Não sei a quem dedicar

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E nas ondas ténues de teus cabelos eu me entrego

No mar de teu olhar navego

Nas águas limpidas de teu corpo lanço meu barco.

Nos faróis que são teus olhos eu descanso meu olhar

No tsuname que era nosso amor minha vida acabou

Eu te amava imenso ser

Mas acabou

Eu naveguei

Eu juro

Eu me entreguei

Mas não era pra ser

Num céu obscurecido eu tento brilhar

Mas não dá

No fim não dá

A solidão de meu ser me eleva ao mais alto de mim

No fim a solidão

Nao a falta de ti

Mas os efeitos da overdose que tive de ti

No fresno de emoções que eu me permiti a ter

Eu me permiti a ti ter

Mas tu não me permitistes, não de forma concreta

E em meio ao vendaval que era teu ser eu me perdi

Eu tentei me achar

Eu juro, eu tentei

Mas me vi cego

Me vi amarrado por algozes que usavam máscaras

Que no fim

No fundo

Acabavam que eram a mim mesmo

Ou um ser torpe e corrompido que ousara um dia a ser algo mais

Mas nunca fui

Os rumos que levavam até mim se fecharam

Os rios de minh'alma secaram

As veredas que sobraram queimaram numa chama

Torpe

Longe de mim


Contos de meu euOnde histórias criam vida. Descubra agora