The Killer Bunny {Pjm+Jjk}

Eleven

Como estão?

Boa leitura e espero que gostem 💕🐰

Obs: Capítulo não revisado, pode conter erros.

•Psicopatas são incríveis no ramo da mentira.

( ˘ ³˘)♥

Dois meses.

Dois meses foram o suficiente para me fazer pensar sobre tudo o que aprendi e tudo o que vivi.

Me sentia em uma bolha, cuja estava nublada e prestes a estourar, Jungkook estava mexendo comigo como ninguém nunca fez. E eu não quero ter esse tipo de sentimento por ele, eu sei que não será recíproco mas ele estava tão diferente da primeira vez que o vi.

Ela estava atencioso, carinhoso, estava de uma forma que eu nunca vi e nunca presenciei. Mas tinha algo que me perturbava, algo que não estava encaixando.

Quando estava consultando Jungkook, seus olhos estavam dilatados, e sua respiração descompassada. Momo, minha assistente estava desaparecida e eu não podia está mais preocupado.

Não tinha uma pista concreta, apenas algumas lacunas nessa história toda e foi por causa disso que passei a andar mais com Jungkook, tínhamos nossos momentos porém eu estava hesitante.

Com medo, aterrorizado e assustado.

Era como eu me sentia em relação a tudo, não podia voltar para meu consultório. Eu estava temporariamente proíbido de ir para lá, e eu não iria contrariar a ordem da minha chefe.

- Você parece aflito, aconteceu alguma coisa, meu bem? - Sinto os braços de Jungkook em volta da minha cintura, me puxando para mais perto fazendo com que minhas costas ficassem em seu peito.

- Nada, só não estou me sentindo bem. - Digo baixo, para que ele não percebesse a minha mentira.

- Tem algo que eu possa fazer para melhorar seu humor? - Me viro na sua direção sorrindo largo, fazendo com que meus olhos se tornem dois riscos, me impedindo de enxergar.

- Não tem o que fazer, mas obrigado.

Então sem esperar, sinto seus lábios grudados nos meus, em um misto de desejo e luxúria, sentia a maciez de sua boca enquanto envolvia minha língua na cavidade bucal. E ficamos assim por longos minutos até a falta de ar se fazer presente.

Me sentia em uma montanha russa onde o topo era o céu e a descida era o inferno. Meu céu era os lábios de Jungkook, e meu inferno era todo seu ser, me perguntava como alguém poderia chegar a ser daquele jeito, eu não sabia do seu passado e nem pelo o que passou, e isso me instigava a descobrir cada vez mais. Levo minhas mãos até seu pescoço arranhando levemente sua nuca, escutando seu arfar no meio do beijo, o quarto estava ficando quente e sufocante, estavamos com roupas demais, ele calculava todos os meus movimentos deixando-os previsíveis e isso me assustava.

[...]

O relógio marcava exatamente sete horas e quinze minutos da noite, estava frio do lado de fora a neve dava evidências disso. Mas dentro de casa estava aquecido, principalmente quando você está com os braços de Jungkook ao redor do seu corpo, em um abraço confortável.

Estávamos sozinhos, senhora Jeon dispensou os empregados por causa da neblina e a tempestade de neve, que segundo os noticiários iria piorar em níveis graves. E ela? Bem, teve uma viagem de emergência e precisou ir para Nova Iorque resolver as coisas da empresa, tinha um bom tempo que eu não ouvia falar daquela empresa, por vários dias eu duvidei da sua existência.

Jungkook estava mexendo em seu celular enquanto eu olhava um filme qualquer apenas para passar o tempo, acho algumas fotos na caixa onde estava procurando os filmes e estranho.

Fico estático vendo que eu estava na foto, Jungkook no balaço e eu também enquanto nossas mães nos empurrava.

Não é possível.

Definitivamente não é possível, eu fui amigo de Jungkook? Eu conhecia ele? Por quê eu não consigo lembrar?

Muita informação, na hora errada e dia errado.

- O que está fazendo, Jiminnie? - Escuto a voz de Jungkook, mas não consigo me levantar, não consigo falar. Apenas observava a foto.

Sinto meu corpo ser jogado para o lado e a foto é retirada rapidamente das minhas mãos, o olho rapidamente.

- O que pensa que está fazendo olhando nas minhas coisas? - Era nítida sua raiva, mas eu não entendia o motivo.

- Eu estava procurando os filmes e achei essa foto, eu fui seu amigo quando era pequeno?

- Nunca mais mexa nas minhas coisas, sem a minha autorização. Eu não te dou esse direito.

- Mas, Jungkook.. é apenas uma foto.

- Não importa, Jimin! Eu vou sair, e não mexa em nada.

E, ele se foi.

•Break of Time•

O relógio marcava duas e meia da madrugada, e eu não conseguia dormir. Estava em mais uma das minhas crises de ansiedade, meu cérebro trabalhava mais do que necessário e meu subconsciente me dizia que eu me encontrava em um estado de perigo.

O único cochilo que tive, sonhei com Bunny. Então, preferi não dormir.. não quero correr riscos.

Mas, o que realmente me incomodava foi o fato de Jungkook chegar em casa com uma mulher. Ele achou que eu estava dormindo, mas eu estava mais do que acordado.

Seus cabelos eram curtos e loiros, seus lábios carnudos e a pele perfeita. E aquilo de certa forma me atingiu, meu coração bateu lentamente e eu senti minha respiração pesada e lenta. Aquilo doeu.

E, como doeu.

Agora o relógio marcava três horas em ponto da madrugada, normalmente dizem que é o horário do demônio, eu gostaria que ele fosse gentil e me levasse para outro plano, se é que existe outro plano. Eu estava enjoado, seus gemidos altos e gritos estridentes me causavam náuseas, mas foi no exato momento em que tudo ficou em silêncio e então o grito de dor surgiu.

Seguido de vários outros, como se estivesse sendo golpeada. E eu queria ir lá, eu realmente queria, mas o meu medo impedia e então escuto um barulho de tiro e vários vidros caindo no chão.

Seu último grito foi alto, o suficiente para me deixar em alerta. Meu corpo estava parado e meu coração parecia está dançando break em meu peito.

Então, o barulho de tiro volta a tona.

Ele a matou.

E eu seria o próximo, se continuasse ali.