Capítulo Oito: Prece dos Mortos

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Há mais de um ano, um mutante de grande poder e virtude se exilou para não causar um desastre ao tentar salvar as pessoas de seres que só querem destruí-las. Aldo Macêdo, um mutante herói exilado, ninguém jamais soube onde ele se refugiou. Numa pequena ilha perdida no oceano atlântico se encontrava o jovem, desconhecendo qualquer tipo de ameaça que possa destruir o planeta e os não mutantes.

Em um certo dia, enquanto caminhava na pequena praia desta remota ilha, Aldo pensava em seus amigos e como era feliz com eles, no entanto o rapaz estava atordoado devido aquela ilusão causada por Lili, a Ilúdica. Chegando perto de uma grande pedra, o mutante sentou-se ao lado e ficou admirando o grande e imenso mar. De repente, um feixe de luz fez com que ele se espantasse e olhando para trás viu a figura astral de três amigos que haviam morrido.

-O que? Mas o que é isso? – questionou Aldo espantado.

-Calma Aldo, somos nós, seus amigos, a Ana, o Isac e a Juju! – disse Ana tentando acalma-lo.

-Isso é uma ilusão né? – disse Aldo confuso.

-Não cara! Ilusão foi o que colocaram na sua cabeça, pra te fazer pensar que você é o culpado de matado a mim e a Ana! – disse Isac.

-Como assim? Não estou entendendo nada! – disse Aldo.

-Aldo, escuta! Você não matou ninguém, pelo contrário, você salvou o mundo junto com os nossos amigos! E nós sabemos e nos orgulhamos disso! – explicou Juju. Aldo calou-se.

-Olha, o que você está vendo agora é o nosso plano astral! Nós morremos, mas nunca deixamos vocês. Esta foi uma das virtudes de nossa mutação e nós podemos fazer com que vocês não percebam a nossa presença! – disse Ana explicando a Aldo.

-Está bem! Mas porque vocês vieram me ver? – perguntou o Capitão Pelógio.

-Precisamos que volte para o grupo! – disseram todos.

-Não... não, eu posso ser um desastre! – disse Aldo atordoado.

-Você precisa voltar! Eles estão precisando de você! – disse Isac.

-E porque precisariam de mim? Tem gente muito melhor do que eu lá! – disse Aldo.

-Aldo, eles são os seus amigos! Precisam de você agora, mais do que nunca! – disse Juju encorajando.

-Pois é! Existe um novo e poderoso vilão, e toda a ajuda possível é necessária! – disse Ana.

-Além disso, eles vão ficar muito felizes com o seu retorno! Principalmente Helô que ainda o ama muito! – disse Isac tentando persuadir seu amigo.

-Hum! Vou ter que pensar, mas, hipoteticamente se caso eu resolvesse ajudar eles, onde posso encontra-los? – questionou Aldo.

-Na cidade da Praça Vermelha! Pense bem Aldo, pense bem... – disseram Isac, Ana e Juju desaparecendo.

-Ei... espera! – gritou Aldo, mas era tarde.

Aldo parou por um instante e ficou pensativo por um tempo tentando absorver a conversa que teve com seus amigos na forma astral. Logo em seguida ele tomou uma decisão.

-Eu vou ajuda-los, vou fazer o que pediram, não era ilusão! – disse Aldo com firmeza.

-Onde eu os encontro, deixa eu pensar aqui!... Isac disse que "Na Cidade da Praça Vermelha!" – disse o Capitão pensando alto.

-Praça Vermelha, Praça Vermelha... praça, praça!... Praça Vermelha é em Moscou! – disse Aldo concluindo o raciocínio e empunhando sua espada Resplendor saiu da ilha voando em direção a Moscou, na Rússia.

-Pessoal, me aguardem! – disse Aldo enquanto voava.

Mutantes: Tempos SombriosOnde histórias criam vida. Descubra agora