Dear Tokyo - ABANDONADA

Bunny and Fox

Oi pessoal. O capítulo vai ser grande para compensar a demora. Estou fazendo dois cursos de graduação e ainda trabalho. Então tá um pouco complicado.

Eu ainda não corrigi o capítulo, farei isso amanhã.

Então eu espero que vocês gostem.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

          Aparentemente, o universo absorveu a felicidade de Haru e Akira e externou ela. Pois, na manhã seguinte, o sol estava radiante como nunca, o céu estava tão azul quanto as águas cristalinas na República das Maldivas; as poucas nuvens que se movimentavam lentamente estavam branquinhas e fofas; os passarinhos cantavam animadamente nos jardins da mansão; o vento arrancava as pétalas das flores de cerejeira que rodeavam a propriedade e as fazia dançar no ar como se estivessem em uma dança romântica; o silêncio promovido pela distância da cidade tornava o ambiente aconchegante e pacífico. Os raios solares adentravam a suíte principal sutilmente através das cortinas, uma delas não estava muito bem fechada, então uma área do quarto estava sendo presenteada com o calor confortável que o sol lhe proporcionava. O que era presenteado com este presente cósmico eram as duas pessoas deitadas na cama macia e confortável. Akira estava virado de barriga para cima enquanto abraçava o ômega; este estava de lado com a cabeça apoiada no peitoral do alpha, escutando os seus batimentos cardíacos como uma deliciosa música de ninar; suas pernas estavam entrelaçadas abaixo dos lençóis; Haru manteve uma mão em cima do peito do alpha, e este entrelaçou os seus dedos nos do outro; os raios solares refletiam-se nas joias prateadas, e as mesmas brilhavam como se fossem estrelas.

           Akira começou a acordar lentamente. Estava tão bom. O sol aquecendo os seus corpos, poder sentir a presença do ruivo ao seu lado, tê-lo nos seus braços, sentir suas mãos unidas, lembrar do dia anterior e o quão belo ele foi, poder sentir o perfume fracamente presente no ar, saber que ele o amava. Um sorriso abriu-se nos seus lábios enquanto os seus olhos se abriam lentamente por causa da claridade. Ao olhar para baixo, o alpha teve a melhor visão do mundo. Neste instante ele soube que queria acordar todos os dias com essa imagem divina de ver o menor adormecido nos seus braços. O sol fazia os seus cabeços ruivos terem um tom mais vivo e brilhante do que o normal, a sua pele clarinha cheia de sardas parecia uma miragem de tão perfeita que estava, seu rosto ficava ainda mais lido enquanto dormia, ainda mais com uma bochecha amassada e fazendo os seus lábios ficarem semiabertos. Então sua atenção foi atraída para um brilho ofuscante, suas mãos unidas com as alianças brilhando. Uma felicidade imensa tomou todo o seu ser, seu sorriso se alargou, lentamente ele trouxe a mão do ruivo até os seus lábios e depositou um beijo delicado sobre a aliança.

          Haru sentiu sua mão ser puxada e um beijo depositado em seus dedos. Sua audição era inundada pelos batimentos cardíacos acelerados vindo do peito de Akira. Seus olhos começaram a se abrir com dificuldade por causa da luminosidade do quarto. Com a mão livre ele esfregou um dos seus olhos para ajudar a despertar e levantou a cabeça para poder olhar o moreno.

- Bom dia, anjo. – a voz rouca de sono do alpha fez o coração do outro falhar uma batida enquanto o seu corpo estremecia de felicidade.

- Bom dia. – finalmente Haru conseguiu abrir os olhos, e Akira teve a certeza de que estava completamente enfeitiçado por aquelas esmeraldas que estavam mais cintilantes por causa do sol. Pela visão do ômega, eles estava encantando com a beleza do parceiro. O seu sorriso apaixonado e os seus olhos brilhando ao olharem para si. Haru sabia, sabia que nunca iria se arrepender de ter escutado o seu coração. Já estava explodindo de felicidade apenas por acordar ao lado do moreno. Ele queria isso para o resto da sua vida. Não conseguiria mais viver sem ele ao seu lado. E ver os seus dedos entrelaçados e com as alianças brilhando era tão satisfatório. O seu ômega interior estava infinitamente feliz. Estava apaixonado e os seus sentimentos eram correspondidos na mesma intensidade. Sabia que nunca sentiria algo tão intenso por outra pessoa nunca mais.