C13

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Então, galera... como puderam notar, minha criatividade e vontade de escrever estão cada vez mais escassas. Só consegui terminar este capítulo porque reli os comentários do último capítulo e isso me empolgou kkkkk

Bem, espero que nesse ano novo tudo melhore. Boa leitura ♥


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Eu não consegui pregar os olhos a madrugada inteira. A foto daquela criança não saía da minha mente, e também as indagações. Quem era ele? Onde estava? O que tinha a ver com Baekhyun? Ficar acordado me ajudou a pensar e chegar à conclusão de que eu precisava contratar um detetive particular para descobrir quem é Park Jisung.

Já se passava das 05h30 da manhã quando abri o meu notebook e pesquisei bons detetives. Encontrei um de Gangnam mesmo, e parecia bem-conceituado.

Jongdae Investigações | Detetive Particular

Rua Samseong, 401, sala 7002, Daechi – Gangnam. Em frente à estação de metrô.

Anotei o número na minha agenda. Eu o contrataria e contaria a Luhan somente depois. Se ele esconde coisas de mim, também posso esconder coisas dele. Cheguei a um ponto em que não confio mais em ninguém.

Baekhyun não tinha mais falado comigo desde seu ataque. E eu não o procurei. Por mais que eu quisesse saber onde ele estava, eu preferi lhe dar o desprezo.

Pela manhã, acordei mais cedo que Luhan e fui até o endereço do detetive. Era em um prédio comercial comum, ficava no sétimo andar. Assim que toquei a campainha, comecei a tremer de nervoso.

Quem me atendeu foi um homem baixinho, mas muito elegante. Me lembrou dos filmes do 007. Ele me convidou a entrar e me recepcionou em sua sala. Havia uma mesa grande de mogno, prateleiras cheias de livros e uma porta misteriosa entre as prateleiras.

– Muito bem, senhor Park – ele disse depois de nos acomodarmos na cadeira e ele me servir uma xícara de chá. – No que posso ser útil?

– Preciso encontrar uma pessoa. – Então tirei do meu bolso a foto do menino e um print da mensagem misteriosa que eu tinha imprimido. – Recebi essa mensagem ontem. Me envolvi com uma pessoa perigosa e agora alguém me manda essas mensagens anônimas. Essa criança parece importante para essa pessoa com quem me relaciono, mas ninguém sabe sobre ele.

Jongdae olhou e olhou...

– Muito bem. Faço esse trabalho em uma semana. Por acaso já checou na lista de desaparecidos da polícia?

– Já.

– Certo. – Ele deixou os papéis em cima da mesa e me olhou com um sorriso simpático nos lábios. – Vou te fazer agora algumas perguntas necessárias, pode ser?

– Sim.

~~ * ~~

A primeira coisa que fiz quando cheguei no restaurante foi chamar Luhan para um canto e contar a ele sobre o detetive e a nova mensagem anônima. Eu não me aguentei, precisava compartilhar com alguém. E se ele descobrisse depois, eu levaria um esporro. Na verdade, levei um esporro só por não ter contado antes. Por sorte, ele estava bem demais para ficar puto.

– Você sabe que teremos de envolver a polícia caso tenham feito uma maldade com esse menino, não sabe? – Estávamos no terraço, esparramados no sofázinho.

– Eu sei, Lu.

– Também sabe que, se o Baekhyun estiver envolvido, ele também vai ser preso, não sabe?

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