Cap.18

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  Boa leitura <3
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Rebecca P.O.V.

Sábado...

Quando eu era pequena eu pensava que vivia em um mundo maravilhoso, repleto de felicidade e pessoas boas. Aos poucos essa menina ingênua foi morrendo e o que mais me entristece é que naquela época eu me sentia viva, como se nada pudesse me machucar além do chão, me sinto tão burra em pensar que a felicidade fosse fácil de alcançar, estou com TANTA saldares dela, ultimamente só sinto medo, tristeza e decepção, não sei mais o que fazer, não importa o que eu faça, nem o que eu diga, a indecisão sempre vem, a tristeza se manifesta, como se fizesse parte de mim, quando penso que vai dar tudo certo eu racho a cara, só não falo que estou cansada porquê sei que tem pessoas passando por coisas piores e seria um pouco de egoísmo meu dizer que minha vida é uma droga.

  Nesse exato momento estou esparramada no sofá esperando o Jon chegar para fazermos o trabalho, uma coisa que eu não queria fazer em pleno sábado, escuto a campainha tocar e levanto com a menor disposição do mundo, vou quase me arrastando até a porta até escutar ela tocar de novo.

– ESPERA DESGRAÇA !! – grito e apreço meus passos já preparada para gritar com a pessoa que está do outro lado da porta, abro a mesma – OLHA AQUI... ah oi – abaixo o tom de voz assim que vejo o Jon.

– Como sempre estressada – ele dar uma gargalhada que me faz revirar os olhos.

– Entra logo – falo abrindo espaço.

– Mandona – ele entra e vamos pro meu quarto.

– Sinta-se  em casa – falo e ele murmura um "tá bom", ele começa ir em direção a minha cama e se joga nela, folgado – nem tanto, pode levantando – ele ri e se senta em um pufe que tem no quarto.

– Aqui tá bom, loirinha? – reviro os olhos e dou um tapa em seu ombro.

Idiota – começamos a fazer o trabalho e quando acabamos escuto a campainha tocar, desço as escadas resmungando como sempre e abro a porta – Breno? Oie.

– Oi meio metro, vim ver como você está e trouxe alguns filmes para assistirmos – ele olha para trás de mim e fecha a cara – Oi Jon – fala seco, credo.

– Eae cada – eles fazem um toque de mão e Jon me olha – falo loirinha, estou indo – ele beija minha bochecha – aproveitem o filme – fala com um sorriso malicioso já saindo da casa.

– Entra aí, coloca os filmes na mesa, que eu volto, vou fazer pipoca – vou andando até a cozinha.

– Poço fazer uma pergunta? – ele fala entalando na cozinha e coçando a nuca.

– Solta a voz – pego um pote de milho e o olho esperando o mesmo continuar.

– O que o Jon estava fazendo aqui? – pergunta calmo, mas com um pouco de nervoso na voz, achei fofo.

– Fazer um trabalho escolar... por que? – me faço de desentendida, uma coisa que eu adoro.

– Nada não – ele volta para sala e eu dou um sorriso bobo.

Termino de fazer a pipoca e colocamos um filme de terror, por mais que eu goste achei uma péssima escolha. Fiquei deitada no sofá com as penas em cima do Breno em quanto ele estava sentado apoiado no braço do sofá e foi assim até o fim do filme, é tão bom ficar perto dele. Coloco outro filme, dessa vez é comédia, me sento ao lado dele, bem perto para falar a verdade, ele passa o braço em volta do meu pescoço me fazendo deitar em seu ombro, olhando assim até parece que somos um casal, coisa que não somos, poderíamos ser? SIM... quer dizer, não, claro que não, só amigos... melhores amigos, uma amizade colorida?... NÃO, só amigos.

Sonho Real [pausado] Onde histórias criam vida. Descubra agora