O quê você faria se uma pessoa lê-se o seu futuro em suas mãos? Esse é o caso de Clara, mesmo não acreditando nessas coisas, ela lê o seu futuro em suas mãos. Mas a indecisão vem... se tudo o que ela sabe poderá sim ou não acontecer?
O que o futuro...
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"Clara Carvalho narrando."
❤
Eu e minha familia estávamos todos reunidos no primeiro domingo do ano, eu amo essas reuniões familiares, é um bom tempo que todos tiramos para nós mesmos.
Estava na cozinha ajudando minha mãe a terminar de fazer o café da tarde, enquanto meu pai e meu tio estão sentados à mesa conversando.
Clara: - Hum! mãe seu bolo parece está maravilhoso. - Falo, observando minha mãe tirar o bolo do forno.
Grazielle: - Isso quer dizer, que tenho mãos de fadas. - Minha mãe fala, e começa a fazer cócegas em mim.
Clara: - Sim, dona Grazielle! Você sempre teve, tanto que já aprendi muitas receitas com você, mãe.
Minha mãe é maravilhosa na cozinha. Ela sabe fazer de tudo, e que me ensinou a cozinhar, porque sempre me interessei.
Me lembro que a primeira receita que aprendi com minha mãe, foi meu doce preferido, pudim.
Olho em volta da cozinha. Vejo que estão faltando duas pessoas, que quando estão juntas aprontam mais que tudo.
Clara: - Opa, opa! - Falo olhando tudo em volta, olho para meu pai e meu tio.
Clara: - Está faltando duas pessoas, aqui! Cadê a tia Márcia, e a Camila?
Carlos: - Ué filha, a sua tia está no andar de cima, fazendo as bruxarias dela com a Camila.
Eu e minha mãe tentamos segurar a risada. Mas, não conseguimos e acabamos rindo junto com meu pai.
Pedro: - Essa foi boa Marcelo. - Meu tio fala rindo para o meu pai.
Minha tia Márcia é espirita, então meu pai achava tudo bruxaria. E meu tio que é marido da minha tia, também concordava.
A religião da minha tia, não tem nada a ver com bruxaria. Espiritismo é uma religião com pitadas de filosofia e ocultismo, eles acreditam na reencarnação que são em vidas passadas, diferente da gente que não acreditamos.
Grazielle: - Deixa a Márcia descer. Para você ver, se ela não já prepara o seu divórcio, Pedro.
Pedro: - Que nada, eu e Márcia nós amamos muito, minha cunhada. - Minha tia e meu tio fazem um casal de doidinhos, que eu amo.
Eu me lembro de uma vez que eu queria tanto andar à cavalo, quando era pequena. Mas, minha mãe ficou com medo que eu caisse, então os meus tios me levaram escondido, e aquele dia, eu fiquei muito feliz.
Clara: - Enquanto vocês ficam aí rindo, vou ver o que as duas estão aprontando.
Carlos: - Isso filha, vai lá e depois fala para a gente, qual a bruxaria da vez. - Ele fala rindo, e toma um gole da sua xícara de café.
