Eles estavam ligados, que ia muito além do que imaginavam. Uma ligação de alma que nunca poderia ou seria quebrada, mas que os guiariam um até o outro.
Quando a lua aparecia denunciando o anoitecer, os dois retornariam ao lago, mesmo que sem sequer...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Jeon foi balançado insistentemente por sua mãe e ouvindo a voz de seu pai, os mais velhos estavam bastante preocupados com o fato de encontrarem pelos pela cama de Jungkook e ele estar dormindo debaixo da mesma.
— Me deixem dormir mais um pouco, estou cansado. — Resmungou baixo, rolando no chão e ficando de costas para seus pais.
— Pelo menos tome um banho e durma em sua cama, meu amor. — Senhora Jeon acariciou os fios do menor enquanto dizia.
Resmungando algo que os mais velhos não entenderam, Jungkook se levantou sonolento e andou até o banheiro, se sentindo um pouco desnorteado.
O alfa e a ômega se entre olharam se perguntando o motivo de encontrarem o filho naquele estado.
•••
Jimin estava com suas malas prontas para a mudança. Todas as suas roupas, brinquedos e acessórios, tudo estava posto nas três malas.
A casa dos amigos de Jee era longe, um pouco afastado das demais casas e quase dentro de uma floresta. Ela sabia o porquê deles morarem lá, e como confiava neles, acreditou que aquele seria o melhor lugar e as melhores pessoas para que seu pequeno pudesse chamar de lar.
Estavam os dois ômegas em frente a casa. Jee colocava as malas de Jimin dentro do porta malas enquanto o último citado observava a casa em que estava deixando, chorava silenciosamente com o aperto ainda no coração, se despedindo baixinho com a mão sobre a porta fechada.
— Vamos pequeno, já está na hora. — Dizia entristecida chamando Jimin, que logo entrou dentro do carro vermelho.
Em todo momento o mais novo não falava nada, ficou de cabeça baixa até quando entrou dentro do carro. Jee fez o mesmo entrando na parte da frente e dando partida. Olhava diversas vezes para o retrovisor, vigiando seu filho no banco de trás, se culpando por não ter conseguido impedir tudo isso. Não conseguido impedir que isso o afetasse dessa maneira.
Em frente a casa do casal, a mais velha saiu do carro depois de buzinar. Foi até a porta para tocar a campainha, não demorando muito até que fosse atendida e alguém mais alto que si a abraçasse fortemente.
— Meu Deus menina, que saudades de você! — O ômega mais velho ali a soltou. Em questão de segundos seu sorriso foi substituído por uma cara séria. — Não faça mais isso mulher, sabe o quanto que fiquei preocupado por você simplesmente ter sumido, Park Jeehye? Você merece uns tapas. — Com as mãos na cintura, proferia as broncas.
— Desculpa Jin, eu não tive muito tempo esses meses, ainda mais tentando cuidar do Jimin. — Tentou se explicar e acalmar a 'fera' a sua frente.
— E cadê o meu garoto lindo? Só vi aquela gracinha em fotos e ainda era um bebê.
— Ele está dentro do carro, está meio tristinho. — E a expressão magoada em Jee voltou, fazendo Seokjin se preocupar.
— O que aconteceu? — Segurou os ombros da mais nova.
