Capítulo 6

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"Liriane"

Olhava o meu reflexo no espelho enquanto me preparava para sair. A Nina e eu vamos almoçar com o tal amigo dela e o amigo dele.

— O que que é isso?  Meu Deus, que mulherão é esse? — disse ao entrar no quarto. Estava num dos quartos do seu apartamento.

Rimos.

— Acho que não estamos a olhar para a mesma pessoa — falei ao virar-me para ela.

— Precisas seriamente de óculos — abracei-a.

— O que seria de mim sem ti?

— Eu me pergunto o mesmo, eu sou insubstituível — disse com um sorriso brincalhão.

— Ela se acha.

— Tenho razões para isso. Vamos lá partir corações — caminhamos em direção a porta.

— Só se fores tu.

— Para com isso, lindona — colocou o braço à volta da minha cintura.

Era ótimo ter alguém para contar. Era reconfortante ter alguém ao meu lado, segurando minha mão e ajudando-me a levantar.

Descemos do táxi e dirigimo-nos ao restaurante. Ao entrar, um dos funcionários gentilmente nos conduziu até a nossa mesa. Ao entrar, um dos funcionários gentilmente nos conduziu até a nossa mesa. Só havia um deles que eu acreditava ser amigo dela, pois ela conseguiu identificar.

— Olá — cumprimentamos ele.

— Tudo bem? Sou o César — ficou de pé e cumprimentou-nos com dois beijos no rosto. Sentamos.

— E o teu amigo? — perguntou a Nina, a tirar-me as palavras da boca.

— Ele já vem, foi ao quarto de banho.

— Ok.

Ele deu um sinal para um dos garçons, que rapidamente trouxe os cardápios.

—Olá...

Sandro

Olhei para ele, e sua expressão foi de surpresa, seguida por uma ira crescente.

— Não é possível, não podes parar de existir? — indagou raivoso. 

Lancei um olhar acusador a Nina.

Espero que ela não tenha planejado tudo isso.

— Eu estou tão surpresa quanto tu — disse, com os olhos fixos nele.

— Para de fingir, armaste isso tudo — acusou-me.

— Não és assim tão importante.

— Não sou tão importante, claro, mas fizeste um escândalo só por me ver a beijar outra pessoa.

— Olha... — levantei-me bruscamente.

— Parem com isso! — vociferou o César — assim como tu, ela não sabia de nada, Sandro é melhor ficares calmo.

— Vou embora, não quero ficar no mesmo espaço e principalmente, partilhar uma mesa com ela— lançou-me um olhar.

— Eu também não fazia tanta questão da tua presença aqui — retruquei e cruzei os braços.

— Por favor, Sandro, para com isso e senta-te! —apontou para a cadeira — e tu também, Liriane, vamos almoçar como pessoas civilizadas — disse o César, com uma expressão séria e um tom de autoridade.

— Eu estou com uma fome — declarou a Nina.

O Sandro sentou, e eu segui o exemplo.

Isso não vai correr nada bem.

A força do destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora