Cap.21

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Boa leitura <3
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Rebecca P.O.V.

Terça-feira...

Toda as vezes que venho nessa casa, fico impressionada com a beleza. Quando toco a campainha é o Jon que atende.

– Eae cara– Jon cumprimenta o Breno com um toque de mão estranho – loirinha – ele me abraça.

– Oi panaca – respondo e Breno solta um riso baixo.

– Podem entrar, o pessoal está lá nos fundos – ele abre espaço e eu vou andando até avista a Julia perto da comida, como sempre. Corro até ela e dou um pulo em suas costas, fazendo a mesma levar um susto.

– Credo garota, sai das minhas costas – ela me empurra e eu começo a rir.

– Sempre comendo, né? Impressionante – ela fecha a cara.

– Estou em fase de crescimento, O.K.?

Dou uma risada leve e vou cumprimentar as outras pessoas, quando estou indo buscar algo para beber alguém puxa meu braço me fazendo virar.

- Rebecca, né? – TÁ DE BRINCADEIRA? Guilherme? O menino gato do ônibus!

– Isso mesmo, o seu é Guilherme, acertei? – sonsa como sempre. Ele fez um gesto com a cabeça afirmando. – O que faz aqui?

– Jon é meu Primo – parece que a beleza é de família.

– Becca, as meninas estão te chamando – Breno avisa em quanto se aproxima de nós.

– Breno esse é Guilherme eu o conheci no ônibus – Breno faz uma cara de confuso – Nem pergunte. E Guilherme esse é Breno um amigo de infância – Breno me pareceu um pouco desconfortado, mas deve ser coisa da minha cabeça.

– Oi – Breno diz seco.

– Eae – Guilherme também responde meio seco.

Climão!

– Vou ver o que as meninas querem – saio quase correndo e vou até as meninas que estão sentadas em uma mesa perto da piscina.

– Você não perde tempo, né? Quem é o gatinho? – Julia perguntou com um sorriso malicioso.

– Primo do seu namorado – respondo com um sorriso.

– Ah – ela faz uma cara de decepção e abaixa a cabeça, logo dar um sorriso do tamanho do mundo quando ver seu namorado se aproximar de nós com um prato de comida para ela.

– Oi meninas, oi amor – ele dar um selinho nela. Com todo respeito amiga, mas, que ruivo gato que você arrumou em.

Conforme o tempo foi passando, as meninas foram se levantando para dançar, e eu sou um desastre nesse quesito então nem tentei. Me levante indo para dentro da casa, estou precisando urgentemente de um banheiro, mas esse lugar parece um labirinto. No momento em que fui dobrar a esquina, esbarro em alguém com tanta força que me faz cair de bunda no chão.

– Aí, olha por onde anda! – falo irritada.

– Desculpe, eu não te vi – ele estende a mão para me ajudar a levantar. Quando vejo quem é, Guilherme. Claro.

– Ah tudo bem, você sabe onde é o banheiro? Estou perdida, esse lugar é enorme. – ele afirma com a cabeça e aponta para uma porta fechada que estava ao nosso lado.

– Você está do lado dele.

– Obrigada – entro no banheiro o mais rápido possível e faço minhas necessidades.

– Rebecca? – escuto alguém chamar meu nome no momento em que estou saindo do banheiro – venha aqui – vejo uma porta aberta e deduzo que a pessoa misteriosa esteja lá dentro, eu conheço essa voz, mas não me lembro de quem seja.

Caminho lentamente até a porta, e coloco a cabeça para dentro do cômodo para ver quem é o dono da voz. Não vejo nada, então entro mais só para confirmar, quando escuto a porta bater com força. Volto correndo para perto dela e tento abri-la, mas está trancada.

– Oi, Rebecca – escuto a voz novamente e me viro para procurar o dono. Tá de brincadeira, o garoto dos sonhos?

– Por que você não me deixa em paz? Eu não sei quem é você – falo puxando a maçaneta para tentar abrir.

– Pensei que a essa altura você já soubesse quem sou – ele fala se aproximando, o olho confusos.

– Como vou saber quem é vc se nunca te vi?

– Aí Becca, essa doeu – ele coloca a mão no peito fingindo se sentir ofendido – tem certeza que não se lembra de mim? – ele continua se aproximando.

– Tenho – respondo. Mas quanto mais ele chega perto, mais percebo que eu o conheço de algum lugar – quem é você?

– Me sinto um pouco ofendido por não se lembrar de mim, nós éramos melhores amigos, inseparáveis, eu era seu amigo imaginário, até você me esquecer – ele já está bem perto. Perto demais.

– Mentiria! Isso é impossível, sai da minha cabeça! – grito pondo as mãos no ouvido, não quero mais ouvi-lo, mas sabia que isso seria em vão.

– Eu não vou parar até você ser esquecida! – ele grita, o som da sua voz foi tão alto em minha cabeça que dei um grito de dor.

– Para, por favor! – começo a escutar uma espécie de apito no meu ouvido que ia ficando cada vez mais alto. A dor estava imensa, não aguentava mais, senti meu corpo cair no chão e vi alguém abrir a porta, desde então, um breu tomou conta da minha visão.

Continua...

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Eae gente!! (>wO)

Espero que tenham gostado U.U

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Até o próximo capítulo!
Bye bye <333

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⏰ Última atualização: Jan 20, 2019 ⏰

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