25. Almost punishment

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Bruna

Antes que pudesse proferir um “deve punir”, senti seus lábios molhados e quentes atacarem os meus.

Depois de tanto tempo eu estava sentindo a textura de seus lábios contra os meus agressivamente.

Me permiti aproveitar aquilo enquanto seus dedos quentes acariciavam minha bochecha em intimidade e eu sorri durante o ato.

Em instantes, minhas costas alcançaram a parede gélida da cave e seus movimentos se intesificaram.

Seus dedos que antes percorriam em minha bochecha em um gesto carinhoso, estavam em meu pescoço puxando o mesmo para o lado enquanto seus lábios ocupavam meu pescoço de forma atrevida.

Eu estava sentindo falta daquilo.

Naquele momento, era como se tudo que tivesse de sensato tivesse desaparecido... Eu sentia a cada arrepio uma necessidade imensa em tê-lo e de preferência... dentro de mim.

Assim que seus beijos alvejaram meu ombro, dois gritos de vozes diferentes alcançaram meu ouvido.

“Puta merda, que susto...” comentei colocando a mão sob o peito me afastando do camisa dez que apenas molhava os lábios olhando para cima, vendo os dois jogadores colocando ambas as cabeças na entrada da cave.

“A gente apanhou isso aberto e decidimos espreitar... Se quer transar vai pro quarto, porra! E geme baixo, Bruna. Que baixaria.” Gabriel zombou divertido e eu suspirei, já me preparando para sair do ambiente.

“Vocês só chegam para atrapalhar.” Neymar falou emburrado e eu gargalhei, já subindo as escadas.

“Realmente. Uma verdadeira empata-foda.” comentei sussurrando enquanto alcançava o piso desejado. “E vocês não deveriam estar dormindo?”

“Da próxima vez cita as regras inteiras porque você não chegou à informar que depois da meia-noite só o menino Ney e a Reis Maia podiam ficar acordados.” Marcelo comentou.

“É e vocês... Voltaram?” o camisa nove perguntou alternando o dedo entre mim e Neymar que já tinha saído da cave.

Olhei para o mesmo, sem saber o que falar ou como me expressar perante a pergunta.

Estava encurralada assemelhando à um animal indefeso.

“Não interessa pra você, palhaço.” Neymar interferiu ao ver do jeito que travei na pergunta.

“Ah, morre, diabo!” Gabriel entrou na brincadeira se desviando de nós dois e correndo até ao quarto em que ele estava.

“Vocês sabem que naquele quarto tem uma ruiva, né?” Marcelo fofocou, ficando no meio de nós dois.

“Espera... O que ela está fazendo lá?” perguntei curiosa vendo Neymar sorrir de lado.

“Está sendo cuidada pelo Alô Mãe e segundo a revista: eu mesmo magazine” comentou animadamente. “, eles estão ficando ou namorando... Sei lá!” estourou e eu fiquei boquiaberta.

“Ih, caralho! Então o crush da Marina é o Gabriel mesmo e eu não sabia?” perguntei surpresa vendo ele assentir freneticamente.

“Tem um bom tempo essa merda, Bruninha.” dramatizou.

“Vocês são bem lerdos, hein?” ouvi Neymar se pronunciar e rir, se retirando do local como se nada tivesse acontecido.

Como se quase não tivéssemos transado na cave.

“Agora que o adulto Ney se retirou pode ir contando a vossa relação e nem adianta dizer que a história é longa porque eu realmente preparei pipoca e você vai caprichar nesse conto do começo ao fim.” Marcelo ordenou puxando meu pulso pelo corredor até alcançarmos as escadas.

Acho que não vou dormir.

After UsOnde histórias criam vida. Descubra agora