Capítulo 5

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- Acorde! Acorde! - Uma voz sussurra o ouvido de Maiko. Ela inconscientemente se levanta, seus olhos estavam abertos, seu cérebro estava funcionando, mas elas não tinha o controle sobre seu corpo e movimentos. Ela não queria lutar para sair daquela situação, era agradável e tranquilo, não demonstrava perigo algum.

O pequeno cachorro, a observava se afastar. Ele não latiu, não correu atrás, eles só estava de cabeça erguida a vendo partir, e seus olhos estavam tomado de uma cor azul brilhante.

Maiko foi sendo guiada por uma névoa concentrada a sua frente, ela era brilhante  e havia uma mistura de azul e branco, deixando aquela névoa tranquilizadora e tão calma. Ela levou Maiko para o subsolo do castelo. A garota estava em um lugar que nunca vira antes. Passou por vários corredores, sem portas, sem lugares para por tochas.

Aquele lugar era úmido, escuro, mas por algum motivo desconhecido, Maiko sabia exatamente onde pisar. Até que ela para, porque seu caminho havia terminado. Um vão estava entre ela e a continuação de seu caminho, não se via o fim daquilo - na verdade, não se via nada, mas aquilo era mais preocupante. Inconscientemente, ela se afasta e com uma pequena corrida, ela salta o abismo, conseguindo o atravessar sem problema. O caminho se prolongou por mais algum tempo, Maiko passou por três curvas largas, até que a névoa sumiu. Ao sumir, Maiko sai de seu transe e se vê de frente para uma parede.

- O que é isso? - Maiko diz sozinha, enquanto fita aquela parede. Ao observar com atenção, pode ver que saiam pequenas festas de luz, pelas rachaduras na parede. Algumas plantas haviam crescido, escondendo algo. Maiko começou a afastar as plantas, surgindo algumas gravuras. Intrigada, ela tenta entender o que está a escrito. Com um pouco de dificuldade por causa da pouca luz que as frestas lhe proporcionam. Então, ela começa a lê-las devagar.- Quando a lua cheia atingir o seu ponto mais alto, o escolhido deve completar meu coração partido. Metades unidas, jamais serão separadas.- Maiko não entendeu muita coisa, dando um pequeno passo para trás ela tropeça em uma pedra e tem que se segurar em uma erva. Que acaba caindo, revelando o resto do enigma. Havia uma espécie de fechadura, com um símbolo quebrado. Não era um coração, parecia ser um círculo de cor azul. O resto não estava ali, havia sido... Quebrado.- Entendi.- Maiko sai e tenta voltar para a superfície.

.......•°•.......

O sol já havia nascido, despertando os pássaros e os animais. Aquela altura, roda a família Uchiha já estava de pé, fazendo todos os preparativos necessários para a missão. A questão a ser organizada, seria como carregar o bebê, pois a cada dia ele crescia mais, tanto no tamanho quanto no peso.

- Não se preocupe - caminhando até seu armário, Sarada tranquiliza o pai e o irmão.- Sei fazer uma espécie de bolsa canguru caseira. Servirá perfeitamente para nós.

- Excelente. Bom trabalho.- Sasuke a parabeniza, orgulhoso.- Temos que levar alguma comida. Não sabemos se eles nós receberam de fato, então, se preparar é a melhor opção.

- Entendido.- Takato responde.- Acredito que tenha algumas coisas no armário, se usamos com cuidado, a comida nos alimentará por algumas semanas.- Sasuke ficou impressionado com a habilidade dos dois, de faziam jus ao título de bons ninjas.

- Ótimo.- Sasuke pega a sua bolsa e a de Sarada.- Tudo está corretamente fechado?- Ele se referia a casa. Os dois balançam a cabeça conformando.- E o leite e mamadeira do bebê? - Outra vez um aceno de confirmação.- Excelente, agora vamos.

Sasuke imediatamente abre um portal. A visão que se tinha do outro lado, era de um lugar escuro, que não passou nenhuma credibilidade para Sasuke. Os dois entenderam que deveriam ficar atrás do pai, com Sarada entre o pai e o irmão, devido ao bebê grudado ao seu peito pelo pano. Com passos calmos, eles atravessam o portal. Sasuke empunhava sua katana, por debaixo da capa.

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