Capítulo 38

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O toque de nossos lábios era tão suave como nunca. Aquilo era algo que nunca havíamos feito; de forma lenta.

Por um lado, eu estava feliz, já pelo outro, eu pensava em voltar atrás. Mas eu entendia Vanessa. Ela precisava de alguma segurança, e saber que não iria acontecer nada depois de ao menos fazer uma vez, era no mínimo confortante. Ela também sabia que se acontecesse, eu estaria ali para ela. Eu entendia que ela queria me dar a única coisa que eu ainda não tinha, e estar terrivelmente nervosa com a situação não é nada fora de normal, quando se sabe as consequências de um simples erro. Mas eu estava disposta a tentar, independente dos acertos e das consequências contrárias.

Segurei a mão dela com mais força, e deixei meu quadril tocar o dela, sentindo Vanessa arfar contra meus lábios.

- Eu estou pronta. - Ela avisou. Escondi minha cabeça na curva do pescoço dela e assenti, sem se quer soltar sua mão, que entrelaçava os dedos nos meus logo na altura de sua cabeça.

Deixei meu corpo cair sobre o dela sem pressa alguma, descendo minha mão livre até minha cueca, mesma da qual me livrei rapidamente. Meu pau estava ereto, e terrivelmente dolorido.

Com Vanessa, sexo conseguia ser perfeito de todos os jeitos. Ajustei o membro duro na entrada dela, e levantei minha cabeça brevemente, sentindo já uma grande diferença. Vanessa tinha os olhos fechados, e mordia o lábio inferior com tanta força que era possível ver a marca branca no mesmo, assim que ela o soltou e sorriu fraco. Lentamente comecei entrar nela, sendo tomada por uma maciez anormal de todas as vezes que havíamos feito aquilo. Vanessa tentou me beijar, mas meus gemidos estavam atrapalhando, e logo os seus faziam o mesmo. Era mil vezes melhor daquele jeito, embora eu não iria dizer aquilo. Não queria que minha namorada se quer pensasse que o sexo era ruim envolvendo o negócio de borracha, pois não era.

Estando o suficiente dentro dela, parei os movimentos do meu quadril, sentindo o quão quente ela estava, e ainda sentindo mais do mesmo calor ao redor do meu membro.

Eu nem havia começado a estocar, e mesmo assim, estava quase gozando. Aproveitei a oportunidade para beijar Vanessa, levando minha mão livre até a outra dela, até então, repousada atrás do meu pescoço. Da mesma forma que entrelaçavamos os dedos de um lado, fizemos do outro.

Mexi minha cintura em movimentos ondulados, tentando algo novo que funcionou perfeitamente. Vanessa tremeu, e suas mãos apertaram as minhas, reagindo a movimentação.

Continuei lentamente, entrando e saindo cada vez com mais distância, tomando impulso para enlouquecê- la quando eu voltasse a penetrar. Sem pensar mais tanto no sexo, alcancei a boca dela, logo comecei um beijo lento, porém completamente envolvente perante nossa situação. Eu não queria mais foder, queria fazer amor com ela, e eu faria acontecer. Vanessa mexeu os dedos, e logo soltei sua mão, sendo abraçada no pescoço por seus braços firmes.

Estoquei devagar, porém fui mais fundo, encontrando uma região mais esponjosa dentro dela, que ao ser simplesmente tocada, fez Vanessa gemer alto contra a minha boca.

Ah.

Estoquei no mesmo lugar e minha namorada jogou a cabeça para trás, abrindo os lábios em forma oval.

- Mais rápido. - Pediu. Obedecendo seu comando, estoquei. Uma, duas, três, quatro... cinco vezes seguida. Parando e voltando ao lento logo após o ato.

Vanessa deslizou as unhas, dos meus ombros até a lombar, me causando uma dor suportável.

- Caralho... onde... V-você aprendeu usar seu... pau assim? - Falou entre suspiros. Dei de ombros e sorri, beijando os lábios dela logo em seguida.

- Pornô. - Falei simplesmente. Ela sorriu e acabei rindo, voltando a esconder minha cabeça de cima no pescoço dela, enquanto a de baixo voltava a atingir o lugarzinho especial.

Vanessa gemeu de forma arrastada, e senti perfeitamente a contração que a vagina dela fez contra meu pênis.

Minha namorada tremeu e em seguida paralisou, soltando um gemido rouco, ao que eu sentia o calor lá de baixo aumentar com o orgasmo dela escorrendo pelo meu membro ereto.

Estoquei mais algumas vezes, e assim que sai de dentro dela, sem ao menos precisar me tocar, o orgasmo forte me atingiu, sujando a barriga da minha namorada em questão de milésimos. Vanessa começou me masturbar, e como se possível, aquilo me trouxe mais prazer, me arrancando gemidos e suspiros ofegantes. Vanessa encarava os próprios movimentos, e então assim que deixei minha cabeça cair sobre o ombro dela, sua mão parou, se arrastando até minha cintura. Aquilo havia sido melhor do que as outras vezes. E eu ainda insistia em tentar dizer qual fora a melhor.

- Isso foi diferente. - Ela falou, enquanto eu controlava minha respiração.

- Eu queria que fosse... e-eu..

- A gente fez amor, né? - Vanessa perguntou, sorrindo de forma acolhedora. Fitei seus olhos e assenti.

- Eu quis fazer assim...

- Foi perfeito.

- Como você está?

- Bem. Mas... acho que só vou poder responder essa pergunta com sinceridade..

- Eu entendo. - Sorri e suspirei, deixando um selinho nos lábios dela antes de me levantar, e então correr até o banheiro. Peguei papel higiênico e voltei para a cama, encontrando Vanessa com os olhos fechados e um sorriso bobo nos lábios. Ela levou um susto quando comecei a limpar sua barriga, mas não reclamou. Levei os papéis sujos até o lixo e voltei para perto da cama.

- Você quer tomar banho comigo? - Perguntei. Vanessa assentiu e segurou minha mão, assim que estendi na sua frente. Fomos até o banheiro eu queria ter pego ela no colo, mas eu simplesmente não conseguia ficar em pé sozinha, assim como ela, e obviamente cairíamos - caso alguma de nós tentasse. -, e assim que chegamos, liguei o chuveiro, abraçando Vanessa e deixando que ela sentisse a água cair sobre o próprio corpo junto ao meu.

- Eu te amo. - Falei baixo, perto do ouvido dela. Eu fazia questão de deixar claro, e eu amava vê-la sorrir após dizer.

E então, eu esperava que desse tudo certo.

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𝐰𝐢𝐬𝐡𝐞𝐬 • 𝐦𝐚𝐝𝐧𝐞𝐬𝐬𝐚 [𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥]Onde histórias criam vida. Descubra agora