Capítulo 32 - Conhecendo os pais do Simon

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Emilia


A manhã inteira, a preocupação de Ámbar era sobre o que vestir. Tive que refazer cabelo dela três vezes porque, na primeira, ela achou que estava se esforçando muito, depois, achou que estava muito casual. Depois de eu finalmente acalmá-la e encher seu cabelo rebelde de produto para baixá-lo, Simón interveio e a assegurou de que ela estava linda e que estava se preocupando à toa.

— Como foi seu encontro ontem à noite? — ela pergunta, no meio de uma crise de guarda-roupa.

— Ótimo — respondo alegremente. — Mas hoje é o seu dia. Conhecer os futuros avós e, possivelmente, sogros, então, vamos falar disso depois. — Com toda honestidade, não tenho a mínima intenção de falar sobre o sórdido do Ramiro outra vez.

— O quê? O que te fez falar isso? Você acha que ele vai me pedir em casamento? Quer dizer, nós acabamos de voltar, e, sim, nós nos amamos, e eu não quero outro pau ou homem nunca mais, mas,sério, Emilia. Eu, casada?Cerca de madeira branca, descalça e grávida na cozinha? — Ela estava sem ar e pirando mais do que nunca.

Eu, algum dia, vou aprender a não tocar nesse assunto?

— Ámbar, respire! Não sabemos o que o futuro nos guarda. Você só tem que viver um dia de cada vez e ir com o fluxo. Não aprendeu nada nos últimos seis meses?

— Ok. Sim, você está certa. Está bem, eu consigo fazer isso. Posso conhecer os pais do meu supermen e amor da minha vida, certo?

— Certo. Agora, vista-se, e estaremos prontos para ir.

— Obrigada por ir com a gente hoje, Emilia. Eu sei que é mais do que um dever de amiga, ou algo assim. — Ela funga, e eu sei que os hormônios da gravidez estão a todo vapor.

— Qualquer coisa por você, Ámbar. Sempre.

— Eu não consigo fazer isso, realmente não consigo. Vire o carro, Simón. Nós voltamos para casa, e vou te dar o melhor boquete do mundo. Eu prometo. Mostrarei ao seu pau o quanto eu te amo, se você me levar de volta agora. Ámbar está esfregando os punhos no lindo e totalmente adorável vestido de maternidade que ela decidiu usar. Mas, como se pode perceber, ela está um pouco nervosa. E se está implorando, a coisa deve ser ruim.

— Linda, eles já te adoram — Simón fala, olhando para mim no banco de trás e piscando antes de voltar-se para o banco do passageiro e esfregar as coxas de Ámbar. — Respire, Ámbar, vai dar tudo certo. Eu amo você, e é isso que importa para eles. Parando num cruzamento, ele se inclina e coloca a mão em sua bochecha, encostando suavemente seus lábios nos dela. É um daqueles momentos de parar o trânsito que todas as mulheres sonham.

— Obrigada, Superman — ela sussurra.

Eu quero esse tipo de devoção. Ele é tão bom para ela... merda, eles são bons um para o outro. Eles são como as peças perfeitas do quebra-cabeça um do outro. Ámbar tem seu pequeno ataque e Simón nem sequer pestaneja. Ele os administra, escuta e a acalma. Entre nós dois, não existe um ataque da Ámbar que não damos conta. Embora ela nunca tenha me oferecido sexo oral para se livrar de algo.

Nós já nos beijamos uma vez, mas foi num desafio em um bar, já tarde da noite quando muitoálcool tinha sido consumido. Foi legal, um pouco desleixado, dado o fato de estarmos muito bêbadas, mas, mesmo assim, garotas não são a minha praia.

Tem tanto tempo que fui beijada. E, ah, como eu gosto de beijar. Eu poderia fazer isso por horas como uma adolescente. Existe alguma coisa honesta sobre isso. Você não pode mentir num beijo. Você não pode imitar fome e paixão. Com um beijo sincero, você pode saber tudo o que a outra pessoa sente por você. Minha regra dos três encontros vale para sexo, mas, definitivamente,não parabeijos, mas me sintotão felizpor não ter beijado Roger ou o sórdido do Ramiro. Você pode imaginar o quão pior eu ficaria se os tivesse beijado?

Sex on the Beach - Simbar  Onde histórias criam vida. Descubra agora