Ensina-me - Felizes para sempre?

Capítulo Dois

Bruce

Sempre amei o jeito temperamental de Ray. Quando a conheci ela não passava de uma jovem assustada e que mal sabia lidar com empresarios grosseiros e arrogantes, me lembro até hoje dos enormes olhos cor de âmbar que me hipnotizaram logo que pisei naquele restaurante, seu sorriso e seu talento de se sentir desconfortável a minha presença me deixou ainda mais excitado por ela, mas foi sua força e sua sutil arte de me tirar do sério com uma única palavra que me fez apaixonar por ela.

Quando descobri do seu passado e do quanto sofreu, Deus, aquilo foi o fim para mim jurei que estaria do seu lado, não me arrependo um único só dia de ter escolhido Ray Mitchell como minha esposa, nem mesmo do vexame que ela deu a pouco no restaurante mas tudo foi perdoado quando sua banda favorita tocou nossa música, vocês pensam que eu, Bruce Evans, não tinha pensando em tudo... Quando a pedi em casamento, estava tocando essa música então como planejado convidei a banda — quando digo convidar paguei um cache bem gordinho — para eles tocaram no nosso casamento.

— Oh Deus, Bruce! — ela me abraçou emocionada quando eles começaram a cantar — Como?

— Por pura coincidência o empresário deles e um antigo amigo da faculdade, então disse que estava noivo e que minha futura esposa e simplesmente apaixonada por eles — sorriu tocando seu rosto — Eu te amo, feliz despedida de solteiro.

Com um sorriso sacana ela me puxou pela gravata mordiscando meu lábio inferior.

— Vai ganhar uma rebolada especial essa noite.

Começo a rir, Ray conseguia ser atrevida e apaixonante ao mesmo tempo.

Jantamos tranquilamente, Henry e suas piadas sem graça sobre Jane ter um pinto de borracha, o que era bem bizarro mas vindo dela era tranquilo. Pelo jeito Ray conseguiu transferir todas suas amigas para Nova York e agora Jane dividia o apartamento com Kate e Roberts, mas quem a olhava sem conhecê-la poderia achar que era uma roqueira que adorava uma bagunça e quebradeira, mas a realidade era outra pelo pouco que conheço Jane, ela é um doce — quando não está puta com Henry que simplesmente fez de hobby irritá-la — mesmo com os cabelos verdes e o braço tatuado.

A noite estava apenas começando quando a banda começou a tocar Do i Wanna Know, puxei minha doce Ray para pista de dança e segurei em sua cintura estreita apertando com as mãos, ela envolveu meu pescoço com seu braços finos e um sorriso preguiçoso estampava seu lindo rosto fino.

Nunca me cansaria de olhar-lá, sabia que ela não poderia ter filhos mas algo mexia dentro de mim com a imagem de um filho nosso, com seus enormes olhos âmbar e os cabelos castanhos e a pele clarinha ou uma mistura das nossas cores;

— O que você está pensando? — sorriu alisando meus ombros largos com aquele olhar que eu sabia muito bem o que significava.

— No quanto você está linda nesse vestido dos infernos... — elogiei omitindo meu real pensamento — Eu te amo futura sra. Evans.

— Eu te amo futuro senhor Mitchell.

Soltei uma risada, ela vinha com essa ideia de não mudar o sobrenome o que era uma loucura pois nunca me tornaria Bruce Mitchell, tá, pode parecer egoísmo meu, só acho que não combino com o sobrenome.

Era quase quatro da manhã quando resolvemos subir para os quartos, Ray me puxou para dentro da suíte antes mesmo de nos despedirmos dos nosso amigos. Nunca me cansaria de estar dentro dela, a tomei em meus braços e carreguei em direção a cama estava louco para rasgar aquele vestido e me perder em meio as suas pernas quentes, ela jogou os sapatos para longe e se espreguiçou na cama feito uma gata esticando os dedos, linda, com os olhos caídos e o sorriso travessa.

— Tire logo essa roupa!

Não precisava pedir duas vezes, tirei logo meu paletó em seguida o colete e a gravata jogando no chão mesmo, Ray se sentou na cama e puxou minha camisa fazendo alguns botões voarem pelo quarto, aquela mulher fogosa iria pagar pela camisa cara. Com um sorriso malicioso levei minhas mãos até a altura do vestido dela e rasguei a parte de trás dele e pude ouvir um som de manhoso de desgosto, seus olhos cheio de tesão foi direcionando até o cinto da minha calça o puxando, com os dedos urgentes Ray abriu a calça, neste exato momento parei ofeguei...

— Algum problema senhor Evans? — ela me perguntou, seus olhos brilhavam em expectativa naquele momento não sabia o que esperar do nosso futuro por mais que planejasse estava com medo, medo do inesperado, medo do desconhecido.

— Nenhum, srta. Mitchell...

Rindo, abaixou minha calça fazendo meu pau soltar para fora já ereto e pulsante nunca saberia descrever a sensação que era ter a boca de Ray em mim, era como sentir o mais doce algodão doce, macia, quente e molhada. Deus, não fazia nenhum sentido. Ela riu então abocanhou com sua boca pequena de lábios finos e perfeitos, pressão perfeita, a língua brincava nas veias e o raspar dos dentes era delicioso. Não conseguia pensar em nada mais quando ela fazia isso, normalmente Ray sempre fazia isso nos dias que chegava estressado e puto da vida em casa, com toda delicadeza ela preparava uma dose de whisky puro e o jantar, não dizia nada apenas me ouvia reclamar e xingar os outros e quando por fim me dava por cansado ela preparava aquele banho relaxante e transavamos na banheira.

Ray era uma excelente CEO e uma dona de casa incrível, sabia dividir muito bem as coisas. Quando estávamos na empresa, ela não dividia prazer com trabalho, nunca transamos no escritório ou no arquivo por mais que eu implorasse por uma rapidinha ela sempre se manteve firme em sua decisão e não misturar prazer com trabalho.

Seus lindos cabelos cacheados se movia de acordo com a sua boca, levei uma mão até seu rosto fino e acariciei, com aquele enorme olhos Ray me implorava para ser fodida, para ser possuída por mim e eu logo daria isso a ela. Estava louco de paixão, a puxei para cima com carinho segurando seu rosto beijei seus lábios delicados e bem desenhados de forma carinhosa, uma das minhas mãos foi de encontro a nuca dela juntando um punhado de cabelo ali, inspirei seu perfume.

— Perfeita...

A beijei mais uma vez antes de retirar o restante do vestido destruído, e não é que a danada veio para acabar comigo, sua lingerie preta de alça fina não tinha bojo o que fazia os mamilos escurecidos ficarem a mostra no tecido fino, rindo ela se contorceu na cama levando uma das pernas até meu ombro, segurei a panturrilha beijando com suavidade a perna depilada, seu cheiro tão conhecido por mim.

— Essa noite você será minha... — sussurrei em um tom rouco antes de lhe rasgar a calcinha — Minha sra. Evans!