"E às vezes são as escolhas erradas que te levam ao rumo certo."
Você foi a minha melhor escolha? Será verdade?
Chegou a vez das nossas crianças terem seus finais felizes.
Livro independente.
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Toco a campanhia da casa dos meus pais, duas semanas depois do ocorrido. Eu amo meus pais, principalmente minha mãe, eu sempre dizia que queria ser uma mistura dos dois, a mulher determinada como a minha mãe, decidida e calma como o meu pai. Mas nada na vida sai como planejado. Eu sou a exótica da familia, sempre quieta e observadora, uma pessoa inteligente mas sem coragem para retrucar ou da minha opinião no meio de estranhos, pelo o menos eu era assim.
Recebi ligações de todos da minha familia, reclamações por meio de mensagens dos meus irmãos, bem quase, o Ruan foi no meu apartamento e me passou um sermão de uma hora, ele é o mais desocupado da família embora trabalhe com meus pais, tenho certeza também que se minha irmã tivesse mais tempo livre tinham ido juntos.
Também recebi sermão do meu namorado, todos os dias, tenho certeza se eu não fosse uma pessoa paciente o teria mandado a merda. Mas está apaixonada é uma droga! Uma que estou viciada.
O Athur tem se mostrado um grande homem, um carinhoso, paciente e impaciente, responsável e homem de familiar. Mas ele anda sumido essa semana, segundo ele está trabalhando em um novo projeto que vai beneficiar nos dois, e eu acredito. Pelo simples fato de seus olhos brilharem como um garoto com seus brinquedos, a emoção e animação nele, não pode ser mentira. A menos é claro que eu seja uma iludida, o que eu tenho certeza que não sou.
A porta se abre e minha mãe sorrir, seus olhos verdes brilham com a emoção de me ver. Me puxando para um abraço forte e firme, um abraço que transmitir tanto amor e conforto, meu lar. Quando me solta, ela me olhar antes de disparar.
— Já estava quase indo a sua casa e lhe da a surra que não levou quando criança, quem já se viu ficar sem falar com seu pai duas semanas, sabendo Exatamente como ele é com as filhas — diz brava cruzando os braços e eu sorriu, essa é a dona Cristina que eu conheço.
— Eu precisava de tempo para pensar mamãe, não sou tão resolvida como a senhora — murmuro com os olhos nela.
— Sei que é, sempre foi firme sobre oque queria, tudo bem que seu jeito quieto nos preocupava, mas eu sabia que assim como seus irmãos, tinha uma parte de você que era como eles só não sabia como sair da fachada de filha perfeita.
— Não sou perfeita. Mas se eu não tentasse, quem eu seria? No meio do Ruan, filho mulherengo e inteligente que tinha como objetivo ocupar o lugar do papai na empresa e a Emanuelle filha rebelde mas com um futuro brilhante? Eu seria apenas a garota com sonhos impossíveis aos olhos de vocês, então eu sempre tentei ser algo mais.
— Você não precisava ter se esforçado tanto, sempre te vi como a minha garotinha frágil que eu tinha que proteger, e meio que extrapolei os limites e quando percebi ja era tarde demais — diz meu pai surgindo na sala, seu rosto cansado mostrar que andou preocupado comigo e sinto uma pontada de culpa, mesmo sabendo que eu precisava daquele tempo, não gosto de deixar ninguém preocupado comigo.
