Ratinho

59 7 0
                                    

          Um carro andava com uma velocidade calma e constante pela estrada não muito movimentada. Dentro do veículo havia um belo e feliz casal. Suas famílias não aprovavam seu casamento, então eram apenas os dois contra o mundo. Porém eles haviam um casal de amigos, que os amavam e os ajudavam sempre.

          Os Wood eram um casal de betas fofos, Gabriel Wood é um norte-americano com um lindo cabelo castanho-claro, olhos verdes claros, pele parda, porte alto, com bastante massa corporal, porém não é gordo, seu rosto tem o formato retangular, nariz grande (para frente), lábios finos e com as maçãs do rosto não muito destacadas. Já Aiko Wood é uma típica mulher japonesa. Cabelos longos e pretos, com uma franja reta que tapava as sobrancelhas, pele amarela (como a maioria dos japoneses), olhos negros como carvão e puxados e quase fechados, rosto arredondado, grandes orelhas para frente, seios bem pequenos e corpo magro. Mesmo ambos sendo inférteis, estavam extremamente contentes com os amigos.

          Jackson e Viollet Nemwen estavam indo visitar os amigos em Fall River - Massachusetts, que ficava a mais ou menos duas horas e cinco minutos de Hartford - Connecticut. Jackson era um ômega possuía cabelos curtos e escuros como carvão, pele branca, olhos puxados (já que seus avós eram coreanos) com as íris negras como piche, um e oitenta e cinco de altura, magro com uma pequenina barriga saliente, braços e pernas com músculos em desenvolvimento devido ao seu treinamento físico para emagrecer. Viollet é uma alpha com longos cabelos cor de fogo e lisos, sua família vem de um clã escocês: os Graham. Lindas íris verde-esmeralda, um e cinquenta metros de altura. Há oito meses ela possuía a gordura fofa de criança e uma cintura fina, mas agora ela possuía uma gigantesca barriga de grávida.

           A tarde está incrivelmente linda e quente. Jackson sorria ao ouvir a doce voz da esposa em perfeita harmonia e sincronia com a melodia da música que saia dos alto-falantes do carro. Viollet acariciava a barriga com amor e carinho, ansiosa para ter seu filho nos braços. O sinal da sinaleira abriu para que eles passassem pelo cruzamento de duas estradas, o carro avançou com calma, Jackson sempre preocupado para não deixar sua esposa desconfortável. Eles nem chegaram ao final do cruzamento e um caminhão repleto de troncos de árvores avançava em alta velocidade no sinal vermelho, indo direto na direção do pequenino carro dos Nemwen.

          O freio do caminhão estava com defeito e o acelerador emperrou para baixo, o motorista estava tão concentrado em desemperrar o acelerador que nem se lembrara do freio de mão, ou vira que se aproximava do pequenino carro. A velocidade do caminhão era tanta que Jackson não teve tempo para raciocinar, não teve tempo para tirá-los da morte certeira. O para-choque do caminhão chocou-se diretamente com o lado do motorista do pequeno carro, Jackson não teve tempo de fazer nada, além de morrer na hora do impacto. O carro da família Nemwen capotou várias e várias vezes. Viollet não tivera a mesma "sorte" que o marido. Mesmo que o airbag tenha se ativado e a salvado da morte instantânea, a mulher sofrera com inúmeros ferimentos graves, sem contar com a bolsa estourada pelo impacto e a deixando inconsciente, porém viva.

           Ao jogar o carro longe, vulgo com o impacto da batida, o motorista do caminhão, por impulso, fez o movimento tardio para desviar. O gigantesco veículo virou para a esquerda, porém a carreta não acompanhou o caminhão em si, fazendo-o tombar para o lado. Os inúmeros troncos de árvore se soltaram e saíram rolando estrada a fora.

          Os destroços, mesmo que poucos, do caminhão se concentraram apenas nas pernas do motorista, as rasgando profundamente, fazendo muito sangue ser jorrado fora, já que suas artérias das pernas foram estraçalhadas, não há salvação para o pobre homem. O som dos freios dos veículos que viam atrás cortou o ar. A tarde quente e aconchegante fora arruinada. As pessoas saíram desesperadas de dentro de seus automóveis, se aproximaram do acidente, apavorados. Um homem pegou o celular rapidamente, discou os três números com os dedos trêmulos, suas palavras saíam aos tropeços. Outro homem chamou a polícia, enquanto o primeiro chamava a emergência, e um terceiro chamou os bombeiros.

Dear Tokyo - ABANDONADAOnde histórias criam vida. Descubra agora