Quando a batalha de Hogwarts invade os corredores da escola, Amelia Kaniff se vê perdida em meio ao caos. Seus amigos estão mortos, e os poucos alunos e professores que restaram tentam a todo custo resistir às forças das trevas.
Um embate inesperado...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
1942. Ela não conseguia entender. Como poderia estar em 1942? Como poderia ter viajado tanto assim no tempo? Ela se lembrava muito bem de terem destruído todos os vira-tempo na batalha no Departamento de Mistérios contra os Comensais da Morte. Então como?
Não se lembrava de ter acontecido nada de especial. Ela estava no sétimo andar quando Minerva apareceu e... "O Sétimo andar!". Como não percebeu isso antes? Como não tinha notado uma porta surgir ao seu lado? Ela entrara na sala precisa! De alguma maneira, a sala precisa a levou para o passado. Mas como...?
− Sente-se melhor? – A medibruxa veio até ela, tirando-a de seus pensamentos.
Ela assentiu que sim. Amelia estava de cama desde que acordara. Madame Heel, a curandeira, disse que ela deveria descansar até se recuperar devidamente. Amy tomou mais algumas poções curativas naquela manhã e seus cortes estavam cobertos por toalhas encharcadas com Essência de Tentáculos de Murtisco para aliviar a dor.
Iria ficar na enfermaria por pelo menos mais dois dias. Madame Heel dissera que os cortes estavam sendo difíceis de fechar, mas apesar disso, eles não deixariam nenhuma marca. A garota ficou aliviada ao saber disso. Bellatrix dissera que tinha feito alguma coisa com o punhal, mas aparentemente nada havia acontecido.
− Com licença, Madame Heel. Pode me deixar a sós com essa jovem?
Amelia levantou os olhos em direção à voz. Dumbledore acabara de adentrar a enfermaria. Ela deixou escapar um grande sorriso ao vê-lo. O bruxo parecia muito mais jovem. Seus cabelos e barba estavam castanhos e mais curtos do que ela estava acostumada.
− A senhorita parece me conhecer – disse ele com a voz calma assim que a medibruxa entrou em sua salinha.
− Eu fiquei um tanto quanto surpreso e assustado quando me disseram que um aluno encontrou uma jovem muito ferida no sétimo andar. Fiquei me perguntando como é que ela conseguira entrar em Hogwarts... – Ele se sentou na beirada da cama ao lado da dela – A senhorita tem algo a me dizer?
− Eu... – ela tentou pensar em alguma resposta, mas não conseguiu encontrar algo adequado.
− É incrível do que a sala precisa é capaz, não é mesmo?
− O senhor sabe? – indagou surpresa.
− Tenho minhas teorias. O aluno que a encontrou disse que você estava caída no corredor com alguns livros espalhados no chão. Não fiquei surpreso quando vi o nome gravado em suas capas.
Amy o encarou confusa.
−Quando lhe vi, senhorita, minhas lembranças correram rapidamente a uma bruxa que conheci. Você possui o rosto extremamente parecido com o dela, apesar suas características serem inegavelmente idênticas aos do homem com quem ela casou. Estou falando de Aurora e Kader Kaniff...
