Capítulo 40

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Vanessa colocou a pipoca no microondas e revirei meus olhos, ao que ela me provocava outra vez, se inclinando em minha direcão.

- Vanessa, minha mãe está em casa, para com isso. - Ela riu em deboche e assentiu

- Ai que menina sem sal, nem parece que saiu de mim. - Minha mãe disse, entrando na cozinha. Foi até geladeira e puxou uma garrafa de água, logo se aproximou da minha namorada. Vanessa sorria, e assim que Nathalie parou ao seu lado, ambas trocaram um abraço de lado. - Mostra como faz, Vanessa. - Minha mãe mandou, fazendo um bico em seguida. Vanessa soltou uma gargalhada.

- Sério?

- Vai nessa. Ela é sonsa mesmo.

- Haha. Boa, Nathalie, mas Vanessa não vai fazer isso.

- Por que não? - Dessa vez Vanessa quem perguntou. Minha namorada levantou uma das sobrancelhas e minha mãe riu.

- Eu gosto muito da minha nora.

- Nathalie...- Vanessa fez bico e minha mãe deu um rápido selinho, logo Vanessa caiu na gargalhada, vendo minha cara indignada.

- Primeiro a mãe, depois a filha. Qual é, Nathalie! Me dá uma brecha!

- Não esqueça do Skeet. - Vanessa fez cara de nojo e dessa vez quem gargalhou foi eu.

- Não estou com ciúmes porque meu bolinho me ama mais e a gente faz coisa melhores do que o que vocês fizeram. - Respondi. Minha mãe soltou Vanessa e revirou os olhos.

- Vou sair, estou patrocinando uma despedida de solteira e fui convidada... Talvez eu volte bêbada, não tranque a porta.

- Só não traga ninguém...- Minha mãe mostrou o dedo do meio e logo riu, saindo da cozinha.

- Até amanhã, pedaço de mal caminho e Madelaine. - Falou, já quando havia saído da cozinha. Vanessa soltou uma risada alta e caminhou até mim, que estava sentada na cadeira da mesa.

Fiz bico e minha cadeira foi arrastada  para trás, logo Vanessa sentou de frente para mim no meu colo, me fazendo descruzar os braços.

- Quer agir agora? Ou vai continuar só olhando o que te ofereço?

- Vanessa, Vanessa...- Exclamei de forma arrastada. Minha namorada sorriu maliciosa. - Não prefere beijar minha mãe? - A boca dela curvou se em um sorriso, e logo Vanessa mordia o lóbulo da minha orelha, falando baixo no local em seguida.

- Prefiro você me fodendo. - Mordi meu lábio inferior, e então ela arrastou os lábios pelo meu maxilar, parando assim que alcançou minha boca. Eu estava desnorteada.

Vanessa quem começou o beijo, e eu pedi passagem assim que posicionei minhas mãos em seus quadris, indo até a bunda e apertando.

- Bonito. - Ouvimos. Vanessa rapidamente afastou nossas bocas, corada ao que minha mãe aplaudia na porta. - Que bonito hein! Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando o casalzinho ai? - E Nathalie gargalhou. 

- É inveja, ignora. - Então puxei a nuca de Vanessa, mas ela só me deu um longo selinho, não permitindo algo a mais.

- Se controla um pouco.

- O que foi, mãe? - Perguntei irritada. Nathalie sorria enquanto atravessava cozinha.

- Calma que já deixo vocês transarem, só deixei as chaves do carro aqui. - E Vanessa continuava corando, mas dessa vez, rindo.

Ela ama rir.

Minha mãe acenou e devolvemos o ato, esperando ela sair da casa.
Esperamos mais um pouco, a ter o som do motor do carro ligando e saindo da garagem.

