Questionamentos

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Os olhos percorreram o campo de treino observando e analisando. Ao seu lado estava Gohan e Ichy caminhando com pranchetas holográficas a fim de registrar, ou fazer qualquer ato necessário burocraticamente falando. A escolha deveria ser fácil, mas ela não poderia correr riscos, afinal não seria fácil convencer os sayajins a defender um império que os escravizou. Então Chichi resolveu iniciar pelos mais jovens, seria mais fácil perverte a ideai da mente e seria mais fácil romper com aquele orgulho da raça que parecia os mover mesmo.

—Não são muito novos? – questionou Gohan vendo os que foram separados inicialmente a pedido da general.

—A idade é perfeita para o que preciso, e provavelmente não devem ter experiencias amplas de batalhas – Chichi falou se aproximando de mais dois jovens sayajins. – Esses dois, levem.

Ichy acenou com a cabeça e os soldados que estavam sobre o seu comando pegaram os dois sayajins e direcionou a uma das grandes salas do centro de prisioneiros. Aquela ação continua e Chichi vai selecionando os sayajins até reunir os primeiros para formarem a primeira tropa sayajin do império Hawari. Com todos já dentro da sala, ela ponderou o discurso e entrou ali, os sayajins estavam fracos pela ausência de energia, mas se tinha algo que Chichi sabia era como incentivar os guerreiros da forma correta.

Ela caminhou a frente do lugar e fitou de frente cada olhar bárbaro sayajin, mas não intimidou-se nem um pouco, pelo contrário, ela sorriu de forma um arrogante quando começou:

—Hoje vocês ganharam uma nova oportunidade, uma singela liberdade e uma chance de me mostrarem do que realmente são capazes. Sei que cada um de vocês aqui tem um grande potencial de poder. Cada um de vocês hoje poderão ser soldados de um grande império, do maior império. As condições são simples: lealdade e lealdade, e em troca eu ofereço a mesma liberdade que meus homens tem. Serão treinados, equipados e estarão fazendo o que mais apreciam: invadir e lutar.

Os sayajins se olharam, confusos em meio as palavras, as promessas, e o que havia por trás da intensão real da oferta de paz, afinal, um inimigo jamais deveria ser confiável.

—Como sabemos que as palavras são verdadeiras? – perguntou de repente um sayajin dando inicio aquele ciclo.

—Não saberão! – Chichi foi enfática - eu faço a oferta, quem aceitar se submete a crer ou não. Hoje vocês têm a opção de serem um escravo qualquer ou de serem novamente guerreiros, é isso e ponto. Não serão cidadãos, não serão como nós, mas serão guerreiros e servirão em combate. Poderão ir e vir dentro do planeta e das zonas de invasão, pode não ser o ideal, mas é melhor do que vocês têm hoje. Bom, a escolha é de cada um. Quem aceitar deve se curvar e seguiremos daqui. Quem não se curvar volta ao campo e dali seguirá para onde o rei determinar em breve. Sei que o que mais amam é poder lutar e desafiarem-se cada vez mais...

—Porque sinto que não cederão? – murmurou Ichy com Gohan.

—Tenha um pouco de fé – respondeu o coronel thrajin.

—Acho isso uma péssima ideia – disse Ichy – sayajins no meio dos nossos?

—Temos um déficit muito grande, seria uma solução bem rápida na verdade. Com a necessidade do rei em expandir tão rapidamente a qualquer custo, perdemos muitos soldados.

Os sayajin novamente se olharam, então um deles falou algo em linguagem nativa sayajin, e outros rosnaram em resposta. Chichi acompanhou aquilo atenção, ela conhecia muito pouco do dialeto deles porque era um dos mais complicados de se aprender dado o fato de não se ter tantas informações disponíveis sobre sayajins no universo. Então ela prestou atenção em uma das garotas que havia ali no meio. Ela fitava o chão em silencio e não participação e certo que Chichi sentiu uma certa curiosidade em saber o que se passava na cabeça dela. Por um mínimo instante, um segundo apenas, a general thrajin se viu na garota: perdida, confusa, acuada, angustiada...

Orgulho e poderOnde histórias criam vida. Descubra agora