EPÍLOGO

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— Liriane Bunt, aceitas casar-te comigo e fazer deste homem, o homem mais feliz do mundo? — perguntou o Gael, a ajoelhar-se à minha frente, enquanto segurava numa mão uma caixinha de veludo, onde tinha um anel de diamantes, lindo e com a outra segurava a minha mão.

Aquilo era um sonho, eu sempre sonhei com isso desde pequenina, logo que pus os meus olhos nele, apaixonei-me.

Eu não acreditava que aquilo era real, que estava a acontecer, lágrimas desceram pelo meu rosto, não conseguia parar de pensar que em algum momento eu poderia acordar e descobrir que tudo aquilo foi um sonho, um maravilhoso sonho.

Eu sempre fui uma miúda insegura, mesmo que as pessoas dissessem que eu era linda, a maioria das pessoas diziam que eu devia me sentir maravilhosa, por ser dona de uns olhos de cor violeta lindos.

— Liriane, vais me deixar secar aqui? — indagou todo brincalhão, a despertar-me dos meus devaneios.

— Claro que não, achas mesmo que eu vou deixar esse partidão — dou um selinho nele — a solta, jamais. — falei e ele sorriu.

— Ainda bem, por um momento pensei que desististe de mim — colocou o anel no meu dedo.

— Nunca — abracei-o.

— VIVA AOS NOIVOS!!! — todos gritaram e levantaram as taças.

— Esse momento, vai ficar para sempre na minha memória, nem acredito que isso é real — falei num tom baixo, bem perto do seu ouvido.

— Isso parece um sonho?... — deu-me um selinho — Isso é um sonho?... — deu-me outro — Hamm...? — mas outro — É um sonho? — falava enquanto me dava vários selinhos.

❇ ❇ ❇

Alguns meses depois

— Não podes ir — disse o Gael, sem aceitar a minha decisão.

Dois dias antes, o meu pai me disse que tinha uma amiga importantíssima, que precisava da ajuda dele e como ele teve um problema de saúde, mas o médico disse que não é nada de preocupante e que era só ela descansar um pouco. Ele queria que eu fosse para Los Angeles, falar com ela. Eu não podia dizer que não, ele estava preocupado com ela e ainda disse que ela precisava de apoio por que está sozinha, parece que a senhora só tem um familiar que mora bem distante dela e não tem dinheiro para locomover-se para lá.

Eu senti muita pena da senhora, já é de idade, não dava para ela enfrentar tudo sozinha.

— Eu tenho que ajudar a senhora, ela está doente e sozinha — enlacei-o pelo pescoço — não seja tão egoísta, tem quem precisa mais de mim nesse momento — dei um selinho nele — ok? — falei a olhar para ele.

— Posso levar-te?

— Não, já chamei um táxi.

Ele enlaçou a minha cintura e juntou as nossas testas 

— Não vale a pena fugir de mim.

— Eu seria louca se fizesse isso — mordi o meu lábio inferior e passei o meu dedo pelo seu peitoral. Estava sem camisa. Passamos a noite juntos para compensar o tempo que ficaríamos longe um do outro, passei essa noite com ele e não tenho o que reclamar, foi maravilhoso, como sempre.

— Não me provoca — falou a apertar mais a minha cintura. 

— Porquê? — perguntei com uma voz sexy, num sussurro, bem perto do ouvido dele.

— Porque senão não vais sair daqui tão cedo — começou a acariciar os meus lábios com o dedo indicador.

Ele começou a me beijar com intensidade, um beijo que me deixou desnorteada cheia de desejo, porém controlei-me e empurrei-o.

A força do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora