"Liriane"
Olhava o meu reflexo no espelho enquanto me preparava para sair. A Nina e eu vamos almoçar com o tal amigo dela e o amigo dele.
— O que que é isso? Meu Deus, que mulherão é esse? — disse ao entrar no quarto. Estava num dos quartos do seu apartamento.
Rimos.
— Acho que não estamos a olhar para a mesma pessoa — falei ao virar-me para ela.
— Precisas seriamente de óculos — abracei-a.
— O que seria de mim sem ti?
— Eu me pergunto o mesmo, eu sou insubstituível — disse com um sorriso brincalhão.
— Ela se acha.
— Tenho razões para isso. Vamos lá partir corações — caminhamos em direção a porta.
— Só se fores tu.
— Para com isso, lindona — colocou o braço à volta da minha cintura.
Era ótimo ter alguém para contar. Era reconfortante ter alguém ao meu lado, segurando minha mão e ajudando-me a levantar.
Descemos do táxi e dirigimo-nos ao restaurante. Ao entrar, um dos funcionários gentilmente nos conduziu até a nossa mesa. Ao entrar, um dos funcionários gentilmente nos conduziu até a nossa mesa. Só havia um deles que eu acreditava ser amigo dela, pois ela conseguiu identificar.
— Olá — cumprimentamos ele.
— Tudo bem? Sou o César — ficou de pé e cumprimentou-nos com dois beijos no rosto. Sentamos.
— E o teu amigo? — perguntou a Nina, a tirar-me as palavras da boca.
— Ele já vem, foi ao quarto de banho.
— Ok.
Ele deu um sinal para um dos garçons, que rapidamente trouxe os cardápios.
—Olá...
Sandro
Olhei para ele, e sua expressão foi de surpresa, seguida por uma ira crescente.
— Não é possível, não podes parar de existir? — indagou raivoso.
Lancei um olhar acusador a Nina.
Espero que ela não tenha planejado tudo isso.
— Eu estou tão surpresa quanto tu — disse, com os olhos fixos nele.
— Para de fingir, armaste isso tudo — acusou-me.
— Não és assim tão importante.
— Não sou tão importante, claro, mas fizeste um escândalo só por me ver a beijar outra pessoa.
— Olha... — levantei-me bruscamente.
— Parem com isso! — vociferou o César — assim como tu, ela não sabia de nada, Sandro é melhor ficares calmo.
— Vou embora, não quero ficar no mesmo espaço e principalmente, partilhar uma mesa com ela— lançou-me um olhar.
— Eu também não fazia tanta questão da tua presença aqui — retruquei e cruzei os braços.
— Por favor, Sandro, para com isso e senta-te! —apontou para a cadeira — e tu também, Liriane, vamos almoçar como pessoas civilizadas — disse o César, com uma expressão séria e um tom de autoridade.
— Eu estou com uma fome — declarou a Nina.
O Sandro sentou, e eu segui o exemplo.
Isso não vai correr nada bem.
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A força do destino
RomancePLÁGIO É CRIME!!! Capa feita por mim. É a história de Liriane e Sandro. Duas pessoas que não se conhecem, nunca se viram e moram distantes uma da outra. Uma vingança de uma terceira pessoa, acaba por juntar o caminho deles dois. Ele é negro, sem c...