Meu peito subia e descia rapidamente, ao que eu abria meus olhos na mesma velocidade. Olhei para o lado e vi Vanessa me encarando assustada, e em seguida levantei a coberta.
Ah... então era um sonho...?
- O que houve? - Vanessa perguntou preocupada, me abraçando.
- Tive um sonho. Eu tinha minha pepeca de volta. - Ela riu.
- Sonhou que estava sendo passivinha, amor?
- Sim... Santa Beyoncé Nazaré Knowles, foi maravilhoso...- Vanessa riu mais. Ela se aproximou de mim, e então me deu um selinho.
- E nosso gigante? Está acordado? - Ri, porém não respondi.
- Meu berimbau tá pra capoeira. - Confirmei. Vanessa sorriu, e a mão esquerda que usava para me abraçar desceu, começando a me masturbar, já que eu não usava roupas assim como ela.
- Põe acordado nisso.
[...]
Depois de acabar gozando na mão de Vanessa, decidimos que era hora de levantar. Por fim acabei dando o mesmo prazer a ela no chuveiro, e logo que terminamos, fomos para o andar de baixo. Minha mãe estava sentada na mesa, rindo, e só quando eu avistei minha avó, percebi o motivo de sua felicidade.
- Vovó! - Corri até a mulher mais velha, a envolvendo em um abraço apertado, respondido no mesmo instante. Minha avó já deveria ter seus 78 anos de idade.
- Minha picurrucha! - Ri, sendo solta logo em seguida. - Olha essa mulher! Essa bunda! Essa coxa! Que rechonchuda! - Falou, apertando quase todas as partes do meu corpo, e me fazendo rir.
- Vovó, deixa eu te apresentar minha namorada.
- Namorada? Nathalie, sua filha anda metida com pepeca? - Minha mãe assentiu.
- Eu também. - Falou naturalmente. Minha avó soltou uma gargalhada, logo caminhou até Vanessa.
- Que bom. Então não sou a única. - Vanessa arregalou os olhos, e em seguida cumprimentou minha avó. - Nathalie, sabia que o Milton plantou um pé de maconha no quintal de casa e eu molhava achando que era tomate? - Minha mãe soltou uma risada. - Pois ele me apareceu com uma namorada esses dias. Ela é toda pequenininha, esmirradinha. Parece espirro de gozo. - Minha namorada riu, assim como eu. - Qual seu nome, querida?
- Ah, é Vanessa. - Vanessa disse, sorrindo em seguida.
- Ela é bonita. Olha esse corpo..
- Eu já peguei a mãe dela. - Nathalie disse, enquanto soltava uma risada, se mostrando orgulhosa.
- Sem vergonha.
- E o pai também. - Vanessa riu.
- Laranja caída no pé da estrada ou tá podre ou tá bichada. Minha filha, tu não presta, demônia. - Minha vó exclamou. Então todas nós começamos a rir. Era claro a quem minha mãe havia puxado. - Na minha época não era assim, toda essa safadeza.
- Vó, a senhora tem oito filhos.
- Nós precisava de gente pra trabalhar na roça, Madelaine. Tu acha que ficávamos vendo TV? Nem isso existia. Eu saia pra colher alface e teu avó já voltava com a beringela na mão. Ai eu gostava ao ar livre. - Soltamos uma gargalhada. Abracei Vanessa e ela beijou minha bochecha, sorrindo em seguida. - São tão fofinhas! Já estão juntas quanto tempo?
- Quase sete meses. - Vanessa respondeu, me fazendo sorrir.
- E nesse tempo todo, nem pra me ligar, não é Madelaine?! - Minha avó falou. Em algum momento Nathalie havia sumido, nos deixado sozinhas. - Eu tenho tanta fofoca! Sabe suas primas britânicas?
- Quem?
- Aquelas da misturinha.
- Sei, vovó...Então...- Levantei minha sobrancelha. Minha avó pegou uma xícara da bancada e bebeu, o que eu imaginava ser chá. - O que tem elas?
- Tudo sapata também! - Soltei uma gargalhada. - Milton flagrou elas se dedando um dia. E tem aquela que ficou com um homem durante quatro anos. Quatro anos de discórdia, oito dedos pra trepar. Milton quem disse. Jade é fora, quase mata a menina. - Eu estava roxa de rir. - Mas a Jade parece aqueles cachorrinho pequenininho, sabe? Ela também é tipo espirro de gozo. Toda esmirradinha. E a Perrie é toda avião né. Parece um chihuahua acasalando num labrador. Coisa mais fofa de se ver.
- E a Anne? A Jesy?
- Ah Jesy tá indo. A Anne tá toda dissimulada, achou uma brasileira gaúcha e só quer saber de tacar o cassetinho nela. Coitada. Mas graças Deus tá todo mundo vivo! Dias de glória! Só você que não fala comigo mesmo. - Fez uma cara triste, que imediatamente fez me sentir mal.
- Awn, vovó... Eu te amo.
- Sai pra lá filha do capeta. - Falou, me arrancando outra risada. - Quer chá?
- É do que?
- Não sei, estava na horta do Milton-
- Não, vovó. Obrigada.
[...]
Eu estava quase arrancando roupa de Vanessa fora, quando campainha da casa dela tocou. Ela parou o beijo no mesmo instante.
Como eu fiquei?
Bem puta.
Vanessa bufou e esperou alguém descer, mas ninguém o fez. Como estávamos na sala, ela simplesmente levantou, caminhando até a porta em seguida.
Olhei para baixo e bufei, percebendo que havia algo para disfarçar ali.
A campainha tocou diversas outras vezes, e juro que quase me levantei e busquei uma faca, apenas para molestar seja lá quem fazia o barulho irritante ecoar pela casa.
- Já vai, Caralho! - Vanessa falou gritando, e me fazendo gargalhar.
Deus, como eu amo essa mulher.
A porta foi aberta com força, e por alguns segundos, minha namorada ficou em silêncio.
- Oi gostosa. - Uma voz desconhecida falou. Vanessa permaneceu em silêncio, o que fez meu sangue ferver. Gostosa?
- V-Veronica?
Como assim, gostosa? É agora que a galinha começa a voar.
-
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𝐰𝐢𝐬𝐡𝐞𝐬 • 𝐦𝐚𝐝𝐧𝐞𝐬𝐬𝐚 [𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥]
Fanfiction"Cuidado com o que deseja. Nem sempre uma ironia é compreendida pelo próprio destino. " INTERSEXUAL ADAPTAÇÃO. História original "camren" by @Yolandally.