E ele via fogo, e se emergia das camadas luminosas emandas pelo fogo, fumaça saia de seus olhos que ainda em brasa ardiam.
Fogo?
Ô fogo recaia sobre mim!!!
Vemmm
Ô lorde de meu ser.
E fogo me consumiu.
Ô fogo impio.
Que tuas poderosas chamas me beijem e me queimem, lançando fora o vazio, libertando-me e me suturando, queima-me e me encha até que em mim se ache apenas a tu.
Doiiiii
Paraaa
Eu clamo por ti
Ô vazio pq me atormentas? Pq msm cercado de luz, mesmo rodeado das mais belas e singelas manifestações da grande Mãe Vida ainda viro meus olhos pra ti. Eu te expurgo poderoso vazio, olho em teus frios e mórbido olhos, e me vejo neles.
Choro lágrimas de dor, lágrimas secas, a fluidez que a muito existia secou, talvez por terem se esgotado, ou simplesmente por não ter uma alma sequer a me consolar.
Só, me sinto profundamente só, o vazio que ates existia voltou. Me acostumei a tua presença, e sinceramente, já não sinto falta, apenas do que representavas em minha vida.
Pertecimento, era o que sentia. A profunda carência de suprir meu vazio, a profunda certeza de não estar mais só. E só fiquei.
A mim dedico esse texto, a meu sentimento de solidão me entrego de uma vez. Que ele me trate de melhor forma do que me trataste. Gritos, gritos eu ouço gritos, gritos de pessoas que não me interessam. Não não.
Gritos, pq gritos, poluem o rio. Que rio? Rio? O que é rio?
Não conte. Não me fales. Não.
Calemmmm vozes que me assolam.
Vento me cerca, uma brisa fria, uma brisa que entoa em meus ouvidos um canto de for. Nu, me sinto nu. Os risos continuam, nu, me vejo despido de tudo, inclusive de mim.
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Contos de meu eu
RandomUma série de pequenos contos, pedaços de um fragmentando eu. Alguns textos, poemas ou qualquer arranjo de palavras, sem qualquer responsabilidade, tamanho, lógica, somente alguns pedaços de meu ser. Alguns desabafos, expurgos de um ser intenso...