Jinjin

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Estava preparando minha mochila para ir ao parque de diversões com o Jinjin, já havia pego tudo que provavelmente eu iria precisar. Dei uma última conferida antes de ir até a sala, vi que estava tudo e fui até a sala esperar por ele.
Assim que me sento no sofá alguém bate na porta, imaginei logo quem seria e fui abrir, vendo seu rosto abro um sorriso enorme e pulo para fora de casa fechando a porta atrás de mim e vou o puxando.

- Está com tanta pressa assim? - Ele pergunta meio empolgado vendo meu entusiasmo.

- Claro! Já faz um tempo desde que você se mudou de Seul para Mujin. Sei que não é tão longe, mas nunca temos tempo de visitarmos um ao outro. E... a escola não é a mesma sem você.

- Sei que faço muita falta.

[...]

Assim que chegamos ao parque dou uma bela olhada nos brinquedos tentando pensar em qual nós iríamos primeiro.

- Jinjin oppa, qual vamos primeiro? São tantos.

- Não lhe dei permissão pra me chamar de oppa ainda, se aquiete.

- Como chegamos um pouco tarde, acho que só da pra ir em uns 4 brinquedos, todas as filas estão enormes.

- Verdade. Queria ir em todos os brinquedos possíveis desse parque.

- Vamos na montanha russa primeiro, já que a fila está razoável.

Nós fomos para a montanha russa primeiro, foi muito divertido. Pude tirar altas fotos das caretas que o Jinjin fez. Em seguida nós fomos para o Thunder, minha barriga virou pelo avesso, não iria aguentar outro brinquedo que gira ou fique de cabeça para baixo, assim concordamos em ir no hospital mal assombrado e por último a roda gigante.

Estávamos na fila da roda gigante. Havíamos acabado de comer cada um um donut enorme com cobertura de doce de leite.
Chegou nossa vez de entrar, entramos e nos sentamos um do lado do outro.

- S/n. - Ele me chama, percebo que estava nervoso.

- Eu. - Respondo me virando pra ele.

- Já tem um tempo que eu queria te contar isso, mas não sabia como, e acho que aqui e agora é o melhor momento, e se eu não contar logo vou perder a coragem.

Sentia que formiguinhas passeavam por dentro da minha barriga, meu coração estava palpitando muito, braços e pernas estavam trêmulos, minhas mãos suavam frio. Não sei ele, mas acho que eu estava nervosa tanto quanto ele, e ansiosa pelo que iria sair de sua boca. Sem pensar nenhuma vez, virei sua cabeça para mim com as duas mãos e selei nossos lábios. Com aquele beijo, pude sentir que tanto eu quanto ele gostávamos um do outro, e agora não iríamos mais nos desgrudar. Paramos o beijo e eu olho para ele, o mesmo retribui o olhar. Ele dá um risinho.

- Agora eu deixo você me chamar de oppa o quanto quiser.

Eu sorri, e ele faz o mesmo.

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