Festival Fukuoka

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          Na manhã de segunda-feira, Haru acordou feliz. Fez as higienes matinais, vestiu-se, pegou sua mochila e foi tomar café da manhã em um dos restaurantes do campus da universidade. Freya teria alta do hospital à tarde, e o ômega estava muito ansioso para conta-lo sobre o dia anterior.

- E ae!? – Ken chegou correndo e batendo as mãos na mesa, assustando o ruivo, que soltou um dos seus famigerados gritinhos. – Você falou? Se pegaram? Transaram? Tá grávido? Quando é o casamento? Ele te marcou?

- Cruzes. Não sou desesperado por macho. – soltou uma risada nasalada ao ver o moreno sorrir.

- Mas me conta logo! – sentou-se na frente do ruivo e roubou o suco do mesmo.

- Eu falei pra ele. – corou.

- E ele!?

- Ele ficou paralisado no início. Acho que deu tela azul no cérebro dele. – riram. – Mas depois ele ficou muito feliz.

- E depois?

- Sabe os gatinhos que eu te mostrei?

- Sei.

- A dona do café nos deu eles porque, sem a nossa presença eles ficavam deprimidos. E como os dormitórios não permitem animais, o Akira ficou com o Kuro e o Iro.

- Ah! Que boy!

- Então nós fomos numa pet comprar umas coisinhas para eles, e depois fomos para casa dele.

- Vocês transaram!?

- Acalma o fogo nessa raba, por favor. – sorriu ao ver o amigo revirar os olhos. – Primeiro: não. Nós não transamos.

- Tô devendo 300,00 won pro Freya. – murmurou chateado.

- Vocês apostaram que eu iria dar quando me declarasse!? – perguntou incrédulo.

- Mas é claro! – riram. – Mas continua a história.

- Segundo: ele não mora numa "casa". Ele mora numa fucking mansão muito luxuosa.

- Você sabe escolher uma vítima, hein? Safado.

- Ta, ta. Ficamos brincando com os gatos, depois a gente se beijou, ele me mostrou os cachorros dele. Que são maravilhosos, por sinal, e por fim ele me trouxe pro dormitório.

- Ow! Para ae! Vocês se beijaram!? E como foi?

- Hã... Normal. Como um beijo deve ser.

- Ah! Tu é muito sem graça. Eu preciso de detalhes, fofa.

- Foi... – suas bochechas coraram violentamente. – B-bom... F-foi calmo e-e apaixonado. – escondeu seu rosto com as mãos.

- Tu tá te sacanagem com a minha cara. Né Você se declarou pela primeira vez, ele pela milionésima vez e vocês NÃO treparam!? Eu vou dar na tua cara, senhor Wood.

- Você me vê como uma puta. – riu.

- Não. É que vocês são destinados! Eu tenho certeza disso! Aposto a minha vida!

- Não tem como sabermos.

- Só quando ele te marcar.

- Se ele me marcar. – essa hipótese deixou o coração de Haru triste. Não sabia o motivo pelo qual desejava ser marcado pelo alpha.

- Mas então... Qual o upgrade da relação?

- Estamos... Ficando...? – soou mais como uma dúvida quanto uma afirmação.

- Ain. Bicha safada. Pelo menos teve beijo. – ficaram conversando por mais alguns minutos até que Haru teve que ir para a aula e sentou-se ao lado de Tomoko.

Dear Tokyo - ABANDONADAOnde histórias criam vida. Descubra agora