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Dean Salvatore não imaginava que depois de mais um dia trabalhando como o Capitão da polícia de Nova York, fosse encontrar Anne Menezes. A noiva que foi abandonada pelo altar, estava na borda da ponte abandonada quando a sua ajuda; um homem...
Lar, lar para onde eu queria ir Lar, lar para onde eu queria ir
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Na vida tudo passa.
Incluindo os hematomas da violência que Josh fez contra mim. Tive a sorte de Lívia e Derek terem me encontrado ainda com vida, e o resgate chegar ao mais rápido possível.
Aos poucos as dores do meu corpo sumiram, e desde então, no hospital Dean permaneceu ao meu lado me cuidando com o maior amor possível nas horas de folgas que tinha de seu trabalho. E pelas minhas condições, fui despedida do meu novo trabalho, depois que a moça que estava de resguardo voltou a trabalhar.
Meus pais ficaram me apoiando sempre, me falando ótimas palavras de motivação, como também a minha irmã. Ganhei um tratamento psicológico do hospital para superar o meu mais novo medo: O Toque.
Toda vez que Dean me Toca eu começo a chorar compulsivamente lembrando da noite de pânico que eu tive. Desde de a um beijo, ao um abraço, tudo me faz lembrar do miserável do meu ex.
Dean diz não se importar do meu mais novo trauma, mas sei que ele importa, e que isso o magoa. Sei que quando ele quer me beijar o evito, e vejo os seus olhos entristecem, e a raiva que ele tem pelo meu ex se prevalece.
Josh morreu.
Ele foi morto dias depois na sua cela, e violado pelos outros prisioneiros com uma barra de ferro entre o meio das suas partes. Não foi uma morte muito agradável, mas Dean disse que é normal isso acontecer com abusadores nos presídios. E nada mais disse, porém pelo seus olhos vi que ele teve um meio de participar disso tudo.
E eu chorei. Chorei para aliviar os meus sofrimentos, durante todas as noites no quarto onde eu sempre morei com meus pais. Eu vendi meu apartamento que está todo estragado e quase virou uma prova de crime. O meu apartamento onde guardei de coração a primeira noite que passei com Dean, virou o motivo de terror para eu desmaiar com a ideia de dormir lá de novo. Com o dinheiro da venda, pretendo juntar para comprar o meu carro novo.
Como eu havia dito, o toque ainda me faz ter pavor, e com isso voltei definitivamente a morar com meus pais. Deixando Dean dormir sozinho em sua casa. Certos momentos sinto a enorme saudade de dormir cheirando o seu pescoço e beija-lo.
Mas no momento sinto que tenho que ficar só, redescobrir as minhas vontades e sonhos. Um momento para pensar o que eu realmente quero. Um momento para parar de sentir medo e arriscar de uma vez por todas. Me arriscar e tentar ser eu mesma novamente.
E por assim semanas se passaram. Até que ontem Dean havia me ligado para informar que ele iria viajar para passar um final de semana em Bellavile para o casamento de sua prima. De imediato no momento de impulso eu disse para ele que queria ir.