Eles estavam ligados, que ia muito além do que imaginavam. Uma ligação de alma que nunca poderia ou seria quebrada, mas que os guiariam um até o outro.
Quando a lua aparecia denunciando o anoitecer, os dois retornariam ao lago, mesmo que sem sequer...
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— Estão entregues! — Namjoon falou após parar em frente a nossa faculdade.
— Obrigado, Nam-hyung. — Sorri saindo do carro, juntamente de Tae. — Lembre-se, não precisa vir nos buscar, vamos fazer aquilo que falamos ontem! — Pisquei para ele, que assentiu em resposta.
— Ah, estou tão ansioso, vai ser minha primeira vez. — Tae dava pequenos pulinhos, enquanto seu sorriso quadrado se manifestava em seu rosto.
— Boas sorte meninos, tomem cuidado e voltem inteiro, por favor. Jin me mataria se um dos dois ganhasse um arranhãozinho sequer. — Rimos do comentário de Namjoon. Mas, por partes, era realmente verdade.
— Voltaremos inteiros, hyung, e sem nenhum arranhãozinho. Prometemos!
— Tudo bem! Agora andem, vão acabar se atrasando. — Fez alguns movimentos com a mão, mandando a gente ir logo.
— Tchau hyung. — Respondendo juntos e acenando, nos despedimos.
Namjoon deu partida no carro, não antes de acenar para a gente de volta, e saiu, sumindo pelas ruas de Seul.
— Nervoso? — Perguntei para o alfa-ômega ao meu lado, olhando para o enorme prédio da universidade.
— Muito, e você? — O encarei, assim como ele me encarava.
— Totalmente. — Eu estava muito nervoso, tipo, muito mesmo. Mas a parte boa de tudo isso é que eu tenho meus dois melhores amigos comigo, vou seguir o que amo e tenho meu alfa comigo, apesar deste último ainda nos comunicarmos só pela ligação.
— Vamos entrar? — Agora eu novamente olhava para o prédio.
— Vamos! — Seguimos até a entrada do campus.
Entrelacei meu braço ao seu e ao atravessarmos o pátio, entramos no prédio. Tudo muito diferente e que me encantava. Os armários em um tom de verde claro, o chão lisinho que dava vontade de sair escorregando por aí. Sim, eu ainda sou como uma criança e Taehyung não passa muito longe de mim, apenas sendo mais safado, esse poço de safadeza, não tem uma coisa que ele não veja malícia. Sempre põem a culpa disso no seu lado alfa, já que o seu lado ômega é mais meigo e inocente, cora por quase tudo.
— Você também cora por quase tudo. — Olha só quem resolveu aparecer.
— Não sou não! — Fiz bico enquanto Tae e eu procurávamos a quadra.
— É sim. Pena que não vejo, mas ainda vou ver e vou dizer o quanto você é fofo e apertar as bochechas.
— Aigoo, pabo! — Tentei encerrar nossa conversa ali. Ele já me deixou muito constrangido.
— Corado!
— Sai!
— Sabia que você fica muito brisado quando está conversando com ele? — Tae me acordou do meu mini transe e só então percebi que havíamos chegado na quadra, onde estavam praticamente todos os outros estudantes.
