Estranho seria se eu não amasse.
Se não me entregar de todas as vezes como se fosse a primeira.
Estranho seria se em um único trocar de olhos eu não me apaixonasse.
Como sempre acontece.
Com um mero olhar surge o fogo.
Em uma risada solta no ar.
Estranho seria se eu nao guardasse o riso em meu peito.
Errado é não amar.
Errado e achar errado tudo.
Errado e dizer que é errado.
Errado e viver e não se entregar.
Não amar como se fosse a única coisa que a alma consegue fazer.
Amar? Nao amar.
Amar fo sentifo se entregar.
Amar do verbo viver.
Da variância sofrer.
Amar quem não mereçe amar.
Amar quem não quer amar.
Amar pelo simpes ato de se entregar.
Amar pelo amar.
Mas pra que famar de amar?
O fogo da solidão me chama.
Seu nome é carência e falta.
Mas idai?
Fogo é fogo.
Não importa a intensidade.
Uma queimadura é uma queimadura.
A dor varia mas ainda é uma queimadura.
Quem ama em mim?
Nao eu.
Mas se não eu, quem?
Perguntas.
Por que perguntas?
Qual a função delas?
Pot que vontinuo a fazer perguntas?
Nao por respostas.
Tédio.
Ócio.
Vazio.
Talvez.
É talvez seja.
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Contos de meu eu
RandomUma série de pequenos contos, pedaços de um fragmentando eu. Alguns textos, poemas ou qualquer arranjo de palavras, sem qualquer responsabilidade, tamanho, lógica, somente alguns pedaços de meu ser. Alguns desabafos, expurgos de um ser intenso...