Capítulo 2

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- Essa foi uma ótima ideia Sasuke. Uma ótima ideia.- Sasuke suspira, enquanto pensa. Pois, naquele exato momento, Takato e Sarada estavam discutindo dentro do supermercado e o bebê que até então estava distraído com um brinquedo, começa a chorar por causa da briga dos irmãos.- Isso tudo irá valer a pena.

Naquele mesmo dia, se manhã

- Vamos acordar, todos de pé.- Sasuke chama as crianças, as plenas 06:00 horas da manhã.- Agradeça ao irmão de vocês, que decidiu acordar cedo hoje. Então, todos têm que estar de pé.- Sasuke o põe na cadeirinha, enquanto faz a mamadeira. Primeiro Sarada surge esfregando um dos olhos e com a outra segurava os óculos.

- Pai, por que tão cedo?- Ela reclama.

- Exatamente. Por que tãoooooo cedo?- Takato surge para reclamar também.

- Vamos lá. Ânimo.- Sasuke da um soco no ar para tentar animá-los.- Além do mais, quem acordou foi o irmão de vocês. Agradeçam a ele. Eu disse, mas acho que estavam dormindo.- Nesse momento, o bebê solta uma alta gargalhada.

- Não dá pra ficar bravo com essa coisa linda.- Takato faz uma voz super fofa para falar com o irmão.- Ele é a cara da mamãe, esses cabelinhos rosas. Que coisa linda.- Takato espreme suas bochechas com as mãos, para fazer uma cara fofa para o irmãozinho que ria muito por causa disso.

- Qual o nome que daremos a ele?- Sarada faz a pergunta chave para aquela situação.

- Já pensei em vários, mas nenhum bom o suficiente. Estou deixando, para que a mãe de vocês escolha. Ela é melhor neste assunto.- Sasuke da essa explicação, enquanto pega a mamadeira e entrega para Takato dar ao irmão.

- Precisamos chamá-lo de algo. Porque somente "bebê" não vai dar muito certo.- Takato diz.

- Dê um nome cada um de vocês.- Sasuke diz ironicamente, mas as crianças acham que é verdade e começam a dizer nomes aleatórios.

- Fofinho.- Sarada faz a primeira tentativa.- Rosinha.- Ela continua falando descontroladamente.

- Neko. Neko-chan.- Até então, Sarada e Sasuke estavam se olhando, quando Takato solta esse nome estranho, eles o olham automaticamente.

- Como? - Sasuke pergunta, sem entender.

- Eu vi o nosso gato, aí eu pensei nisso.- Takato ri muito, e Sarada o acompanha.

- Já sei. Vamos chamá-lo de Yuki. E chamar o gato de Haru.- Sasuke solta essa.

- Eu gostei.- Sarada diz.

- Já que trocou o nome do gato, eu vou chamá-lo de Neko-chan.- Takato espreme as bochechas o irmão, que dá um belo sorriso.

- Qual é a sua? - Sarada começa a rir descontroladamente.- Seu irmão babão.- Ela vai cambaleando em direção aos irmãos.- Mas, ele é realmente tãooooooo fofinho.

- Eu seus pesos leves, vão se arrumar. Precisamos sair.- Sasuke pega o bebê, acabando com a alegria dos dois. Sarada e Takato, saem preguiçosamente para seus respectivos banhos.

- Agora é o senhor.- Sasuke põe o dedo na ponta do nariz dele.- Neko.- Ele solta um pequeno sorriso de lado.

Sasuke enche a banheira, e entra de calção na banheira com o bebê. Pega um patinho, que tinha encontrado pela casa. No fazia ideia de onde tinha achado, mas que bom que achou. Foi um momento de muita diversão para os dois, Sasuke não lembra de já ter se divertido assim na vida.

Depois do banho, ele levou o filho para o quarto e o vestiu. Chamou Sarada para pegá-lo, para que pudesse tomar seu banho corretamente. Após seu banho, ele veste uma camisa manga longa e uma calça cinza folgada.

- Vamos repassar a lista de afazeres.- Os três ficam de frente para o pai, para ouvir tudo.- Primeiro, iremos a loja pegar roupas para o bebê. Segundo, iremos a uma loja de brinquedos. E terceiro, iremos ao mercado comprar a quantidade de comida necessária para passarmos três dias. Alguma dúvida?

- Não.- Takato responde.

- Onde compraremos as roupas?- Sarada pergunta.

- Achei em cima do criado mudo da mãe de vocês, esse papel - ele levanta o papel para mostrar a eles.- Se eu entendi, foi onde ela comprou as roupas dela e a de vocês. Então, será lá que pegaremos a do bebê.

- Neko-chan.- Takato faz bico e o irmão ri.

- Ok.- Ele parece se lembrar de algo.- Vocês estão precisando e algo?

- Que eu saiba não.- Sarada diz.

- Acho que preciso de algumas armas, e roupas novas.- Ele coça a cabeça com vergonha, ao lembrar das roupas que rasgou em batalhas.

- Pensando bem. Eu preciso de alguns livros e armas também.- Sarada se lembra.

- Ok. Darei o dinheiro para vocês e depois de comprar tudo, me encontrem no supermercado antes das cinco.

- Sim senhor.- Os dois dizem e Sarada entrega o bebê para ele. Sasuke da uma quantia razoável de dinheiro para cada um deles e logo eles saem com seus respectivos objetivos.

- Só eu e você agora. Espero que não seja muito pesado, porque não tenho outra forma de te carregar.- Sasuke tem uma ideia e como ele adorou esta ideia.- Te levarei a um lugar.

Quando finalmente teve a visão do hospital, o coração de Sasuke começa a palpitar de pura emoção. Pelo que sabia o  bebê até hoje nunca viu Sakura.

- Não quero passar pela recepção.- Sasuke pensa e então decide abrir um portal. Foi apenas um passo, e já estavam dentro do quarto. Ele nunca gostou que as pessoas soubessem que ele visitava Sakura.

Shizune estava indo para o quarto de Sakura, quando ouviu um som de bebê lá dentro. Pela sua intuição, Sasuke estaria lá dentro e não queria ser visto. Então, ela avisa as outras enfermeiras para que não entrem no quarto, ao menos dentro de dez minutos.

Sasuke se senta em um cadeira ao lado da esposa. E põe o bebê sentado ao lado da mãe. O pequeno olhava para ele de forma confusa, mas parece que ele sentiu algo muito bom ao ver aquela mulher, e da forma mais fofa desse mundo, o bebê se deita lentamente sobre a barriga de Sakura. O corpo imóvel, não era capaz de retribuir aquele gesto carinhoso. Sasuke não pode conter as lágrimas.

- Ma... Ma.- O bebê balbucia estas pequenas sílabas, que fez Sasuke chorar um pouco mais.

- Isso mesmo. Isso mesmo.- Ele suspira.- Eu prometo que vou salvá-la, meu filho. Por você, pelo seus irmãos e... Por mim.

- Eu posso ajudar.- Uma voz feminina atrai a atenção de Sasuke. Quando ele se vira, tem a visão de Maiko surgindo da pequena escuridão.

- O que está fazendo aqui?- Sasuke ignorando as lágrimas em seu rosto, se põe de pé, deixando o filho aproveitar o momento com a mãe.

- Como eu disse, eu posso ajudar você a salvar sua esposa.- Maiko responde da forma mais calma possível. Naquele momento, havia um pássaro na janela.

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