Capítulo Quatro

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A dominatrix era de fato uma mulher interessante ou esse mundo BDSM era algo novo a ser explorado. Sabia que Bruce conhecia bem, já que ele havia dito que tivera submissa, o único problema era que a questão a submissão não era algo que combinava comigo exploramos a questão da amarração e como ele usava alguns brinquedinhos, meu prazer era o de Bruce e fazíamos de tudo para alcançá-lo de forma que ambos não precisasse de um grito de socorro.

Acho que ele era extremamente cuidadoso com isso pelo fato do meu passado, sempre preocupado se estava me machucando gostava disso nele. Ela nos ensinou a usar um chicote e como fazer uma amarração simples porém firme, há e o uso das velas que não queimava, essa sim era uma das minhas favoritas, em todas os ensinamentos pensei como poderia dar o troco em Bruce pelas loiras no jantar de ontem.

Depois da aula, fomos para o spa do hotel, massagem, manicure pedicure e um tratamento fácil era o que estava precisando.

— Está pronta?

Kate entrava na suíte reservada a noiva, bom era assim que o hotel falava daquele quarto enorme com piscina, hidromassagem e um monte de coisa que não usaria naquele final de semana.

— Quase... — respondia finalizando com o batom.

Já era noite e estávamos nos arrumando para ir a uma boate beber e dançar e com certeza vinda da Jane um strippese. Essa noite como era a última de solteira resolvi ousar um pouco, coloquei um lindo vestido preto curto com um enorme decote nas costas e salto alto, soltei os cabelos e finalizei com um batom nude.

— Você realmente sabe como se vestir para matar seu noivo — rindo Jane vinha não menos piriguete que eu.

— Como está lidando com essa de ter transando com Henry? — provoquei.

— Cretina!

— Claro... — retrucou rindo — Eu que sou a cretina comedora de homens inconscientes.

— Até quando vai ficar jogando isso na minha cara?

— Até você admitir que não é a primeira vez que vocês transam...

— O que? — seus olhos se arregalaram tanto que eu achei que iriam sair para fora, tinha acertado na mosca.

— Não me vem com essa Jane, não é a primeira vez vai... no final de semana na casa de campo dos pais do Bruce... vocês sumiram inúmeras vezes — joguei verde — Kate não percebeu pois ela mesma estava tendo problemas com qual hoje e seu namorado.


— Não vou namorar o Henry — ela fez uma cara de nojo — nunca...

— Bom, eu disse a mesma coisa do Bruce... e a Kate disse sobre a mesma coisa do Roberts.... — comentei — É logo irei me casar... irônico né.

Finalizei com estilo, saia do quarto em direção a cozinha onde as meninas estavam. Realmente era irônico a forma como as coisas desenrolaram nos últimos anos, já fazia dois anos que estava com Bruce e em alguns meses iremos nos casar, ficava me lembrando da primeira vez que o vi, tão lindo e imponente com aquele terno e a sua jogada naquela reunião, Deus, onde tinha me metido desejava com urgência ter seguido a carreira da minha mãe como socialite que vivia fazendo compras. Bom, se tivesse feito isso não seria eu, mas o Vô Lúcio sempre acreditou em mim tanto que depositou todas suas fichas em mim quando me colocou como herdeira e sucessora da empresa, talvez só ele acreditava não é... sua fé em mim foi o suficiente para conseguir seguir em frente com aquele jantar. Pelo jeito Bruce também teve muita fé em mim quando me mandou para uma reunião com os Árabes, não adiantava ser a CEO da empresa, precisava de ter um pau entre as pernas para aqueles homens fecharem um negócio conosco, esse machismo sempre me irritou por isso aquele cretino me mandou para negociar com eles, e pelo meu jeito contra, fechei o negócio em um valor mais alto que o combinado.

Aquele que diz que a mulher não é capaz de nada está muito errado, sempre odiei a expressão "mulher o sexo frágil" não somos frágeis, somos fortes pra caralho, aguentamos o fardos pesados, além do assédio e o preconceito em algumas áreas no mercado de trabalho, são tantas merdas envolvidas que minha cabeça até dói de tanto pensar. Para Bruce não sou uma simples dona de casa que o espera feliz com uma torta na mão e limpa para satisfazer seus desejos, sou uma CEO que está levando a nossa empresa ao céu com grandes lucros e o que mais me orgulha disso e o fato dele reconhecer e admirar meu trabalho.

Às vezes era ele quem me esperava em casa com uma torta e completamente nu, pronto para satisfazer meus desejos. Uma risadinha escapou quando me lembrei dele pelado com chantilly pelo corpo e um morango na bunda, até me lembrou aquele filme Não é mais um besteirol Americano...

— O que está rindo? — Amy me tirou dos meus pensamentos, ela estava linda dessa vez optou por uma calça de couro e um top que mostrava a barriga e cobria as cicatrizes.

— Nem queira saber...

Ensina-me - Felizes para sempre?Onde histórias criam vida. Descubra agora