𝖨𝗇𝗌𝗂𝖽𝖾.

0,5.

WAS.

— Espera, o quê? – O hyung de cabelos de coloração alaranjado pergunta ao que se encontra largado sobre o sofá, as suas íris não conseguem observar as minhas por eu não conseguir me manter quieto sobre um lugar, diferente de quando eu estava sobre o cemitério, diferente de quando eu estava de frente para o desconhecido que sabe meu nome e que parece conhecer meu namorado.

  Não, este não apenas parece conhecer o Suga hyung, – quem pode parecer o conhecer iria ter miníma intimidade com o hyung e não iria saber à flor favorita e nem o seu apelido. E o pior não é este fato, o pior não é o desconhecido saber de rosa branca e de seu apelido, em que eu era o único que o chamava desta forma, não, o pior não são todos os fatos. O pior é que eu observava o tal desconhecido e não me vinha nenhuma citação deste, o hyung nunca sequer falou algo sobre quem eu encontrei sobre o seu túmulo. Nenhuma conversa sobre um suposto doente que ele falava e tinha intimidade, nada. 

  Então quem era o tal? E qual relação ele tinha para com o Suga hyung? Pensar nisto, melhor, não ter resposta para é o que me persegue porque o tal parecia ser alguém importante para meu namorado, mas então, por quê inferno eu não sei quem ele é?

— O desconhecido sabe qual flor é a predileta de Min e sabe o apelido que apenas eu tinha conhecimento sobre e o chamava desta forma. – Caminhar de um lado para chegar sobre o lado oposto e repetir o movimento é o que me acalma mas que não me impede de me precipitar, não me impede de ter conclusões ruins ou nojentas que eu não devo ter. O hyung não faria isto, nunca. — E seu olhar era de alguém íntimo.

— Era. – O timbre de Rm profere e neste instante o meu olhar finalmente encontra o seu, ele parece tentar responder de forma gentil. — O desconhecido sabe que flor era a predileta de Min. – A sua postura é firme e agora o hyung se encontra sentado sobre o sofá, tudo isto para falar algo que eu sei e que machuca repetir. — Você precisa entender e aceitar que era sua flor predileta, precisa entender e aceitar que qualquer fala sobre Min agora se encontra e tem de ser sobre o pretérito.

— Eu sei disto, Rm. – O timbre soa rude e o meu travar de maxilar apenas monstra para o hyung que o seu falar não foi algo certo. — Se isto for o que preocupa você e o que vai causar alegria de saber, eu aceitei isto. Min faleceu, um maldito tumor sobre seu cérebro o matou e tenho completa consciência disto. Caralho, não é algo que eu poderia ignorar! – O hyung me encara sem se pronunciar, seu olhar é de espanto e mágoa conforme o meu continua indiferente e não monstra o quão frustado eu estou. — De qualquer forma, a questão não é esta. – Os dedos de mão esquerda afastam alguns fios sobre minha testa e de forma consequente, consigo retomar para cena. 

— E qual é a questão, Jeon? – O hyung pergunta firme, descontente.

— O tal saber de tudo que apenas eu sei sobre o Min e o meu, o meu ex namorado nunca ter falado deste. A questão é por quê, o por quê de eu não saber de sua existência. – É dolorido colocar um término inexistente sobre o meu relacionamento e de Suga hyung mas sei que se não falar desta forma Rm vai me julgar.

— E qual é sua conclusão? – O meu colega de cabelos de coloração alaranjado pergunta após perceber que não vou continuar e me estender sobre aquela questão. — Não quer realmente sugerir que Min hyung tinha um caso, certo? – Se levanta de forma brusca mas que não consegue me espantar, não receber resposta o causa indignação. — Quer realmente sugerir, não, você realmente acredita que Min poderia o trair? Que o desconhecido era seu amante? Por céus, Jeon! – O timbre ecoa conforme à mão esquerda movimenta seus fios. — Pense o quão rude e prepotente você é ao pensar sobre isto, você sugere que Min, que tinha um tumor cerebral, um maldito tumor que mal o permitia ficar de pé e se movimentar, de forma normal, transava descaradamente com alguém singular ã você? Que ele ligava para o desconhecido que você encontrou sobre o cemitério sempre que você não estava presente e que transavam sobre o seu apartamento? De que forma consegue concluir isto, está merda sobre Min?! – E o meu silêncio é a resposta que permite ambos sentir náuseas, o espanto e falta de credibilidade permite Rm, claro, se sentir desgostoso sobre o meu olhar e se afastar. — Qual é o seu problema? 

  O contrariar é algo que pode resolver mas eu não consigo porque isto é o meu pensamento final, porque eu realmente acredito que o tal que se encontrava sobre o túmulo pode ser o ex amante de meu ex namorado.