Five

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*-*

Acordo com um sentimento horrível, me arrumo e sigo para o quarto de Jungkook onde o encontro dormindo serenamente, não parecia a mesma pessoa, aquela pessoa intensa ou melhor aquela pessoa psicopata, lembranças da noite passada rodavam na minha cabeça.

As lembranças tinham um gosto amargo, me sinto sujo por ter gostado, por desejar mais. Jungkook tinha seu modo de dominar, era intenso.

Intenso.

Acho que essa seria a palavra correta para explicar Jeon Jungkook, sua lábia, seu sorriso, sua áurea. Esbajavam luxúria e intensidade, deixando sua vítima embriagada no misto de sentimentos e depois de alguns minutos o bote é dado.

-Jungkook acorda, acorda. - O balanço.

- Me deixa dormir, Jimin-ssi.

- Não, você tem trabalho e consulta. - Puxo a coberta do mesmo, mostrando sua glande, um pouco rígida, coro na hora.

- Não é como se nunca tivesse visto na vida, Jimin-ssi.

Sinto seus braços me puxarem para mais perto, selando nossos lábios em um beijo lento, me deitando ao seu lado e voltando a me beijar.

- Você tem trabalho, Jeon Jungkook e consulta também. - Levanto com um pouco de dificuldade, e de má vontade também. A seca chegou para todos. - Vista uma roupa também, irei preparar as coisas.

Depois de alguns minutos volto para o quarto e percebo que Jungkook já está pronto, pego a cadeira que sempre uso e vou caminhando até a ponta de sua cama.

- Me dê seu braço. - O mesmo obedece, logo estendendo o seu braço, Pego a seringa e coloco na mesma um calmante natural caso ele tenha alguma reação negativa poderá a ajudar.

- Por que vocês fazem isso? - Questiona.

- Como assim? - Pergunto limpando o vestígio de sangue que saia.

- Por que vocês fingem se preocupar com todos nós, sendo que o desejo final de vocês, é a nossa morte. - Dizia de maneira calma, seus olhos novamente demonstrava a sua raiva repentina.

- Não queremos a sua morte, queremos solucionar e descobrir o que se passa na mente de vocês.

- Você acha que eu sou idiota, Jimin? Todos os meus psiquiátricas queriam apenas a minha morte, sendo que não sabem nem a metade do que se passa. Vocês são demasiadamente ridículos.

- Não, Não Jungkook, você está errado.

Percebi que sua veia estava começando a ficar alterada, então decido encerrar a conversa ali, saio e vou direto para o escritório conversar com a senhora Jeon.

Bato na porta e a escuto autorizar a minha entrada.

- Senhora Jeon, eu gostaria de falar um pouco sobre Jungkook.

- Oh sim, se sinta a vontade, senhor Park.

- Como a senhora ja deve saber, ele não é normal devido a um distúrbio de psicopatia, ele já tem total noção disso, o distúrbio dele está em grandes níveis o que é perigoso, o recomendável para essa situação é internar-lo.

- Não, Eu não posso internar meu filho, ele vai sofrer lá senhor Park, o senhor não é competente para curar-lo? Ou quem sabe achar algum tipo de remédio que ajude? - Sinto um desespero - que em minha opinião pareceu ser um pouco forçado - em sua voz, suspiro.

- Não existe cura para o grau de psicopatia do seu filho, ele irá machucar pessoas, animais, tudo para o seu próprio desejo, tudo pelo prazer. Quantas mortes irá haver para a senhora perceber que seu filho é uma ameaça? Quantas crianças, pessoas ou sei la o quê, irão morrer para perceber que seu filho não é confiável? Ele pode matar a própria família, psicopatas como ele não tem limite e o principal não são confiáveis. - Digo a verdade, a sua expressão era preocupante, um misto de choque com raiva.

- Não se preocupe Park, irei tomar as medidas cabíveis, agora saia. - Seu tom era frio, não existia nenhum tipo de entonação e isso me preocupou.

Saio da sala e encontro Jungkook encostado na parede.

- Então você acha que eu sou louco, Jimin?

- É falta de educação você escutar as conversas dos outros. - Começo a andar até o quarto.

- Eu estou falando com você! - Escuto seu grito mesmo estando um pouco afastado.

Entro no quarto e sento na cama.

- Sim, eu acho que você é um louco, o seu quadro de saúde mental entrega essa evidência.

- Então eu sou perigoso para todos? Vou ser internado?

Estranho sua voz calma, parecia que iria me matar a qualquer momento, Jungkook começa a se aproximar até ficar cara a cara comigo.

- E se eu te matasse Park, eu ainda seria perigoso?

- Sim, seria uma nova ameaça e seria claramente preso. - me esquivo quando ele tenta me bater. - Eu estou te ajudando, Jeon, deveria aceitar.

O silêncio que prevalecia no quarto era sufocante, sigo o seu olhar até o meu pescoço e vejo que o mesmo iria me sufocar, corro até a sua cama e aperto o botão de segurança.

- Vamos, Jimin-ssi, apenas siga o seu destino. - Seus olhos estavam mais escuros que o normal.

Ele pega uma faca e tenta me esfaquear, mas antes de fazer os seguranças chegam e dão um choque fazendo assim com que Jungkook caísse, não posso mentir em dizer que ao ver aquela imagem meu coração não acelerou. A preocupação me atingiu e tudo o que eu queria fazer era ir até ele.

- Iremos resolver isso, Senhor Park. - Escuto um dos seguranças falarem, mas a minha cabeça estava em outro lugar.

- Tudo bem, preciso sair. - Saio do quarto e começo a caminhar pela casa, buscando em minha mente o que deveria fazer. Percebo a decoração da casa e paro em frente a uma fotografia em família, o rosto do senhor Jeon está riscado.

Mas, por quê?

Deixo qualquer hipótese de lado e foco no meu objetivo inicial.

Preciso ajudar o Jungkook

The Killer Bunny {Pjm+Jjk} Onde histórias criam vida. Descubra agora