Capítulo 18 - Cansado

117 9 0
                                    

Eu rolo na cama e percebo que eu ainda estou no apartamento de Simón e que ele, obviamente, colocou-me na cama depois que eu adormeci no chuveiro.


Pela luz fraca do luar que se esgueira por entre as cortinas, eu posso ver seu lindo rosto inclinado para mim enquanto ele dorme. Isso pode ser assustador, mas eu estou, provavelmente, ainda meio bêbada, então eu me sustento no meu cotovelo e apenas o observo por um tempo. Não há nada melhor do que ver alguém sem qualquer pretensão, sem qualquer máscara ou parede.

Não há linhas de expressão, nem estresse. Seu rosto parece impecável, muito parecido com a maneira como ele estava na primeira noite que eu o vi no trem. Ele estava muito sexy, o sonho molhado de cada menina (sim, eles podem e realmente acontecem!).

Eu não posso resistir a tocá-lo, então eu o toco.

Eu passo a minha mão em seu queixo, apreciando a aspereza da sua barba por fazer contra a minha pele. Meu corpo se aquece enquanto eu imagino outros lugares onde eu iria amar esfregar seu rosto áspero.

A onda de desejo corre através de mim, minha respiração aumenta quando minha mão deriva pelo pescoço em seu peito, que sobe e desce ritmicamente enquanto ele dorme. Eu roço minhas unhas no pequeno punhado de cabelo que ele tem no peito, enquanto ele geme baixinho em resposta.

Sentando-me de joelhos, eu me inclino para a frente e passo a minha língua ao redor de seu mamilo, sugando suavemente enquanto ele endurece na minha boca. Fazendo o mesmo no outro lado, meus seios pesados se arrastam em seu peito antes de eu sentir suas mãos colocando-se entre nós.

Eu olho para baixo e vejo dois olhos sonolentos olhando para mim.

— Vem cá, linda — ele sussurra, sua voz rouca de sono e necessidade.

Eu me movo de modo que fico deitada em cima dele, o seu comprimento endurecido pressionando em meu estômago, enquanto eu esfrego suavemente meu quadril contra o dele. E quando eu inclino a cabeça para baixo, e os nossos lábios finalmente se encontram, eu me entrego completamente. Sabendo que ele está acordado agora, tudo o que eu quero que ele sinta é o quanto eu preciso dele, o quanto eu quero isso. Eu quero usar o meu corpo para dizer as palavras que eu sinto, mas ainda não posso dizer.

Acariciando a minha língua contra a dele, eu descanso meus cotovelos em ambos os lados de sua cabeça, arrastando os dedos pelo cabelo, puxando-o para perto de mim enquanto nossos lábios continuam a provar um ao outro, incapazes de ter o suficiente um do outro.

Eu me afasto e olho para ele, arqueando as costas, enquanto ele passa suas mãos pelo meu corpo e coloca-as em meu rosto. — Você está se sentindo melhor? — ele pergunta asperamente, sua voz cheia de desejo.

— Sim, e eu quero isso. Eu realmente quero isso — eu murmuro contra seu queixo enquanto eu beijo o seu pescoço. Eu o ouço gemer quando deslizo meu corpo contra o dele, arrastando minha língua ao longo de seus músculos abdominais, em torno de seu umbigo e abaixo da sua trilha feliz para o seu pau duro como pedra que está esperando por mim, me chamando. Eu continuo meu ataque, lambendo toda a sua extensão para baixo e para cima novamente antes de passar meus dentes levemente contra a cabeça e puxá-lo em minha boca quente. Eu sinto seu corpo estremecer quando eu o levo profundamente, balançando a cabeça para cima e para baixo, levando-o mais profundamente a cada movimento.

— Deus, baby, isso é bom pra caralho — ele sibila entre gemidos e palavras de encorajamento. Ele conecta os braços nos meus e me puxa contra ele, beijando a minha boca com uma fome desesperada. É como se ele não se cansasse de mim.

— Eu preciso estar dentro de você, linda. Eu preciso sentir você.

— Sim — eu gemo quando ele me levanta, sugando meu mamilo duramente em sua boca e lambendo-o.

Sex on the Beach - Simbar  Onde histórias criam vida. Descubra agora