Capítulo 1 - Introdução

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Então gente. Eu adoro essa fanfic, ela me fez rir muito e eu espero que gostem desse negócio, e que se divirtam muito. A versão original é "camren" escrita pela @yolandally.  Teve uma pessoinha que me implorou para fazer a versão "madnessa" então resolvi fazer, mesmo tendo "Blue" pra concluir e "Green" pra começar.

ESSA FIC É DE HUMOR, GENTE. HUMOR.

Vou começar com uma atualização de 3 capítulos pra gente poder rir um pouquinho.

Contém intersexualidade, e se você não gosta desse tipo de conteúdo, pare exatamente nessa linha.

E lá vamos nós! Boa leitura!

-

- EU ODEIO ISSO! - A ruiva gritou, assim que se encolheu no sofá.

Nathalie, sua mãe, que lia uma revista logo sentada ao seu lado, tirou os olhos da revista de decorações, encarando apenas a filha, que já não suportava mais tanta cólica.

- Cala a boca, Madelaine. - Nathalie pediu, logo foleou a revista.

- Mãe, ta doendo.

- Legal.

- POR QUE EU NÃO NASCI MACHO, DEUS?!

- Eu vou jogar minha chinela na sua cara se você não parar de gritar.

- Desculpa! - Nathalie voltou a atenção para a revista e Madelaine gemeu em dor. - Hmmm... Nathalie, me dá um remédio?

- Você já tomou dois comprimidos em duas horas, Madelaine. Eu não quero que tenha a droga de uma overdose, mesmo sendo essa menina insuportável que você é.

- Nossa, mãe. Também te amo. - Madelaine bufou e revirou os olhos, ao perceber que sua mãe mal ligava. - Também não lavo mais a louça...- Reclamou baixo, antes de sentir a pantufa na própria cara.

- Ai mãe!

- Diz isso outra vez e eu te faço lavar o telhado de casa com uma esponjinha, Madelaine Grobbelaar Petsch.

- Desculpa... - Madelaine mexeu na ponta do próprio cabelo e fez bico, vendo que sua mãe poderia jogar um outro chinelo - dessa vez de madeira - em sua cara, se ela não usasse as palavras certas.

- Eu estou com fome...- Nathalie jogou a revista na mesa de centro e olhou para Madelaine; o terrível olhar da morte. A ruiva se encolheu.

- Mãe, eu já disse que senhora está linda, e que seus olhos são muito bonitos?

- Filha, eu já te disse que Deus te deu dois braços, duas pernas e um esqueleto pra levantar a merda dessa bunda e ir até a cozinha comer se estivesse com fome? - Madelaine fez bico e Nathalie sorriu.

- Quer sair para comer alguma coisa?

- Nathalie... você é bipolar?

- Não, Madelaine. Sou uma mulher e sou mãe. Quer sair ou não?

- Tirando o fato de estarmos aqui, eu e você... sozinhas... sem comida e você na tpm, pelo amor de Deus, vamos para algum lugar público antes que não haja testemunhas para suas agressões.

[...]

- Onde está Camila? Ela é sua melhor amiga, Camila quem tem que passar o dia com você, te suportando. Não eu. - Nathalie exclamou. Madelaine a encarou e sorriu fraco, logo abraçou os ombros da mulher. As duas estavam andando em um shopping, indo em direção a praça de alimentação.

- Eu sei que a senhora me ama.

- Eu sou sua mãe. Teria opção? - Nathalie gargalhou da cara fechada que Madelaine fez, e logo abraçou a cintura da menina de volta.

- Poderia ter me jogado no lixão, mãe Lucinda.

- É... sua avó quem me mandou voltar para te buscar... mas eu não queria. - Madelaine outra vez fez careta, e dessa vez, Nathalie apenas encarou uma vitrine, onde tinha uma bolsa realmente bonita.

- Mãe, isso dói...- Nathalie sorriu e virou o rosto, deixando um beijo babado na bochecha da filha.

- Eca.- Madelaine limpou, enquanto sorria fraco.

- Camila saiu com a menina que ela gosta...

- Você e esse seu sapabonde... meu Deus, Madelaine.

Madelaine gargalhou e logo entraram num restaurante Japonês.

Ambas se sentaram em uma mesa logo perto do buffet, onde seria mais rápido para levantar e pegar comida. Tática infalível de Madelaine.

- O que você vai querer, mãe?

- Tem pastel de flango? - Madelaine caiu na gargalhada, teve de tampar os lábios com a mão para ser discreta, algo que era realmente impossível de ser quando saia com Nathalie.

- Mãe!

- Incrível como a sua cólica passa rápido, não é?

- Acho que era fome...- Madelaine disse simplesmente. Nathalie revirou os olhos e segurou o cardápio da mesa, assim como Madelaine já fazia.

- Ai, caralho mulher, porque você foi tocar no assunto? Agora vou ter que ir ao banheiro, se não esse mini alienzinho vai corroer meu útero com uma espécie de ácido especial...- Madelaine riu.

- Você se ferrou. Isso vem da sua avó, já eu, nem tenho cólica.

- Maldita sortuda.- Madelaine bufou.

Levantou-se desconfortavelmente e logo caminhou em direção a onde ficava o sanitário. Antes de entrar, acabou sendo chamada por um garçom baixinho.

- Com licença, sinhola. Aceita biscoitinho da soiti? - Madelaine quis rir, mas foi ser humaninha o suficiente para aceitar, logo agradecer.

- Cuidado. - O garçom apenas avisou. Madelaine parou por alguns segundos, tentando imaginar se o garçom ao menos enxergava. Okay, chega de bullying.

Madelaine abriu o biscoitinho assim que atravessou a porta do banheiro. Tirou o papel pequeno com a frase impressa:

"Desejos se tornam reais quando você realmente os deseja."

Leu em voz alta, já que estava sozinha. Madelaine revirou os olhos. Não acreditava muito em superstições como aquela. Sentiu uma contração fraca no útero e bufou.

- No momento, eu só quero ter um pau de 25 cm. Já ganharia a vida.

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𝐰𝐢𝐬𝐡𝐞𝐬 • 𝐦𝐚𝐝𝐧𝐞𝐬𝐬𝐚 [𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥]Onde histórias criam vida. Descubra agora