Capítulo 24

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O beijo cessa, então os dois se apoiam na testa um do outro. O bebê se remexe na cama, e os dois o olham.

- Como foi cuidar dele?- Sakura para e admira seu filho novamente.

- Os meninos me ajudaram, foi difícil confesso, mas demos conta.- Sasuke continua no mesmo lugar.- Acho que podemos subir para que eles possam vê-la.

- Tem razão. Estou sentindo muita falta deles.- Sakura pega o bebê, mas Sasuke o toma dela.

- Acho melhor você não estar com ele nos braços quando Takato de Sarada a virem.- Sakura sorri com a análise do marido. Os três passam pelo pequeno jardim, e pelo lago, tudo sendo milimetricamente analisado e admirado por Sakura. Seu longo kimono se arrastava sobre a grama e algumas flores no caminho, alguns animaizinhos curiosos saíam de seus esconderijos para espiar a visitante, agora acordada. Rifin também surge, com sua postura majestosa de sempre. Sakura o olha, e é recepcionada com uma bela reverência, que ela faz questão de retribuir com um leve e respeitoso aceno de cabeça.

O portal se abre, e os dois sobem as escadas. Sakura fica espantada pela quantidade de pessoas dentro do castelo, pois a última vez que o vira por dentro ele era vazio e sombrio. Agora, estava cheio de vida e com sons de vozes por todos os cantos. Sasuke recebe uma informação de Hiroshi de que as crianças estavam na biblioteca, então ele guiou Sakura até a mesma.

- Mãe?- Takato surge no topo da escada, e Sarada surge logo em seguida. Os dois pulam de onde estavam, indo correndo para a mãe, a abraçando o mais forte que puderam.

- Sentimos tanta saudade.- Sarada diz chorando. Enquanto, Takato a apertava a cada segundo, para ter a certeza que tudo aquilo não era um sonho.

- A mamãe também sintiu muito a falta de vocês.- Sakura se abaixa para abraçá-los melhor. O momento foi tão tocante, que fez Hiroshi chorar no canto da biblioteca. Sakura se levanta mais que depressa, ajeitando suas roupas.- Olá?

- Oi.- Ele limpa as lágrimas com a manga de sua camiseta.

- Sakura, este é Hiroshi.- Sasuke o apresenta, e Sakura estende a mão para ele. Hiroshi pega a mão dela e a vira, se curvando para beijá-la.

- É um prazer conhecê-la.- Ele se ergue e a olha.

- Igualmente.-Sakura fica um tanto desconcertada com a ação do homem, e fica ainda mais sem graça quando percebe o olhar furtivo de Sasuke para os dois.

- Mãe, ele nos ajudou bastante.- Sarada informa feliz.

- Oh, então muito obrigada.- Sakura sorri para ele. O momento iria ficar um tanto desconfortável, pela falta de assunto. Mas, o bebê acordou para salvar a todos.- O meu filho - ela o pega.- Acredito que esta com fome. E acho que preciso trocar de roupa, pois isso aqui esta elegante demais para o dia.

- Sim claro, lhe mostrarei um quarto.- Hiroshi se oferece, mas ao sentir o olhar pesado de Sasuke sobre si, mudou de ideia.- Pensando bem, estou com algumas coisas para serem feitas. Sasuke, leve-a junto com as crianças. É o quarto ao lado de Maiko.

- Está bem.- Sasuke caminha rumo a porta, mas os gêmeos não a seguem.

- FIcaremos aqui, estavámos aprendendo muitas coisas com Hiroshi. Ficamos felizes em saber que esta de volta, mas não iremos sufocá-la com tanta atenção.- Takato diz se aproximando dela.- Quando voltar, faremos muitas coisas juntos. Não se preocupe.- Sakura se emociona ao ver este lado do filho. Se abaixa e beija o topo da cabeça de Takato.

- Obrigada.- Os dois se olham, então Sakura saí com Sasuke.O bebê sorria e se divertia puxando os cabelos de Sakura, que fazia expressões de dor a cada puxão.

- Aí, aí.- Ela tira a mexa de cabelo das mãos fortes do filho.- Não precisa disso tudo.

- Me dê ele aqui, antes que fique sem cabelo.- Sasuke o pega.

- Obrigada.- Sakura segura o braço do marido. No meio do caminho, se deparam com uma surpresa agradável. Maiko e Katsuo surgem em uma das curvas do corredor.

- Sakura.- Maiko corre até ela.

- Olá.- Sakura se solta de Sasuke e abre os braços. Maiko a abraça calorosamente, enquanto Katsuo se aproxima de Sasuke.

- Ela é bonita.- Katsuo sussurra no ouvido de Sasuke, que olha de forma mortal.- Eu estou brincando com você, fica calmo.- Katsuo ergue as mãos em sinal de rendição.

- Tenho tantas coisas para contar a você.- Maiko diz, após se distnaciar de Sakura, quando o abraço cessa. Katsuo solta uma tosse visivelmente falsa. As duas o olham.

- Muito prazer - ele estende a mão para Sakura, que a aperta firmemente.- Sou Katsuo.

- Prazer, Sakura.- Ela sorri receptiva a ele.

- Sinto não poder deixá-la com você, mas temos alguns assuntos para serem resolvidos.- Katsuo se disntancia aluguns centímetros.

- Claro.- Sakura entende o recado.- Vá com ele Maiko, depois nos falamos. Acredito que não irei embora tão rápido.

- Está bem.- Ela a abraça mais uma vez e sai junto a Katsuo.

- Os dois estão juntos?- Sakura sussurra como uma criança para Sasuke, que solta um leve sorriso com a atitude da esposa.

- Não quero estragar a surpresa.- Sasuke se vira e continua a caminhar.

- Ah não - ela anda uma pouquinho rápdio para alcançá-lo.- Isso é maldade.- Ela fazz bico, e Sasuke ri ainda mais.- Não tem graça.

- Ah tem sim.- O bebê sorri junto ao pai.- Está vendo, até ele concorda.- Sakura sorri também.

- Temos que escolher um nome para ele.- Sakura fica séria ao se lembrar.- Mas, nem tenho ideia de qual seja.

- Takato inventou de chamá-lo de Neko-chan.- Sasuke fica constrangido ao falar aquilo. Sakura solta uma linda gargalhada.

- Isso é muito fofo.- Ela olha para o bebê.- Mas, acho que esse não será um bom nome, está mais para um apelido.- Ela amarra os cabelos.- De qualquer forma, resolvemos isto depois. Deixe-me segurá-lo.- Sasuke o entrega a ela. E percebe que ja estão de frente para a porta do quarto.

- É aqui.- Ele abre a porta. Sakura fica admirada com a grandiosidade do quarto, entrando lentamente.

- É lindo.- Ela diz olhando ao redor. O bebê a tira de seus pensamentos, reclamando por comida.- Está bem.- Ela vê uma confortável poltrona próxima a janela, se senta e começa a amentar o filho.

- Tenho que pegar algumas roupas para você. Volto em alguns instantes.- Sasuke fecha a porta.

- Não demore.- Sakura sussurra. Logo, volta seu olhar para o filho.- Pelos meus cálculos, você está com quatro meses, não é mesmo?- Ela acaricia a cabeça do filho, e a beija. Algumas lágrimas surgem em seus olhos.- Que bom. Não perdi tanto tempo de sua vida, agora mamãe está aqui e não pretende ir embora, nunca mais.







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