A família Uchiha se deparam com a possibilidade de Sakura nunca mais voltar. Mas, graças a acontecimentos do passado esta horrível realidade pode desaparecer de vez. Eles embarcam na grande missão de suas vidas, a de salvar a mulher mais importante...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Os dois já estavam no terceiro dia de "caça ao tesouro", estavam cansados e com gosma de insetos. Tiveram que matar muitos para poderem pegar o quimono, e não deixar nada sujá-lo. O humor inconstante de Sakura deixava Sasuke estressado, mas ele preferia não dizer nada, se não ela quem ia ficar estressada com ele.
- Qual o próximo item?- Sakura se estica para ver o mapa.
- Espera aí.- Sasuke ergue o ombro para que ela parasse.- Só faltam mais dois itens. Finalmente, já estamos acabando.
- Ah querido.- Sakura o cutuca olhando para trás.- Corre.
- O que?- Sasuke fita o mapa, de repente vê Sakura passando por ele.
- Corre!- Ela sai correndo, e quando Sasuke olha para trás vê um bando de formigas correndo em sua direção.- Ah droga!- Ele guarda o mapa apressado e logo sai correndo atrás de Sakura.
- Aqui.- Sakura encontra uma porta aberta. Sasuke logo entra, os dois fecham a porta e escutam os insetos passarem. Aquela sala era escura, enorme e abafada. Duas janelas do chão ao teto estavam cobertas por plantas floridas, uma estranha névoa saia das flores.- É melhor tapar o nariz, não gosto da aparência daquelas flores.- Sakura ia com a mão no nariz, quando viu Sasuke parado, com uma expressão de raiva no rosto.
- Vai me dizer o que fazer? - Sakura não entendeu a irritação do marido, mas também sentiu algo ruim crescer dentro dela.- Como todos neste período em que você estava sumida e inconsciente.
- A culpa é minha?!- Sakura rebate as acusações.- O que eu tenho a ver com isso? Nada. Como você mesmo disse, eu estava sumida e inconsciente. Além do mais estava grávida e fui privada de quatro meses com meu filho.
- Não me venha com chantagem emocional barata, ele ainda é um bebê, nem vai se lembrar que você ficou longe.- Sakura o encara.- Tive que conquistar a confiança dos meus filhos mais velhos, porque perdi anos da minha vida e memória, você aproveitou bem mais o tempo com eles.
- De qualquer forma a culpa não é minha, não venha me culpar pelas suas frustrações.- Sakura se sentia cada vez mais furiosa, sentia que seus batimentos cardíacos só aumentavam.- "Mais o que está acontecendo?"
- Sakura.- Sasuke a chama, agora com um tom mais ameno. Sakura percebe que as flores pararam de soltar a névoa intoxicante, assim os dois poderiam conversar.- Me desculpe.
- Me desculpe também.- Sakura fica vermelha, mas os dois tinham problemas maiores para lidar.- São as flores.- No momento em que ela fala, as flores voltam a agir.
