Capítulo 55 Dia triste.

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Eliza e Chris

Nos próximos dias tio Roldes e tia Evilyn voltaram para Aksun, Karina e as crianças também

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Nos próximos dias tio Roldes e tia Evilyn voltaram para Aksun, Karina e as crianças também. Todos estavam tão inconformados, mas respeitaram minha decisão e ao contrário de Henrique não decidiram se afastar.

— Você sabe... — Tia Evilyn disse alguns dias depois quando nos encontramos em uma tarde — ele tem você como uma irmã, é muito doloroso, talvez mais do que ele possa suportar.

Eu sabia e por isso não o culpava por não está ao meu lado.

— Foi doloso assim para a senhora quando papai decidiu partir? — Perguntei lembrando daquele dia horroroso.

— Sim, eu teria feito de tudo para tentá-lo impedir se estivesse ao meu alcance... Mas no final ele já tinha tomado sua própria decisão.

Soltei um suspiro.

— Sonho com ele as vezes tia, e nos meus sonhos ele sempre está bem, feliz...

Pensando bem eu nunca, nem mesmo uma vez o tinha visto feliz, na época eu achava que era pelo fato de ser rei que seu rosto sempre ou quase sempre estava sério, triste, mas agora pensando bem era por que de fato ele não era feliz...

Com Christophe as coisas tinham sido ainda mais difíceis. Ele se afastou por dias, as vezes estávamos no mesmo cômodo, mas sua mente parecia sempre está longe, divagando, seus olhos geralmente estavam vermelhos, e seu rosto triste e sem vida. Foi só depois de algumas semanas que eu estava sentada na cama e ele estava do outro lado do quarto revisando alguns papeis que uma das meninas chutou de formar vigorosa me assustando no processo e chamando a atenção de Chris que voltou o olhar para mim espantado.

— O que foi? Está sentindo alguma coisa? — Perguntou correndo para o meu lado.

— Não, uma delas só chutou. — Disse com um sorriso massageando a barriga.

Eu podia sentir a incompreensão no meu rosto.

— As meninas estão chutando? — Ele exclamou meio abobado pousando a mão de forma involuntária na minha barriga. Elas pareceram notar o toque pois começaram a se mexer inquietas.

Chris me olhou dentro dos olhos com um olhar sincero, intenso.

— Me desculpe por ter me afastado.

Eu congelei, meus músculos se travaram com o impacto.

— Tem sido um tormento ficar longe de você, eu só quero aproveitar o momento que ainda temos como uma família.

Eu esperei, ainda congelada.

— De agora em diante estarei aqui, pelas três. Eu amo vocês Eliza. — Sua mão passou para meu rosto — e sempre vou te amar.

— Eu sei. — Disse o abraçando.

O que tornava tudo ainda mais doloso. Ele continuaria me amando mesmo depois que eu partisse.

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