Capítulo 30 - Principeempeledelobo

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Emilia


— Emiliaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! — Ámbar me chama do quarto dela, onde está confortavelmente com Simón durante as últimas horas, e sim, eu deveria ter saído ou algo do tipo. Em vez disso, aumentei o volume do filme que eu estava assistindo para bloquear as risadinhas e gemidos.

— O quê? — respondo, sem me incomodar em me mover do lugar bom e confortável no sofá.

— Você pode vir aqui um minuto?

— Claro, mas é melhor que vocês estejam decentes. Eu não preciso ver a arma de engravidar do Simón novamente.

Sim, você ouviu direito. Eu tive a mais embaraçosa e infortuna honra de chegar ao apartamento, depois de um sábado cheio, e encontrar Ámbar espalhada na mesa de centro com o Superman ajoelhado, dando total atenção a ela. Não foi um dos melhores momentos deles e nunca mais olhei para a mesa de centro da mesma forma.

Escuto os dois rindo.

— Não minta, Emilia, você gostou — Simón fala. Balanço a cabeça e rio.

— Cara, você é o pai do bebê da minha melhor amiga. Não era de se esperar que eu visse suas coisas.

— Justo. Mas, para sua informação, você está a salvo de qualquer atentado ao pudor — ele fala.

— Tudo bem, então. Lá vou eu! — Levanto do sofá, soltando a almofada, e sigo em direção ao quarto de Ámbar para encontrá-los semivestidos, mas cobertos; entretanto,não existe amenor possibilidade de que a "diversão" não estivesse acontecendo aqui, ainda mais se os cabelos bagunçados e as bochechas rosadas de Ámbar significassem alguma coisa.

— Deus, vocês são iguais a coelhos! — digo rindo, mas, na verdade, queria dizer:estou verde de inveja. Tudo o que eu tenho são sonhos sensuais com um cara inatingível.

Simón abre seu enorme sorriso de satisfação.

— Não é culpa minha se ela não consegue manter as mãos longe de mim.

— Ah, para com isso. São esses hormônios loucos da gravidez.

— Não é o que você diz quando eu me enterro...

— E vocês me chamaram para... — digo tentando parar aquela conversa sobre sexo.

— Ah, sim! — Ámbar diz, sentando-se e cruzando as pernas sobre os lençóis bagunçados, dando a Simón um olhar não muito impressionado, e deixando em evidência sua pequena barriga de grávida por debaixo da blusa. — Os pais de Simón querem nos encontrar para um almoço amanhã e preciso que você vá com a gente.

— Ámbar, não. Lá não é o meu lugar.

— Pode parar. Desde quando não é o seu lugar estar lá para apoiar sua melhor amiga? E eu preciso de você lá, como uma distração. — Ela me lança aquele olhar de cachorro perdido e bate os cílios em minha direção.

Olho para Simón, que está sorrindo para nossa interação, mas, quando vê meu olhar, levanta as mãos em um sinal de falsa rendição.

— Se é comigo que você está preocupada, Emilia, eu adoraria que você viesse. E, se isso significa que a Ámbar vai se acalmar e reduzir as chances de dar um chilique e ficar trancada no banheiro, eu realmente apoio — Simón fala e dá um sorriso para Ámbar.

Ela dá de ombros e olha para mim.

— Ele está certo, e você sabe, né?

Eu rio. Ele está totalmente certo. Isso só mostra o quão perfeito Simón é para Ámbar.

Sex on the Beach - Simbar  Onde histórias criam vida. Descubra agora