- Oh, say! can you see by the dawn's early light... - Olhei para o pênis em minha mão, e dessa vez, sua cor mudava de acordo com a bandeira americana. Encarei Vanessa e ela tinha os olhos arregalados, enquanto me encarava confusa. - What so proudly we hailed at the twilight's last gleaming;...- Procurei outra vez, e quase deixei o brinquedo cair de minha mão, já que o mesmo estava vibrando horrivelmente forte. - Whose broad stripes and bright stars, through the perilous fight...- O negócio parecia estar girando mais rápido, e eu apenas sentia o olhar de Vanessa sobre mim. - O'er the ramparts we watched were so gallantly streaming?...- Bati o aparelho contra a parede, e do mesmo jeito, não parou de vibrar, girar, piscar, ou até mesmo de tocar o hino. As pessoas sentiam tesão em gozar ouvindo o hino do próprio país?! Que merda... - And the rocket's red glare, the bombs bursting in air..Ouviram do Ipiranga as margens plácidas...
QUANTOS HINOS TINHAM NESSA MERDA?
Bati contra a parede outra vez.
- De um povo heroico o brado-.
FINALMENTE!
Preciso dizer que ficamos nos encarando com cara de paisagem por longos segundos?
- Meu Deus...- Ouvi a voz fraca de Vanessa.
Engoli em seco e joguei o pênis de borracha no meu quarto, que estava com a porta aberta. O tempo do mesmo cair lá dentro, foi o tempo de outra vez um hino qualquer começar. Acho que era russo, mas realmente não liguei.
- Eu explico no carro.
[...]
- Eu amo a tia Nath! - Vanessa disse, vezes gargalhando.
- Ama porque mal atura, não é?
Estacionei o carro na frente do quintal de sua casa, logo vi Vanessa assentir.
Ela desceu e fechou a porta, logo parou na calçada, na frente da minha janela. Abaixei mesma e recebi um sorriso seu.
- Obrigada pela pizza. Eu me diverti muito... e... não se preocupe. Tudo vai dar certo. Independente de como. - Ela se aproximou e deixou um beijo na minha bochecha, me fazendo sorrir sem graça.
- Obrigada pela ajuda. - Respondi, logo olhando em seus olhos. Vanessa continuava sorrindo, e então assentiu.
- Seu pai tem cartão de contato?
- Sim. Quer que eu entre em casa e peça?
- Sem pressa, Van. Leva para mim segunda, no colégio.
- Tudo bem.
- Obrigada. - Disse outra vez. Vanessa sorriu e assentiu, logo voltou postura normal, e virou-se, caminhando até a casa. Apenas saí quando a vi passar pela porta de entrada.
[...]
Encarei minha mãe folhear a revista de casas em suas mãos, e me perguntei porquê ela gostava daquilo. Eu estava em silêncio, apenas assistindo TV do outro lado do sofá, como fazíamos normalmente. Peguei meu celular ao que vibrou.
- Nossa casa virou refúgio de Pokémon agora, Madelaine? - Ela perguntou. Revirei os olhos e abri a mensagem.
- Eu também tenho vida social, Nathalie. - Respondi. A mensagem falava sobre alguma festa, não seria longe daqui, mas fora marcada de última hora.
- Não tem não. - Minha māe respondeu. Fiz questão de me levantar e colocar o celular em sua frente. Minha mãe leu a mensagem do aparelho enquanto eu fazia uma pequena dança em comemoração. Eu amava ver a cara dela de 'você tinha razão, tudo bem. Eu estava errada'. Pena que Nathalie não era assim.
- Para você parar de ser desonesta, você não vai. - Parei minha dancinha imediatamente.
- Mas como não?! Você mesma diz que eu nunca saio!
- Achou que eu ia dar o rabo a comer, né ridícula?
- A gente pode ver um filme, então. Tem um de comédia, e no-
- Vai e não enche meu saco!
