Three

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Antes de ir para o quarto de Jeon bebo uma água, pois sabia que iria me estressar, lembro de manter a calma sempre então após fazer isso me direciono para o quarto, bato na porta três vezes e escuto um entra.

Quando entro vejo Jungkook apenas de toalha e sentado na sua cama, em fração de segundos fecho meus olhos.

- Por favor, senhor Jeon, coloque uma roupa. - Digo sentindo meu rosto ficar quente, claramente estou corado.

- Você está na minha casa e no meu quarto, terá que seguir as minhas regras, Jimin. - Deixa uma risada sádica escapar. - Aliás você está aqui para cuidar de mim, por que não está cuidando, Park?

- Eu vim para cuidar da sua mente e não de você, ou melhor tentar entender o que se passa nela. - Digo ainda com os olhos fechados.

Sinto ele atrás de mim e assim minhas mãos são tiradas rapidamente do meu rosto e colocadas atrás do meu corpo, a sua respiração em meu pescoço me deixando arrepiado, e minha mão estava prestes a encostar em seu falo.

- Você está arrepiado, por quê será? - Deixa um beijo em pescoço, droga de sensibilidade.

- Me solte senhor Jeon, eu exijo respeito da sua parte, você é um CEO, cadê a sua posição de responsabilidade? - Provoco.

- Oh, pequeno Jimin, você já me conhece. - Sorri.

- C-Como assim? - Pergunto assustado.

- Em seus melhores pesadelos, Chim. - Logo morde meu pescoço, dou um chute em suas partes íntimas e aperto em um botão que chama os seguranças e antes deles chegarem, Jungkook olha para mim, o mesmo olhar e o mesmo sorriso de bunny, seus olhos queimavam, clamavam pela minha morte e antes dele me pegar novamente os seguranças chegam e eu vejo Momo correr para meu lado, checar se eu estou bem.

Jungkook é amarrado e injetam um remédio em sua veia no qual garantem não fazer mal, apenas o faz dormir. Vejo a silhueta da senhora Jeon, a qual veste seu filho e vem ao meu encontro.

- Você está bem, senhor Park?

- Sim, senhora Jeon. - Digo ainda tentando me recompor.

- Me desculpe por isso, sempre acontece essas coisas, os psiquiátricos que passaram por aqui desistiram na primeira semana. - Diz em um tom triste.

- Seu filho precisa ser internado. - Digo a realidade. - Quando ele acordar eu irei fazer um exame, não irei desistir, tudo bem?

- Obrigada pela sua ajuda, Park - sorri.

Saio do quarto e vou para o meu, Momo me seguia em silêncio, quando chego no meu quarto deito na cama.

- Momo, ele sabe o meu apelido. - Me pronuncio depois de alguns minutos.

- Como assim? Todo mundo sabe seu apelido, Ji.

- Não é esse apelido, é o apelido que o Bunny me chama em meus pesadelos.

- Chim? - pergunta tentando recordar.

- Esse mesmo, ele disse também que eu conheço ele já faz tempo e que ele está nos meus melhores pesadelos. - Sento na cama estilo índio e olho para ela. - e se ele for o Bunny, Momo?

- Impossível Ji, Bunny é algo do seu pensamento não existe, descanse um pouco, falta alguns minutos para você fazer o exame nele.

- Tudo bem, descanse também. - Sorrio, tentando esquecer tudo, e sem perceber acabo adormecendo.

[...]

Acordo com minha assistente me chamando para fazer exames em Jungkook, sigo para o quarto do mesmo.

- Me deixem sozinho com ele.

- Mas, Jimin... - Momo iria reclamar porém a mesma se cala.

- Vai tudo ficar bem. - Digo sorrindo. - Acreditem.

Logo todos saem e eu chego mais perto de Jungkook e o vejo olhando para o teto, seu olhar lentamente vai se movimentando até chegar em meus olhos.

- Está com medo, doutor? - Pergunta sorrindo.

- Por que eu teria medo? - Questiono hesitante.

- Você tem medo de mim, está hesitando, se não tem medo sente aqui na cadeira. - aponta com os olhos.

Sento na cadeira, ele não poderia me fazer mal está amarrado.

- Não tenho medo de você, estou aqui para te ajudar. - Olho em seus olhos escuros, algo me chama atenção, bem lá no fundo de seus olhos tem uma pequena luz.

- E como pretende fazer isso? Me dopando? Fazendo exames por cima de exames, usando a sua famigerada Fé? Ou a sua compaixão?

- Como? Eu preciso apenas fazer exames em você, Jeon Jungkook.

- Vocês são tão ridículos, não é atoa que o Bunny sempre mata você. - Diz calmo.

- O que disse? - Me afasto rapidamente.

- Irá dizer que não conhece o Bunny, Chim? Assim eu me sinto ofendido.

- C-Como você sabe dele?

- Uma suposição? Talvez? - E é naquele momento que eu vejo seu sorriso, aquele sorriso que tirou minha paz por vários dias.

- Quem é você? - Digo em um tom desafiador, mas ainda longe.

- Abra a gaveta do armário, Chim.

Ainda relutante vou até a gaveta do armário e abro a gaveta, lá encontro facas, alfinetes, e algo que me chamou atenção, era uma sacola. Pego a mesma e abro, puxo a máscara que está nela, sinto todo meu corpo congelar perante ao que estou vendo, era como se tudo sumisse e apenas a imagem existisse.

É a máscara do Bunny, é a máscara do homem que me matou várias vezes.

- Você é o Bunny. - Olho para trás e ele não se encontra na cama.

- Está certo Chim, eu sou o Bunny. - Sinto sua presença atrás de mim, me viro rápido por causa do reflexo.

- M-Mas como? O Bunny não existe, isso é impossível.

- Ele é mais real do que muitas coisas, Park Jimin. - Se aproxima começando a beijar e a tocar em meu pescoço, seus beijos eram molhados que em outra ocasião me causaria arrepios. Porém no momento, só consigo sentir medo e desespero. - Não faça barulho pequeno, não irá doer nada.

- N-Não, me solte. - Corro até a porta, tento abrir e empurrar várias vezes porém se encontrava trancada.

- Vamos Jimin-ssi, não fuja do seu destino. - Pega em minha nádega e deixa um tapa estalado, o que me deixa arrepiado. - Não irá doer Jimin-ssi e se doer eu não importo.

Essa frase eu já escutei em algum lugar.

The Killer Bunny {Pjm+Jjk} Onde histórias criam vida. Descubra agora