele era tudo para mim. E quando ele se foi, acabou enterrando uma parte boa de mim. Jurei no seu túmulo, meses depois de seu sepultamento, porquê eu não poderia ir, pois estava sendo cassado. Que a sua morte não seria em vão; eu o vingaria, enquanto eu estivesse vivo aqui na terra.
E que Dean Salvatore; aquele pedaço de merda, iria sofrer todos os dias, assim como eu sofri pelo meu irmão. Ele nunca mais viveria feliz de novo.
A sua mulher, uma mulher muito gostosa por sinal; estava grávida do primeiro filho do casal. Eu os vigiava dia e noite; durante três meses. Eu, e os meus homens estávamos preparando uma surpresa para o novo papai da área; quer dizer, ex papai, porquê ele não chegou a ser.
Tudo ocorreu com uma valsa, noite chuvosa, jantar de comemoração, um carro com os freios cortados e para completar um caminhão atingindo o carro em alta velocidade. Fico feliz em confirmar, que fui eu que elaborei e providenciei tudo. Tudo devidamente planejado e calculado por mim.
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MEU CAPITÃO [ Retirada Após Conclusão] sem revisão
Romance[+18] Dean Salvatore não imaginava que depois de mais um dia trabalhando como o Capitão da polícia de Nova York, fosse encontrar Anne Menezes. A noiva que foi abandonada pelo altar, estava na borda da ponte abandonada quando a sua ajuda; um homem...