- Ah, quem tem saco aqui sou eu, querida. - OPA. MERDA.
- O que tu disse, criatura?
- Eu te amo, pode deixar a louça para mim. - Minha mãe sorriu e levantou o polegar. Era uma ótima forma de distraí-la. Saí em pulinhos, ligando para minha moça favorita.
- TROYE SIVAN! - Gritei. O ouvi comemorar.
- Passo na sua casa em meia hora. - Respondeu.
[...]
E outra vez, Vanessa me salvou. Eu meio que liguei para ela em desespero, já que os vestidos que eu costumava usar não estavam ficando tão confortáveis como eu queria. Ela me acalmou, outra vez me odiei, e ela voltou me acalmar. Segui suas ordens sobre o que vestir, e quando me vi completamente pronta, lhe agradeci. Estava na verdade me sentindo mais gostosa na minha calça jeans justa, e facilmente consegui esconder o Madssauro. Era uma calça branca, e um cropped listrado com a mesma cor e preto. Nos pés decidi usar um salto. No fim, a convenci de ir conosco nessa tal festa.
- Passa na casa da Vanessa. Ela vai com a gente. - Pedi para Troye, que colocava o cinto. Estávamos no seu carro, agora.
- Madelaine, o que há entre vocês duas?
- Por que todo mundo insiste que há?! Santa Beyoncé, ela é minha amiga! - Troye riu, me fazendo revirar os olhos.
- Na sua listinha de amigas, a única que você nunca deu encima foi a Camila.
- Pois eu e a Camila a gente se pega toda hora, tá? - Troye fez cara de nojo e eu ri.
- Aham. Sei. Você é tão engraçada, Madelaine Petsch.
- Eu tô sem humor, então não me irrita que eu deixo esses cachinhos do seu cabelo lisos, apenas te esfregando no asfalto.
- Jesus Cristo. Seu período de tpm já não passou?
- Já, mas eu não preciso de tpm pra bater em quem me irrita. Vamos, amigo. - Troye ri e acelera.
[...]
Vanessa entrou no carro e deixou um beijo na minha bochecha e na de Troye. É, a bichinha sabe ser fofa. Fomos todo o caminho cantando, o que era engraçado, pois ninguém sabia a letra, e Troye arrasava em falsetes.
Assim que chegamos na grande mansão, as pessoas já se espalhavam pelo quintal. Diversas seguravam os tais copos vermelhos, e dançavam apenas com o som da música alta que vinha da casa. Tivemos de estacionar longe, já que tinham muitos carros por ali, e durante o caminho, pude perceber a merda que eu estava fazendo por vim numa festa dessas. E se alguém descobrisse...?
Assim que Troye viu algumas pessoas que conhecia, se afastou de nós alguns passos para cumprimentá-los. Segurei a mão de Vanessa antes dela entrar na casa e seus olhos caíram sobre mim.
- Eu vou embora... você pode falar com Troye para voltar, sim? - Falei. Ela me encarou confusa e se aproximou.
- O que?! Acabamos de chegar, Mads!
- Pois eu nem deveria estar aqui... Vanessa, e se-
- Argh! Você realmente vai deixar isso estragar sua felicidade?! Qual é, Madelaine, você não precisa mostrar pra ninguém! Apenas dance e se divirta!
- Mas...
- E se eu cuidar de você hoje?! Eu prometo não te deixar fazer nenhuma merda. - Pensei por alguns segundos e bufei.
[...]
Vanessa realmente cuidou e me ajudou. Mas o problema; quem tinha cuidado dela?
Ela estava completamente bêbada.
-
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𝐰𝐢𝐬𝐡𝐞𝐬 • 𝐦𝐚𝐝𝐧𝐞𝐬𝐬𝐚 [𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥]
Fanfiction"Cuidado com o que deseja. Nem sempre uma ironia é compreendida pelo próprio destino. " INTERSEXUAL ADAPTAÇÃO. História original "camren" by @Yolandally.