22. To punish...

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Neymar

Eu, Gabriel, Roberto e Marcelo estávamos em uma partida virtual no FIFA enquanto Marina, Larissa e Clarice disputavam em uma competição de quem virava mais os shots.

Ainê e Philippe estavam apenas assistindo tudo enquanto se acariciavam. Ainê não podia beber por conta da gravidez e pediu a companhia de seu marido que prontamente cedeu.

Eu e Marcelo jogávamos contra Roberto e Gabriel que estavam perdendo de 6 à 4.

Em meio à partida relanceei o olhar para as garotas que gargalhavam descontroladamente.

Clarice estava intacta, como se nada tivesse acontecido. Marina estava falando sem parar enquanto Larissa aparentava estar possuída.

Apenas ri com aquilo, vendo os restantes garotos olharem para elas.

“Esse é o meu mozão!” Marcelo berrou sinalizando para Clarice que dançou animada.

“Vai ruivinha! Pega elas, frita elas, faz purê!” Gabriel motivou Marina que engasgou ao pegar no copo e começou a chorar.

“Ih, amor...” Firmino sussurou ao ver o estado de Larissa.

E eu apenas encarava Marina assustado com o barulho estranho que saía dentre seus lábios durante seu choro desregulado, desesperado e excessivo.

“Ninguém vai ajudar ela?” apontei com a cabeça para Marina.

“Ih, ganhamos!” Marcelo falou fazendo o nosso cumprimento de vitória e eu retribuí.

O jogo mantinha o mesmo resultado por não jogarmos mais assim que nossa visão se prendeu nas mulheres.

“Marina, para de chorar!” Ainê berrou e finalmente o choro cessou.

Juntamente do choro, foi a consciência pois a ruiva que antes retirava litros de suas glândulas lacrimais, tinha caído na cozinha impedindo nossa visão sob ela.

“Oh porra!” Gabriel berrou correndo até a cozinha.

“Olha a Clarice lindíssima intacta... Eu que ensinei!” Marcelo se exibiu e logo ouvi alguém descendo as escadas.

Não precisei olhar para confirmar que era Bruna.

A mulher já tinha retornado das gravações e exausta, foi até o quarto para descansar.

Segundos depois, a loira decidiu acompanhar sua amiga, caindo do banco do bar.

“Eita porra... Larissa!” Firmino berrou deixando a manete de vídeo game por cima do sofá e correndo até sua melhor.

“O que aconteceu com elas?” ouvi Bruna perguntar com sua voz levemente rouca, por conta do tempo que ficara sem falar.

“Fizeram uma competição de quem bebia mais shots e bem... A Clarice ganhou.” anunciei para ela que apenas as encarava incrédulas.

“Ganhou porque eu não estava aqui.” caçoou a morena enquanto se sentava no lugar que Gabriel tinha desocupado.

“Se você estivesse aqui a única diferença é que você cairia antes da Marina.” zombei e ela mandou o dedo do meio enquanto uma expressão emburrada assumia seu rosto.

Ela ficava fodidamenta fofa daquele jeito.

Vem aqui, amor.” Marcelo sinalizou para Clarice que assentiu, caminhando até ele.

Eu olhava para o mulher um pouco surpreso por ainda estar consciente mas... Já diz o velho ditado, tudo que é bom dura pouco.

A meio do trajeto de Clarice do bar até o sofá, ela tossiu, desmaiando logo após.

“Caralho...” Philippe comentou num tom divertido e ao olhar, vi que ele estava se controlando para não explodir em risos.

Marcelo correu até ela checando sua temperatura e se ela estava desmaiada ou inconsciente.

Após confirmar que de fato a mulher tinha desmaiado, colocou um braço debaixo de seu joelho e outro nas suas costas, a carregando para assim, levá-la ao quarto.

Gabriel e Roberto faziam o mesmo com a restante das mulheres e assim que eles sumiram por completo, nós os quatro explodimos em gargalhadas.

“Eu sabia que a Marina seria a primeira.” comentei gargalhando e Bruna concordou com a cabeça.

Assim que os risos cessaram, a atriz sugeriu:

“Vamos jogar FIFA?”

“Eu estou exausta.” Ainê comentou bocejando e Philippe se levantou para a ajudar.

“Eu te acompanho e depois volto para jogar com vocês.” falou e eu assenti. “Não se matem.” avisou e Bruna gargalhou.

Rapidamente os dois se retiraram.

“Eu não vou esperar...” Bruna falou tomando a manete que antes era de Firmino e instantaneamente a arranquei de suas mãos. “O que você tá fazendo?”

“Vamos esperar por ele, rebeldinha.” zombei e ela gargalhou tentando alcançar a manete novamente mas eu apenas a escondi, pegando a do Gabriel, a minha e de Marcelo também.

Ela começou a se debater se assemelhando à uma criança birrenta.

Eu apenas ri e a puxei pelo quadril, sorrindo perverso enquanto ela mordia o lábio.

“Não vai embirrar mais?” perguntei, apertando seu quadril e ela sorriu.

“Não vou te obedecer.” ela falou tentando encolher o sorriso.

“Terei o prazer de te punir depois...” falei em sentido duplo, molhando os meus lábios.

“Pode começar agora.” ela brincou em tom divertido colocando as mãos por cima de meus ombros se aproximando para deslizar para meu colo mas se afastou bruscamente ao ver Philippe descendo as escadas.

Quase.

After UsOnde histórias criam vida. Descubra agora