Capítulo Quatro: Ano Novo Sombrio

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Era início de dezembro de 2029, quando as prováveis suspeitas de uma nova ameaça estavam sendo descobertas pelos heróis mutantes. O Doutor Kiev já havia alertado as autoridades de possíveis ameaças que poderão surgir, mesmo que isso não fosse uma certeza concreta. Enquanto isso, o Aniquilador junto com o seu grupo de vinte e cinco mutantes estavam reunidos na Alemanha para se agrupar e articular os planos de ataque e ameaça. Numa manhã, Victor estava andando pelas ruas de Berlim e recordando das memórias felizes que teve com sua querida mãe. O mutante ficou tão emocionado que começou a chora, e com a força das emoções começou a fazer com que os aparelhos eletrônicos da cidade assim como a energia, começassem a falhar. O Aniquilador se refugiou em um casarão abandonado a sua frente para que pudesse ficar sozinho, enquanto que seus discípulos o procuravam.

Quando Victor entrou no casarão, ele disse espantado e sem acreditar naquele momento:

-Não, não pode ser! Isso... é impossível! – o homem estava atordoado ao perceber que o local onde ele estava era a sua antiga casa.

-Não... não... mamãe! – disse chorando quando encontrou um antigo quadro de Christine Von Hoff. Quando ele olhou para uma mesa ao lado, encontrou o camafeu de sua mãe no qual pegou para si.

Victor não parava de chorar, e com um forte grito, liberando toda a sua fúria, emoção e dor, fez estremecer todo o casarão fazendo desabar a estrutura decadente do local. Imediatamente, seus discípulos o encontraram e fugiram com ele quando as autoridades locais junto com alguns curiosos chegaram ao lugar onde ocorreu o desabamento.

Algumas semanas depois do ocorrido, durante a comemoração de ano novo, todos estavam felizes pela passagem de mais um ano. No Brasil, os mutantes heróis estavam reunidos no centro da cidade de Parlópolis junto com as demais pessoas, o prefeito e outras autoridades presentes. Enquanto isso, na Alemanha, o Aniquilador estava reunido com os discípulos e Victor propôs o seguinte:

-Meus caros companheiros, que tal mandarmos uma mensagem para estas pessoas ridículas, ham? O que acham? – perguntou ele.

-Sim, é uma brilhante ideia! – disse um dos mutantes discípulos.

-Vamos mostrar pra eles quem é raça superior! – disse Luna, uma das aliadas de Victor.

E assim eles o fizeram. O grupo invadiu uma emissora, e Victor matou todas as pessoas que ali estavam. Quando estava ocorrendo a contagem regressiva, Victor interrompeu todos os canais globais e enviou sua mensagem sombria ao mundo.

-10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... – a contagem regressiva é interrompida.

-Ha, ha, ha, feliz ano novo para todos!... – disse Victor a todos os que comemoravam a data e aos ouvintes.

-Que coisa bonita, vocês humanos medíocres, comemorando mais um ano que se passa, eu digo... este será o último ano de vocês, seus vermes! Eu esperei exatos 350 anos para iniciar a minha vingança contra vocês, seus animais imundos, uma raça de seres que se dizem "os mais evoluídos". Eu digo, vocês não sabem o que é evolução! Nós, mutantes do mundo todo, somos a "raça evoluída", os verdadeiros herdeiros desta terra, e vocês humanos imprestáveis vão pagar pelo que fizeram ao longo desses anos aos meus irmãos e irmãs mutantes, e pela ambição de vocês por um poder que jamais terão!... – disse Victor finalizando.

-E por fim, eu farei tudo, tudo, o que estará na minha frente para atingir os meus objetivos, nem que para isso eu tenha que matar centenas, milhões, ou até bilhões, inclusive aqueles que se voltarem contra mim!... estão avisados! – concluiu o Aniquilador, saindo de transmissão.

Após aquela assustadora mensagem, as pessoas não mutantes estavam sem dizer, sem o que fazer, enquanto que os heróis estavam pasmos e se entreolharam sem saber o que dizer um ao outro, até que Ruan indagou tremulo:

-Esse definitivamente... foi o ano novo mais sombrio e assustador da minha vida!

-É... agora temos certeza... isso... é uma ameaça muito maior do que nós esperávamos! – disse Kay gaguejando. 

Mutantes: Tempos SombriosOnde histórias criam vida. Descubra agora