Quando a batalha de Hogwarts invade os corredores da escola, Amelia Kaniff se vê perdida em meio ao caos. Seus amigos estão mortos, e os poucos alunos e professores que restaram tentam a todo custo resistir às forças das trevas.
Um embate inesperado...
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Quando pensamos em Hogwarts, três palavras passam a defini-la: linda, incrível e... Mágica. Toda criança bruxa sonha com o dia em que completará 11 anos de idade e receberá uma carta com os dizeres "Temos o prazer em informar que o Sr. foi aceito para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts".
E eles não podem evitar de sonhar com toda a magia que os esperam lá. Hogwarts surpreende seus alunos a cada ano. Seja por seus segredos misteriosos, suas escadas encantadas ou pelos fantasmas que caminham por seus corredores, essa escola torna os sete anos de estudos de seus alunos inesquecíveis. E quando se trata de Amelia e os bruxos que conheceu, inesquecível é, definitivamente, a palavra que eles usariam.
Cria-se uma expectativa em torno dos bruxos puro-sangue de famílias poderosas que ingressam em Hogwarts, mas Amelia quebrou quase todos os seus parâmetros. Apesar de ser indicada para a Sonserina, ela não se sentia "em casa". Seus colegas sonserinos seguiam o exemplo de arrogância e intimidação de Draco Malfoy. É claro que nem todo bruxo da Sonserina é mau, mas realmente pareceu que no seu ano de ingresso as coisas se superaram. Ela não se enquadrava com seus colegas de casa, com suas ofensas e atitudes repulsivas, e às vezes se perguntava se o Chapéu Seletor a colocara na casa certa. Se não fosse por seus colegas grifinórios, especialmente Harry, Rony e Hermione, sua estadia em Hogwarts teria sido completamente tediosa, e, obviamente, tédio não é uma palavra que se enquadra quando se está com um deles.
Amelia os conheceu quando estava no primeiro ano, numa noite em que perambulava pelo terceiro andar, que foi dito como proibido aos alunos por Dumbledore, correndo para se esconder do zelador da escola e se encontrando com os três, que faziam exatamente a mesma coisa. A partir daí, o gosto por quebrarem as regras da escola juntos foi mútuo, e as suas expectativas de aventura finalmente foram realizadas. Não havia um momento em que Amy, apelido dado carinhosamente por Hermione, estava em apuros sem que os outros três estivessem com ela. Graças a eles, aos poucos ela foi descobrindo o quão talentosa e inteligente ela era.
Amelia se mostrou saber executar feitiços perfeitamente, apesar de às vezes ela e sua varinha não se entenderem muito bem e os resultados serem um tanto quanto catastróficos e engraçados. No terceiro ano foi convidada para participar do time de quadribol da Sonserina e acabou se tornando uma das melhores artilheiras da escola, fazendo com que os jogos contra a Grifinória fossem mais limpos e divertidos. Seu gosto por voar e sua confiança quando estava em cima de uma vassoura a tornava uma jogadora forte e imprevisível. Para o desespero de Hermione, era mais uma pessoa para conversar por longas horas sobre quadribol com Rony e Harry.
Apesar de primeiramente não concordar por ter sido colocada na Sonserina, Amelia foi descobrindo cada vez mais semelhanças com a casa de Salazar Slytherin, e os outros três faziam questão de agradecê-la por ter uma sonserina entre eles, pois se safaram inúmeras vezes graças ao espírito calculista e estrategista de Amelia. A única coisa que simplesmente não entrava na cabeça dos outros três era o fato de Amy adorar as aulas do professor Snape, e ele aparentemente também gostava da aluna. "Completamente paranoica", Rony dizia sobre ela.
