Capítulo 34 Mais um ano.

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Eliza

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Eliza. Cinco anos.

— Então e assim que se faz um ótimo curativo. — papai disse depois de colocar o band-aid na pequena ferida que eu tinha feito ao cair quando tropecei em meu quarto.

Eu suspirei um pouco enjoada e com medo da ferida voltar a sangrar novamente.

— Não gosto de sangue. — Admiti pela primeira vez me deitando na cama em que estávamos sentados.

— Não ah motivos para não gostar querida, ele corre por todo o seu corpo nesse momento. — papai tocou meu nariz com um sorrisinho.

— Eu sei, mas quando ele aparece não é por que algo está errado?

~~~*~~~

— Não se aproxime, Eliza. Eu estou sangrando. — ele falou quase sem forças e imediatamente meus pés pararam de funcionar.

— Procure...

— A ajuda já está vindo, Chris.. — eu parei de falar quando ele não conseguiu mais se manter em pé e caiu.

— Chris! —Gritei sentindo um forte aperto em meu peito.

Sangue...

Não tenha medo, Eliza. É só sangue.

Eu fechei os olhos tentando me controlar e encontrar coragem para me aproximar... Seja forte, seja forte... Ele precisava se você, você precisa ajudar. Eu abrir os olhos obrigando meus pés a se moverem e sentido minha cabeça girar a medida que me aproximava mais da poça de sangue que Christophe estava. Tive que exigir tudo de mim para me ajoelhar ao seu lado, rasgar um pedaço do meus vestido para conseguir estancar o sangue que vinha do seu braço, o corte era profundo e parecia ter atingido uma veia...

Tinha sangue por toda parte, por toda parte...

Não... Meneei com a cabeça tentando não pensar no sangue, só continuar... Por favor não morra. Sussurrei tentando fazer um nó em volta do seu braço.

— Não me deixe, por favor não morra... — supliquei tentando conter as lagrimas. — Alguém nos ajude! — gritei tendo a voz abafada por mais um trovão. — Por favor... — chorei segurando o braço de Chris com mais força...

— Eliza! — ouvi uma voz conhecida bradando no escuro.

— Henrique. — respondi aliviada quando vi que ele se aproximava com os guardas.

— Rápido, levem ele para o carro, precisamos de um médico. — Henrique ordenou enquanto os guardas pegavam Christophe e mais outros se aproximavam. — Eliza... Eliza. — Henrique chamou ao longe, mas eu não conseguia responder, não enquanto via o corpo de Chris ser carregado por eles... — Eliza, minha prima por favor você precisa ser forte...

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