Em seguida eu já levantava Vanessa no meu colo, a deitando na mesa, e selando nossos lábios intensamente. As mãos dela desceram até os botões da minha calça, e a peça de roupa fora imediatamente removida. Me afastei do beijo para puxar as roupas de Vanessa também. Consegui deixá-la apenas de sutiã e calcinha, então sem esperar, dois dedos meus pararam sobre seu sexo, já pulsante. A masturbei lentamente, sentindo as arfadas de Vanessa contra a minha boca, já que nos beijavamos ainda de forma intensa. Ela rebolava quando sentia a vontade de o fazer, e acompanhando seus movimentos, eu movia meus dedos com mais rapidez.

- Vamos transar aqui? Na cozinha?

- Eu só quero gozar e te fazer gozar também, não importa onde. - Falei. Fiquei de joelhos, e Vanessa apoiou o corpo no cotovelo, observando meus próximos movimentos, que foram puxar sua calcinha para o lado, e logo chupá-la do clitóris até a entrada apertada. Vanessa gemeu tão alto, que consegui agradecer por estarmos sozinhas. Suas costas caíram sobre a mesa.

Mordi delicadamente, sentindo as mãos dela pararem na minha cabeça, me levando a fazer o ato com mais vontade. Suguei, e como resposta, minha namorada gemeu, abraçando minha cabeça com as pernas. Consegui sorrir enquanto fazia meu trabalho, e com bastante dificuldade, me soltei do aperto das suas pernas, as segurando com força, para Vanessa não conseguir me prender outra vez. O gosto do lubrificante natural dela que surgia na ponta da minha lingua, rondava por todo meu corpo, me arrepiando de uma forma até estranha, onde eu tinha tremores, e sentia meu pau latejar cada vez mais no final. Me afastei, e tirei o sutiã dela assim que ela inclinou o corpo um pouco mais. Rasguei calcinha com dois ou três puxões, e logo voltei a segurar na bunda dela, apertando e me abaixando para voltar a chupar a intimidade dela também. Vanessa outra vez me prendeu em suas pernas, porém dessa, subindo meu olhar, vi suas mãos inquietas, mesma das quais pararam nos seios dela, apertando com vontade. Minha namorada gemeu, e tudo que consegui fazer foi fechar os olhos, embora eu não quisesse perder um segundo se quer. Nem do seu rosto, e nem do corpo dela, onde Vanessa esfregava as próprias mãos.

Eu estava muito dura.

- Hm..- Exclamei, enquanto abria minha boca e tentava cobrir o sexo encharcado por inteiro, usando língua em pontos estratégicos.

Vanessa gemeu, provavelmente com a vibração da minha voz. Suspiros altos e profundos saiam da garganta de Vanessa, e percebi seu ápice assim que suas costas levantaram, e outra vez suas mãos voltaram para minha cabeça, segurando os fios de cabelos com força. Suas pernas já estavam cruzadas na minha cabeça outra vez, e tudo que consegui fazer foi ficar ali, apreciando o gosto que cada vez mais invadia minha língua.

Suspirando, Vanessa me soltou, mordendo o lábio inferior em seguida. Ajeitei minha postura e observei o corpo da minha namorada por alguns segundos. Ela era tão linda... Vanessa tinha curvas, e eu só não me perdia nelas, como babava facilmente.

Olhou para minha cintura e sorriu, usando os pés para abaixar minha cueca, e logo abraçando minha cintura com as pernas e puxando com força, fazendo meu membro bater contra a intimidade dela, em seguida se encaixar entre suas dobras, de fato, não penetrando. Puxei minha blusa para cima, e Vanessa sorriu. Era um dia que eu estava sem paciência para sutiãs ou tops.

- Vamos fazer sem...? - Perguntei, me referindo aos preservativos.

- Tudo bem por você? - Assenti. Eu confiava em Vanessa e nas suas medicações. Não sabia mais se deveria me preocupar tanto quando fôssemos transar, embora eu ainda me importasse.

- E por você?

- Mete.

- Segura meu poodle.

-

𝐰𝐢𝐬𝐡𝐞𝐬 • 𝐦𝐚𝐝𝐧𝐞𝐬𝐬𝐚 [𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥]Onde histórias criam vida. Descubra agora